Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/904
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dc.contributor.authorLeitão, Maximino José Correia-
dc.date.accessioned2008-12-04T14:38:18Z-
dc.date.available2008-12-04T14:38:18Z-
dc.date.issued1986en_US
dc.identifier.citationLEITÃO, Maximino José Correia - A Ecografia de Imagem Dinâmica no diagnóstico de Algumas Doenças Gastrenterológicas.Tomar, 1985. 300 p.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/904-
dc.description.abstractO trabalho apresentado ao longo dos capítulos precedentes visa aferir o valor semiológico da ecografia de imagem dinâmica em algumas doenças do aparelho digestivo, manifestadas predominantemente por alterações anatómicas macro-estruturais. Procurando na «Introdução» justificar o interesse do tema o A., depois de evocar alguns passos históricos do desenvolvimento da ultrassonografia em Medicina, aborda sumariamente questões de natureza técnica relacionadas com o método e respectivos equipamentos. A análise do valor semiológico da ecografia compreende duas etapas distintas. Na primeira, chameda «Revisão da Literatura», o A. regista os conceitos epidemiológicos, patológicos e clínicos apurados da vasta bibliografia consultada, relativos às matérias que se propõe tratar (hepatopatias difusas e focais, patologia vesicular, pancreatopatias, colestase, patologia gastrintestinal, ecografia invasiva); assinala a importância dos respectivos métodos iconográficos, em especial a ecografia, de que aprofunda a pesquisa bibliográfica com a finalidade de apurar critérios de semiologia e confrontar resultados de outras experiências, objectivados por parâmetros estatísticos de sensibilidade, especificidade, acuidade global, valores de previsão positiva e negativa. Na segunda parte intitula «Contribuição Pessoal» o A. apresenta a sua própia experiência da utilização da ecografia dinâmica em situações coincidentes com as referidas na Revisão da Literatura». Dos resultados decorrentes da discussão à luz de outras experiências, se dá conta, no final de cada capítulo, das conclusões possíveis. As que se registam aqui não são a repetição literal das anteriormente formuladas, mas produto de ideais fundamentais bem amadurecidas que prevalecentemente acodem ao espírito do autor ao encerrar o seu trabalho. Assim: 1º - A ecografia dinâmica face à ecografia estática tem vantagens apreciáveis: é mais versátil, de execução mais rápida e na generalidade das situações patológicas revela acuidade igual ou superior. 2º - A inocuidade, excelente tolerância, elevadas potencialidades semiológicas, maneabilidade dos aparelhos, baixo custo por exame, colocam esta técnica na primeira linha dos métodos complementares de diagnóstico das doenças do aparelho digestivo. 3º - Nas hepatopatias difusas a ecografia dinâmica, à semelhança da tomografia axial computadorizada, possui reduzida sensibilidade (RA:S =38,5%) muito inferior à alcançada pela cintigrafia isotópica ou peritoneoscopia. A utilidade diagnóstica nestas doenças advém-lhe da boa acuidade na identificação dos sinais acompanhantes (ascite, esplenomegália) ou das complicações (hepatoma). 4º - Na detecção das hepatopias focais a ecografia dinâmica é sensivel e muito específica (RA:S = 70%;E = 94,8%). Embora suplantada neste domínio pela TAC, tem sobre ela vantagem da inocuidade e do baixo custo, aspecto relevante quando se impõe controlar repetidamente lesões rapidamente evolutivas. 5º - A abordagem semiológica das doenças vesiculares tem na ecografia dinâmica o método que simultaneamente associa vantagens de total inocuidade, fácial e rápida execução e elevada acuidade. No diagnóstico da litíase vesicular é insuperável (RA:S = 97%; E = 90%). Menos sensível na identificação da colecistite aguda (RA:S = 66,7%; E = 100%), a ausência de complicações e a fácil execução tornam-na preferível à colecistocintigrafia ou à colangiografia intravenosa. A patologia tumoral, de incidência rara, recebe da ecografia o mais válido contributo semiológico dentre os restantes meios econográficos, excepção feita à TAC. 6º - O estudo dos pancreatopatias recolhe da ecografia dinâmica benefícios que na generalidade dos casos se cifram por diagnósticos mais rápidos e menos invasivos. Na pancreatite aguda a acuidade é alta (RA:S = 77,8%; E = 100%), inferior à da TAC, cujos custos elevados lhe limitam o uso aos casos insuficientemente esclarecidos pela ECO; tratando-se de situações evolutivas, o controlo ecográfico sucessivo é muito útil. Na pancreatite crónica a ecografia dinâmica detém baixo capacidade diagnóstica (RA: S = 58,3%; E = 84,6%), suplantada pela TAC e CPRE. Vantagens de economia de custos, inocuidade e tolerância, são, porém, fortes argumentos a justificar a prioridade, relativamente a estas últimas. Quanto aos pseudo-quistos, a excelente acuidade diagnóstica (RA: S = 100%; E = 97,9%) e as possibilidades terapêuticas de drenagem percutânea, conferem-lhe posição privilegiada na hierarquia semiológica. Os tumores pancreáticos escapam frequentemente à correcta identificação pela ecografia (RA: S =62,2%; E = 97%); os casos duvidosos ou inclusivos serão esclarecidos pela CPT se coexiste ectasia das vias biliares, ou pela CPRE ou TAC na ausência da colestase. 7º - No diagnóstico diferencial da colestase (médica/cirúrgica), a ecografia representa o contributo semiológico mais importante pela elevada acuidade (RA:S = 93%; E = 100%), inocuidade total, tolerância excelente e baixo custo. O diagnóstico etilógico da causa obstrutiva exige frequentemente o recurso a técnicas colangiográficas directas (CPT ou CPRE). 8º - Embora não vocacionada para o estudo da patologia do tubo digestivo, a ecografia dinâmica não deixa de possuir, mesmo nesse campo, alguns méritos semiológicos: a) – Visualiza rigidez e espessamento patalógico das paredes gastintestinais (infiltrações neoplásticas ou inflamatórias, estenose hipertrófica do piloro). b) – Avalia rapidamente e sem riscos a actividade motriz e o calibre luminal de sectores do tubo digestivo, especialmente se repletos de matérias líquidas (diagnóstico de situações de ileo e caracterização da sua natureza mecânica ou dinâmica). c) – Identifica eventuais manifestações a distâncias de doenças gastrintestinais (metástases hepáticas, adenopatias regionais) 9º - A ecografia dinâmica é ainda o método que aliando eficácia e simplicidade serve de orientação e guia e técnicas de punção aspirativa de material para o estudo citológico, ou terapêutica descompressiva de colecções líquidas. No primeiro caso, adoptando-se no geral agulhas tipo Chiba, as complicações são raríssimas e a acuidade diagnóstica boa (RA: Complicações = 0%; S = 71,4%; E = 100%). O segundo objectivo, exigindo frequentemente o uso de agulhas grossas e a colacação de catéteres, é de execução mais difícil, comportando maiores riscos (RA: Complicações = 13,3%); não obstante a reduzida do A., os resultados que chega cotejados com os respigados da literatura médica, permitem concluir que a técnica é especialmente útil nos abcessos peritoniais uniloculares complicando a cirurgia abdominal e nos pseudo-quistos pancreáticos «maduros».en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectMedicina Interna (Radiologia e Imagiologia)en_US
dc.titleA Ecografia de Imagem Dinâmica no diagnóstico de Algumas Doenças Gastrenterológicasen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
Appears in Collections:FMUC Medicina - Teses de Doutoramento
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