Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/89860
Title: Paragem cardiorrespiratória extra-hospitalar: caracterização populacional, desfibrilhação automática externa e recuperação espontânea de circulação
Other Titles: Out-of-hospital cardiac arrest: population characterization, automated external defibrillation and return of spontaneous circulation
Authors: Carreira, Vitor Germano Pinto
Orientador: Gonçalves, Lino Manuel Martins
Leite, Luís Pedro Candal
Keywords: Desfibrilhação automática externa; Paragem cardiorrespiratória; Recuperação espontânea de circulação; Cadeia de sobrevivência; Automated external defibrillation; Cardiac arrest; Return of spontaneous circulation; Chain of survival
Issue Date: 4-Jun-2019
Serial title, monograph or event: Paragem cardiorrespiratória extra-hospitalar: caracterização populacional, desfibrilhação automática externa e recuperação espontânea de circulação
Place of publication or event: Cardiologia
Abstract: Introdução: A desfibrilhação automática externa em contexto pré-hospitalar é um dos fatores que mais influencia a sobrevivência numa situação de paragem cardiorrespiratória (PCR), constituindo por si só um dos elos da cadeia de sobrevivência. Existem poucos estudos nacionais que incidam sobre esta temática desconhecendo-se a eficácia deste ato. Este estudo tem como objetivos caraterizar a população vítima de PCR, esclarecer o uso de desfibrilhador automático externo (DAE) no contexto pré-hospitalar e investigar a influência deste no desfecho da PCR. Métodos: Estudo observacional e transversal em que foram incluídas todas as vítimas de paragem cardiorrespiratória, ocorridas na região centro de Portugal, para as quais foram acionados meios de emergência do Instituto Nacional de Emergência Médica no decorrer do ano de 2017. Foram utilizados os dados constantes no registo nacional de paragem cardiorrespiratória pré-hospitalar, cedidos por esta instituição. Resultados: Num total de 3200 casos de PCR extra-hospitalar a média de idades foi de 77±15 anos em que 55,5% eram homens. A maioria dos colapsos (59,1%) não foi testemunhada. Foi possível o início de SBV precoce em 21,5% das situações. O equipamento DAE foi utilizado em 41,1% das PCR e destas 13% encontravam-se em ritmo desfibrilhável. O DAE esteve disponível antes da chegada das equipas de emergência em 2,6% dos casos. A recuperação espontânea de circulação (REC) foi possível em 117 casos (3,7%). Os fatores que estiveram associados à REC foram: PCR testemunhada, motivo cardíaco aparente, início prévio de SBV e início precoce de DAE. Conclusão: As vítimas de PCR pré-hospitalar são na sua maioria homens com idade avançada tratando-se de, maioritariamente, colapsos não testemunhados. A utilização do DAE em contexto de emergência extra-hospitalar constitui uma ferramenta essencial, especialmente quando se trata de PCR em idades mais jovens, alcançando maiores percentagens de REC. O testemunho do colapso e o motivo cardíaco aparente de PCR associam-se positivamente a REC constituindo as variáveis que mais influenciam o resultado positivo dos casos de PCR.
Introduction: Automated external defibrillation in out-of-hospital setting is one of the factors that most influences survival in a cardiac arrest (CA) situation, establishing by itself, one of the links of the survival chain. However, scarce national studies, focus on this subject, being its efficiency unknown. This study proposes itself to characterize the population victim of CA, the use of automated external defibrillator (AED) in the out-of-hospital setting and to clarify its influence in the CA outcome. Methods: In this observational and transversal analysis were included all victims of cardiac arrest in the central region of Portugal, in which the National Institute of Medical Emergency’s services took part during the year 2017. There were used the data included in the nationwide records of out-of-hospital cardiac arrest, conceded by this institution. Results: In a total of 3200 cases of out-of-hospital CA, the average age was 77±15 years, in which 55.5% were men and most these (59.1%) were not witnessed. It was possible to start preponed basic life support (BLS) in 21.5% of the cases. The AED was used in 41.1% of the CA cases and, of these, 13% were in a rhythm compatible with defibrillation. The AED was available before the arrival of the emergency teams, in 2.6% of the cases. Return of spontaneous circulation (ROSC) was possible in 117 cases (3.7%). The features associated with ROSC were: witnessed CA, apparent cardiac motive, preponed start of BLS and early onset of AED use. Conclusion: The victims of pre-hospital CRP were mostly older males, mostly unwitnessed collapses. The use of the AED in the out-of-hospital setting constitutes an essential tool, especially when it comes to CA in younger ages reaching higher percentages of ROSC. The witnessed collapse and the apparent cardiac motive of the CA were positively associated with ROSC, constituting the variables that most influenced the positive outcome of the CA cases.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89860
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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