Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/927
Title: DPPIV/CD26 em Fisiopatologia Humana
Authors: Dourado, Marília de Assunção Rodrigues Ferreira 
Orientador: Proença, Anabela Mota Pinto
Rosa, Manuel Santos
Keywords: Patologia (Fisiopatologia - Patologia Geral)
Issue Date: 2001
Citation: DOURADO, Marília de Assunção Rodrigues Ferreira - DPPIV/CD26 em Fisiopatologia Humana. Coimbra : [s.n.], 2000. 244 p.
Abstract: Depois de uma breve revisão acerca do conceito de enzima, salienta-se o papel destas moléculas no controlo da homeostasia do organismo. É neste contexto que se insere o nosso interesse no estudo da enzima dipeptidil peptidase IV (DPPIV). Esta, é uma glicoproteína transmembranar, expressa numa grande variedade de células. É constituída por 766 aminoácidos que se organizam em duas subunidades cada uma com um sítio activo. É uma de exopeptidase que clivaga, com grande especificidade, dipeptídeos da terminação N de cadeias polipeptídicas onde o aminoácido prolina ocupa a penúltima posição. A actividade da DPPIV doseia-se em líquidos biológicos, como o soro e o plasma. No"4º Worksop on leukocyte differentiation antigens", a DPPIV foi identificada com o antigénio da superfície linfocitária CD26. O objectivo principal, do estudo, foi a determinação de valores de referência da actividade DPPIV (solúvel), e da expressão do CD26 (membranar) na superfície dos linfócitos T, numa população clinicamente saudável. Posteriormente determinámos os mesmos parâmetros em grupos com patologias definidas. O valor de referência da actividade DPPIV, (população normal de ambos os sexos), foi de 52,3±15,5 U/L, sem diferenças estatisticamente significativos entre os sexos. Nos diferentes grupos etários os indivíduos idosos apresentam actividade enzimática significativamente mais elevada. As condicionantes da resposta biológica, (exercício físico, stress e vacinação) não interferiram com a actividade DPPIV, à excepção da vacinação anti-VHB em que os Respondentes apresentam actividade enzimática superior aos não-Respondentes. A expressão do CD26 foi de 53,3±7,1%, não diferiu significativamente nos dois sexos. A expressão de CD8CD26 diminuiu nos idosos. Na população com patologia os resultados mais significativos foram: Cancro da mama: aumento significativo da actividade DPPIV, diminuição significativa da expressão de CD26 total de CD3CD26, de CD8CD26 e de CD3negCD26. Insuficiência Renal Crónica: (antes e depois da hemodiálise) diminuição significativa da actividade DPPIV. Diminuição (genérica) da expressão dos antigénios da superficie celular T. Os CD3negCD26 apresentaram-se significativamente aumentados. Doença de Behçet: diminuição significativa da actividade DPPIV, da expressão de CD26, de CD3CD26 e de CD3negCD26. Patologia Inflamatória Crónica da articulação do joelho: sem alterações significativas. Patologia Pulmonar (infecção): diminuição significativa da expressão de CD26, de CD3CD26 e de CD8CD26. Conclusões : a actividade da DPPIV e a expressão de CD26, na população normal, não demonstrou diferenças entre os sexos. As diferenças mais significativas observaram-se nos mais idosos. A actividade DPPIV e a expressão CD26, são parâmetros biológicos que devem ser avaliados individualmente por terem significados fisiopatólogicos distintos.
URI: https://hdl.handle.net/10316/927
Rights: embargoedAccess
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