How Evolutionary Variables Influence Coping With Marital Conflict: A Research On Women From The Community

Abstract

As experiências precoces de vergonha, bem como as experiências precoces de calor e segurança influenciam significativamente o desenvolvimento ao longo da vida. Enquanto que as últimas podem ser protetoras, a vergonha, incluindo estratégias maladaptativas de coping com vergonha (Attack Self, Withdrawal, Avoidance e Attack Other), estão relacionadas com outcomes negativos. Recorrendo a uma amostra, da população geral, de mulheres de casais heterossexuais (N = 144) e a um conjunto de medidas de autorrelato, este estudo testou um modelo preditivo do impacto de variáveis evolucionárias (memórias precoces de calor e segurança e vergonha) e diádicas (ajustamento diádico, comportamento de submissão e comunicação) na explicação da adaptação psicológica, comportamental e relacional da mulher, quando na presença de conflito conjugal. O modelo explicou o impacto das memórias precoces de calor e segurança nos níveis de vergonha atuais das mulheres. Os resultados também indicaram que a vergonha estava diretamente associada ao comportamento de submissão, coping com o conflito conjugal e ajustamento diádico. Ainda, a vergonha mostrou-se como indiretamente associada, através da estratégia de coping com a vergonha Attack Self, ao comportamento de submissão. Os resultados oferecem suporte para conceptualizar os níveis de vergonha como um fator preditivo do comportamento de submissão e do coping com conflito conjugal, nas mulheres; posterior investigação; e novos programas de prevenção e intervenção.

Early experiences of shame, as well as early experiences of warmth and safeness greatly impact the individual development and adjustment throughout life. While the last ones can be protective, shame, including maladaptive shame coping strategies (Attack Self, Withdrawal, Avoidance, and Attack Other), are related with negative outcomes. Using a community sample of females from heterosexual couples (N = 144) and a set of self-report measures, this study tested a predictive model for the impact of evolutionary (early memories of warmth and safeness and shame) and dyadic variables (dyadic adjustment, submissive behavior, and communication) in the explanation of females’ psychological, behavioral, and relational adaptation, when involved in marital conflict. The model explained the impact of early memories of warmth and safeness on women’s shame levels. In addition, results indicated that shame was directly linked with submissive behavior, coping with marital conflict, and dyadic adjustment. Moreover, shame was indirectly, through the shame coping strategy Attack Self, linked with submissive behavior. Findings offer support for conceptualizing shame levels as a predictive factor of women’s submissive behavior and marital conflict coping, and for opening new pathways to further research (e.g., for the study of the marital conflict, and the early experiences impact in women’s coping with marital conflict) and to prevention and intervention program designs for IPV (which probably should address shame and shame regulation).