External and internal shame’s role in psychological health among people with and without chronic disease: Exploring mediating adaptive processes

Abstract

Abstract Objective: This study explores the impact of external and internal shame on the psychological health both in people with and without a chronic disease diagnosis. Specifically, we aimed to examine the roles of decentering and committed action as potential mediators of the relationship between the experience of shame in its two dimensions and psychological health. Method: The sample was composed by 230 participants without a chronic disease diagnosis and by 223 participants with chronic disease. Participants completed a set of self-report measures on an online platform. Path analysis and multigroup analysis were performed. Results: The results from path analysis showed that external and internal shame presented direct and indirect effects on psychological health (R2 = 0.56). The indirect effects of external and internal shame were mediated by decentering and committed action. The tested model explains 56% of the variance of psychological health. The results from multigroup analysis revealed that the model is invariant. However, the link between shame and decentering is invariant between the groups. Conclusions: This study shed some light on possible psychological adaptive mechanisms linking the experience of shame in its two dimensions with psychological health. Our findings underline the relevance of promoting decentering and committed action for the improvement of psychosocial functioning in people with and without chronic disease. Keywords: committed action; decentering; external shame; internal shame; psychological health

Resumo Objetivo: Este estudo teve como objetivo explorar o impacto da vergonha externa e interna na saúde psicológica, em pessoas com e sem diagnóstico de doença crónica. Especificamente, procurou-se examinar os papéis da descentração e da ação comprometida como potenciais mediadores dessa relação. Método: A amostra foi constituída por 230 participantes sem diagnóstico de doença crónica e por 223 participantes com doença crónica. Os participantes completaram um conjunto de medidas de autorresposta numa plataforma online. Foram realizadas uma análise de vias e uma análise multigrupos. Resultados: Os resultados da análise de vias mostraram que tanto a vergonha externa como a vergonha interna apresentaram efeitos diretos e indiretos na saúde psicológica (R2 = 0,56). Os efeitos indiretos foram mediados pela descentração e ação comprometida. O modelo testado explicou 56% da variância da saúde psicológica. Os resultados da análise multigrupos revelaram que o modelo é invariante. No entanto, verificou-se que a ligação entre a vergonha e a descentração é invariante entre os grupos. Conclusões: Este estudo veio clarificar o papel de possíveis mecanismos psicológicos adaptativos que ligam a experiência de vergonha, nas suas duas dimensões, à saúde psicológica. Os nossos resultados sublinham a importância da promoção da descentração e da ação comprometida para a melhoria do funcionamento psicossocial em pessoas com e sem doença crónica. Palavras-chave: ação comprometida; descentração; vergonha externa; vergonha interna; saúde psicológica