Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/89712
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorCaetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva-
dc.contributor.authorFernandes, Daniela Filipa Jesus-
dc.date.accessioned2020-06-26T22:00:08Z-
dc.date.available2020-06-26T22:00:08Z-
dc.date.issued2019-06-03-
dc.date.submitted2020-06-26-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/89712-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractIntrodução: A depressão perinatal apresenta uma prevalência relatada de 7,1% a 12,7%, sendo considerada uma perturbação de impacto triplo: gestante, feto e família. Os Cuidados de Saúde Primários têm merecido especial destaque na gestão desta patologia, no entanto, escassos são os estudos sobre o seguimento destas mulheres.Objetivo: Avaliar o seguimento de mulheres com depressão perinatal e analisar o impacto a médio prazo desta doença na qualidade de vida, saúde mental, perceção da parentalidade e disfunção familiar.Metodologia: Realizou-se um estudo de coorte retrospetivo com mulheres que estiveram grávidas entre 01/01/2010 e 31/12/2015, tendo sido estabelecidos dois grupos, um grupo com codificação de depressão entre a gestação e 12 meses após o parto e um grupo controlo. Usou-se um questionário que incluiu a análise do seguimento da gestação e os instrumentos Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21), EuroQoL-5 Dimension (EQ-5D), APGAR familiar e Escala de Stress Parental (ESP). Realizou-se análise estatística descritiva e inferencial.Resultados: Numa amostra total de 163 participantes encontraram-se diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, nas variáveis atuais de depressão (p=0,003), ansiedade (p=0,002), stress (p<0,001), qualidade de vida (p=0,003) e percepção de disfunção familiar (p=0,012). O stress parental não variou significativamente entre grupos. As mulheres com depressão perinatal recorreram preferencialmente ao Médico de Família e constatou-se uma correlação entre a depressão (p=0,001), ansiedade (p=0,005), stress (p<0,001) e qualidade de vida (p=0,040) e o seguimento pelos Cuidados de Saúde Primários.Discussão: Realça-se a importância do diagnóstico precoce, seguimento adequado e referenciação, quando necessária, de modo a minimizar o impacto psicossocial na mulher e na sua qualidade de vida. Destaca-se o papel do Médico de Família neste processo de seguimento, como profissional com maior proximidade e maior janela de oportunidade, não menosprezando a necessidade de um trabalho multidisciplinar. A selecção da amostra foi realizada com base em codificações dependentes do Médico de Família.Conclusão: O grupo com diagnóstico de depressão perinatal apresentou maior sintomatologia depressiva, maiores níveis de ansiedade e stress e menor qualidade de vida a médio prazo, o que se verificou também no subgrupo que foi especificamente seguido nos Cuidados de Saúde Primários. Sugere-se a realização de estudos longitudinais prospetivos para perceber a evolução dos níveis de doença mental, consoante o seguimento, juntamente com fatores socioeconómicos.por
dc.description.abstractIntroduction: The prevalence of perinatal depression ranges from 7.1% to 12.7% and is considered a disturbance with triple impact, as it affects both pregnant women, fetus and family. Primary Health Care has been a reference in the management of this pathology, yet there are few studies concerning the follow-up of these women.Objectives: To evaluate the monitoring of women with perinatal depression and analyse its mid-term impact on quality of life, mental health, parental perception and family dysfunction.Material and Methods: It was conducted a retrospective cohort study using women that have been pregnant between 01/01/2010 and 31/12/15, from which two groups were established, one with depression codification between pregnancy and 12 months after delivery and one control group. A questionnaire was used, which included the analysis of pregnancy monitoring and the following instruments: Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21), EuroQoL-5 Dimension (EQ-5D), family APGAR and Escala de Stress Parental (ESP). Descriptive and inferential statistics have been realized.Results: In a sample of 163 participants, statistical differences were found between both groups, in the following variables: depression (p=0.003), anxiety (p=0.002), stress (p<0.001), quality of life (p=0.003) and perception of family dysfunction (p=0.012). Parental stress has not significantly varied with the diagnosis. Women with perinatal depression went preferably to their Family Health Doctor and a correlation was found between depression (p=0.001), anxiety (p=0.005), stress (p<0.001) and quality of life (p=0.040) and the Primary Health Care monitoring.Discussion: Early diagnosis, proper follow-up and referral when indicated are of extreme importance in order to reduce the psychosocial impact on women and their quality of life. The general practitioner has a major role in providing care for these women, as a professional with more proximity and sense of opportunity towards his patients and in close collaboration with a multidisciplinary teamwork. Although the sample size was adequate, its estimate was based on the inference of the relative risk of a single study. The sample selection was done based on medical record codifications dependent on the General Practitioner.Conclusion: The group with diagnosis of perinatal depression showed more depressive symptoms, higher levels of anxiety and stress and lower quality of life in the medium term, which was also found on the subgroup that was specifically monitored through primary healthcare. Further prospective longitudinal studies are needed for better understanding the evolution of the levels of mental illness depending on the follow-up, along with socio-economic factors.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsembargoedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectDepressãopor
dc.subjectPerinatalpor
dc.subjectSeguimentopor
dc.subjectQualidade de Vidapor
dc.subjectFamíliapor
dc.subjectDepressioneng
dc.subjectPerinataleng
dc.subjectFollow-upeng
dc.subjectLife Qualityeng
dc.subjectFamilyeng
dc.titleDepressão Perinatal – Seguimento e Impacto Pessoal e Familiarpor
dc.title.alternativePerinatal Depression - Follow-up and family and personal impacteng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade de Medicina da Universidade de Coimbra-
degois.publication.titleDepressão Perinatal – Seguimento e Impacto Pessoal e Familiarpor
dc.date.embargoEndDate2020-11-24-
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2020-11-24*
dc.identifier.tid202477878-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorFernandes, Daniela Filipa Jesus::0000-0001-8863-2456-
uc.degree.classification19-
uc.date.periodoEmbargo540-
uc.degree.presidentejuriSantiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares-
uc.degree.elementojuriPereira, Ana Telma Fernandes-
uc.degree.elementojuriCaetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva-
uc.contributor.advisorCaetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva::0000-0001-8838-6021-
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
crisitem.advisor.orcid0000-0001-8838-6021-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Tese-Final-Daniela-Fernandes- FINAL 14abril.pdf1.33 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s)

120
checked on Mar 26, 2024

Download(s)

204
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons