Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/92204
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorFlorêncio, Fernando José Pereira-
dc.contributor.authorMoreira, Laurisa Maria Farias-
dc.date.accessioned2020-12-15T10:28:17Z-
dc.date.available2020-12-15T10:28:17Z-
dc.date.issued2020-10-19-
dc.date.submitted2020-12-15-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/92204-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Antropologia Social e Cultural apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia-
dc.description.abstractO século 21 chegou em Moçambique trazendo junto conglomerados transnacionais da indústria extractiva de recursos naturais. O que deveria ser uma benção transformou-se em maldição, especialmente para as mulheres da zona rural, que somam mais de 62% da população feminina total, e sofrem com o impacto que os deslocamentos forçados. Este trabalho apresenta uma parte da história recente de Moçambique para mostrar que, apesar de avanços, como uma certa visibilidade e representatividade, todos os planos de desenvolvimento socioeconômico, desde a independência, afetam perversamente a mulher moçambicana, ainda considerada subalterna, cujo papel principal deve continuar a ser de cuidadora e reprodutora. O que é provado pelo fato de Moçambique encontrar-se entre os piores do mundo tanto no Índice de Desenvolvimento de Gênero, bem como no Índice de Desigualdade de Gênero. É também o país que apresenta o mais baixo índice entre os 16 países integrantes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral A pesquisa foi baseada em um estudo de caso: um acampamento de mulheres de toda parte do país que foram afetadas pela chegada das mineradoras, realizado em Pemba, capital de Cabo Delgado. Verificou-se que a fraqueza institucional do Estado tem resultado no descumprimento dos dispositivos legais que deveriam recompensar as famílias pelas perdas de suas terras, fonte não apenas de suporte material, como comida e remédio, bem como fonte de ligação espiritual. Apesar de uma longa história de violação de seus direitos mais básicos, as mulheres moçambicanas mostraram que continuam, como aquelas que vieram antes delas, dispostas a lutar para que nada sobre elas seja decidido sem sua participação.por
dc.description.abstractThe 21st century arrived in Mozambique bringing together transnational conglomerates from the natural resource extractive industry. What should be a blessing has become a curse, especially for rural women, who make up more than 62% of the total female population and suffer from the impact of forced displacement. This work presents a part of the recent history of Mozambique to show that, despite advances, such as a certain visibility and representativeness, all socioeconomic development plans, since independence, affect in a perverse way the Mozambican woman, still considered subordinate, whose main role should continue to be caregiver and breeder. This is proven by the fact that Mozambique is among the worst in the world both in the Gender Development Index, as well as in the Gender Inequality Index. It is also the country with the lowest index among the 16 countries in the Southern African Development Community. The research was based on a case study: a camp for women from all over the country who were affected by mining companies, held in Pemba, the capital of Cabo Delgado. It was found that the institutional weakness of the State has resulted in non-compliance with legal provisions that should reward families for the loss of their land, a source not only of material support, such as food and medicine, as well as a source of spiritual connection. Despite a long history of having their most basic rights violated, Mozambican women have shown that they remain, like those who came before them, willing to fight so that nothing about them is decided without their participation.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/-
dc.subjectIndústria-extrativapor
dc.subjectMoçambicanaspor
dc.subjectReassentamentospor
dc.subjectViolênciapor
dc.subjectDireitos Humanospor
dc.subjectMozambican womeneng
dc.subjectExtractive Industryeng
dc.subjectHuman Rightseng
dc.subjectLand Grabeng
dc.subjectViolenceeng
dc.title“Nada sobre nós sem nós”: Impacto da economia extractiva na vida das moçambicanaspor
dc.title.alternativeNothing about us without us - The impact of extractive industry upon Mozambican women´s liveseng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationMoçambique-
degois.publication.title“Nada sobre nós sem nós”: Impacto da economia extractiva na vida das moçambicanaspor
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202552969-
thesis.degree.disciplineAntropologia Social e Cultural-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado em Antropologia Social e Cultural-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Ciências e Tecnologia - Departamento de Ciências da Vida-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorMoreira, Laurisa Maria Farias::0000-0001-5615-1930-
uc.degree.classification17-
uc.degree.presidentejuriFerreira, Jorge Filipe Sousa Varanda Preces-
uc.degree.elementojuriFlorêncio, Fernando José Pereira-
uc.degree.elementojuriMartins, Maria Teresa Henriques da Cunha-
uc.contributor.advisorFlorêncio, Fernando José Pereira-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Dissertacao Final Laurisa Maria Farias Moreira.pdf1.12 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons