Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/96720
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.author | Cardina, Miguel | - |
dc.date.accessioned | 2021-12-14T15:00:51Z | - |
dc.date.available | 2021-12-14T15:00:51Z | - |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.identifier.isbn | 978-989-8970-40-4 | pt |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10316/96720 | - |
dc.description.abstract | Num estudo sobre a resistência brasileira à ditadura, Luci Gati Pietrocolla utilizou o conceito de «viver entre parênteses» para agrupar três situações paradigmáticas: a clandestinidade, o exílio e a prisão1. Marcadas em doses diferentes pelo medo, pela nostalgia e pela esperança, estas experiências tanto provocavam um elevado grau de constrangimento físico e psicológico como se podiam constituir em eixos nucleares na edificação da identidade política. Dando lugar a um confinamento forçado e vigiado, a prisão seria à primeira vista a situação em que a interrupção ou abrandamento drástico da militância se tornaria mais evidente. Tomando como ponto de observação a cadeia do Forte de Peniche nos anos finais do Estado Novo, este capítulo mostra ao invés como o «viver entre parênteses» no cárcere era atravessado por uma tensão entre as dinâmicas coercivas determinadas pelas estruturas repressivas, por um lado, e as diferentes estratégias de resistência levadas a cabo pelos presos políticos, por outro. O confronto com a regulamentação e com as práticas da instituição carcerária constituiu-se como um elemento fundamental na (re)construção da subjetividade política. Este posicionamento diante dos códigos de conduta em vigor e diante das figuras de autoridade na prisão cruzou-se com clivagens ideológicas que, transportadas para o interior da cadeia, resultaram na operacionalização de distintas culturas de reivindicação e formas de vivenciar o quotidiano no cárcere. | pt |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Universidade do Porto/CITCEM | pt |
dc.rights | openAccess | pt |
dc.title | Repressão e subjetividade política no Estado Novo : a cadeia de Peniche | pt |
dc.type | bookPart | pt |
degois.publication.firstPage | 175 | pt |
degois.publication.lastPage | 190 | pt |
degois.publication.location | Porto | pt |
degois.publication.title | Não nos deixemos petrificar : reflexões no centenário do nascimento de Victor de Sá | pt |
dc.relation.publisherversion | https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/18706.pdf | pt |
dc.peerreviewed | yes | pt |
dc.date.embargo | 2021-01-01 | * |
uc.date.periodoEmbargo | 0 | pt |
item.openairetype | bookPart | - |
item.fulltext | Com Texto completo | - |
item.languageiso639-1 | pt | - |
item.grantfulltext | open | - |
item.cerifentitytype | Publications | - |
item.openairecristype | http://purl.org/coar/resource_type/c_18cf | - |
crisitem.author.researchunit | CES – Centre for Social Studies | - |
crisitem.author.parentresearchunit | University of Coimbra | - |
crisitem.author.orcid | 0000-0001-5428-457X | - |
Appears in Collections: | I&D CES - Livros e Capítulos de Livros |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Repressao e subjetividade politica.pdf | 149.36 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.