Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/94999
Title: Avaliação da complexidade terapêutica em doentes hipertensos
Authors: Tavares, Ana Sofia Ligeiro Lopes
Orientador: Fortuna, Ana
Keywords: Hipertensão; Anti-hipertensivos; Polimedicação; Gestão da terapia medicamentosa
Issue Date: Jun-2014
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: A hipertensão arterial (HTA) é a doença crónica mais prevalente na população idosa e afeta mais de metade dos idosos portugueses. Os idosos, além de estarem sujeitos a uma polimedicação para controlar a HTA, estão também suscetíveis à toma de outra grande diversidade de medicamentos devido às particularidades associadas ao envelhecimento. Apesar dos efeitos benéficos associados à polimedicação, esta também aumenta a complexidade terapêutica, predispondo o idoso a um maior risco de desenvolver interações medicamentosas e efeitos adversos bem como a uma maior probabilidade de não aderirem à terapêutica. A complexidade terapêutica pode ser avaliada utilizando o Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT), que tem em conta a forma farmacêutica, a frequência das doses e as instruções adicionais subjacentes à toma da medicação. Estudos epidemiológicos demonstram que doentes hipertensos têm regimes terapêuticos com elevados níveis de complexidade farmacoterapêutica. Deste modo, fazendo uso da proximidade à comunidade desenvolvida ao longo destes últimos 5 meses durante o estágio curricular em farmácia comunitária, foi avaliada a complexidade terapêutica em doentes hipertensos, utentes habituais da Farmácia São José (Coimbra). Verificou-se que o ICFT aumentou com a idade, tendo apresentado um score médio de 20,6 pontos, sendo a componente “instruções especiais” a que mais contribuiu para este valor. Valores de ICFT mais elevados correspondiam aos doentes que apresentavam a pressão arterial (PA) normal-alta ou HTA de grau 1 e 2. Assim, na população em estudo, valores mais elevados de ICFT parecem estar associados a uma HTA não controlada.
Hypertension is the most frequent chronic disease in the elderly and affects more than a half of Portuguese old people. The elderly, in addition to being exposed to polypharmacy to control hypertension, are also more sensitive to other drugs co-administered due to the alterations underlying the ageing. Despite its benefits, polypharmacy can increase medication regimen complexity, predisposing patients to higher risks of developing drug-drug interactions and adverse effects and it may also hamper the medication adherence. The medication regimen complexity can be evaluated using Medication Regimen Complexity Index (MRCI) which is based on the dosage form, dosage frequency and administration instructions. Epidemiological studies show that hypertensive patients have complex regimen medications. Thus, during the experience achieved in the community pharmacy during the last five months, the medication regimen complexity of hypertensive patients was evaluated on hypertensive patients from Farmácia São José (Coimbra). MRCI increased with age and its average was 20.6, being the “special instructions” the major contribution to that value. Higher MRCI values were founded in patients who had normal-high blood pressure or hypertension type 1 and 2. Consequently, regarding this hypertensive population, higher MRCI values seemed to be associated to uncontrolled hypertension disease.
Description: Monografia realizada no âmbito da unidade Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/94999
Rights: openAccess
Appears in Collections:FFUC- Teses de Mestrado

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