Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/959
Title: A Academia de Coimbra (1880-1926): Sociedade, cultura e política
Authors: Prata, Manuel Alberto Carvalho 
Keywords: História da Educação
Issue Date: 1995
Citation: PRATA, Manuel Alberto Carvalho - A Academia de Coimbra (1880-1926) : Sociedade, cultura e política. Coimbra : [s.n.], 1995. 1106 p.
Abstract: Constituída por diferentes Faculdades e Escolas, a Universidade de Coimbra, entre 1880 e 1926, foi frequentada por 47.828 estudantes. Esta juventude escolar era oriunda das mais diferentes regiões do país, mas também do espaço insular, territórios africanos e do Brasil. Uma Academia essencialmente masculina, mas que, a partir de 1891, se vê enriquecida com a entrada da primeira mulher estudante, a que, depois, outras se seguiram. Longe de constituir um corpo homogéneo, da Academia de Coimbra faziam parte não só filhos de nobres e burgueses, mas também do povo miúdo e até de analfabetos. Frequentar a Universidade era, para muitos estudantes, um caminho de promoção social. Em Coimbra, a grande maioria daqueles estudantes vivia em "repúblicas", casas particulares e pensões, numa área demarcada da cidade - a Alta -, mas que o tempo e o progresso se foram encarregando de dispersar um pouco por toda a urbe. Ser estudante de Coimbra não era apenas comungar da ciência e do ensino (por vezes contestados) que se ministravam na Universidade. Era, também, participar nos múltiplos e variados aspectos de uma vida comunitária muito especial. Porque tecido heterogéneo e contraditório, a Academia de Coimbra postula vivências diversas e múltiplos entendimentos, mas também uma evidente singularidade que se identifica naquilo que a tradição imortalizou de "mitologia coimbrã". Como realidade social, a Academia de Coimbra é portadora de concepções culturais e políticas, às quais não são estranhos mecanismos ideológicos de poder e de contra-poder. Detendo-se em pensamentos reflexivos, os estudantes, pelo menos os mais vanguardistas, tiveram sempre a intuição do espírito do tempo. Criando jornais e revistas, neles verteram uma cultura própria, mas também as suas preferências pela evolução das ideias e dos conceitos, na literatura, na arte, na ciência, na filosofia e na política.
URI: https://hdl.handle.net/10316/959
Rights: embargoedAccess
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