Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/89696
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSantiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares-
dc.contributor.authorTorres, Joana Filipa Pereira-
dc.date.accessioned2020-06-25T22:00:13Z-
dc.date.available2020-06-25T22:00:13Z-
dc.date.issued2019-03-22-
dc.date.submitted2020-06-25-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/89696-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractIntrodução: A capacitação pode ser avaliada do ponto de vista do doente usando o Patient Enablement Instrument (PEI). Pouco se sabe acerca da auto-perceção médica de ser capacitante e das características consideradas necessárias para tal. Objetivos: Elaborar e validar questionário para verificar as competências julgadas necessárias para um médico ser capacitante. Métodos: Um “focus-group” de médicos enumerou características necessárias para a cada frase do PEI o doente responder “muito melhor” ou “muito mais” e duas características necessárias para um médico ser capacitante. A partir destas criou-se um questionário, aplicado a 36 médicos, para indicarem o grau de concordância. Realizou-se análise fatorial e de consistência interna que permitiu reduzir as características e criar um terceiro questionário, aplicado a 16 médicos, para avaliar o tempo de resposta e registar eventuais críticas e sugestões. Criou-se o questionário final, respondido em aplicação informática por 131 médicos de Medicina Geral e Familiar, após convite, num estudo observacional. Resultados: O questionário foi respondido por 131 médicos (30,0% frequência de resposta), 79,4% especialistas, 70,23% do sexo feminino, com uma média de 15,4 anos de prática. Para “Ter capacidade de Comunicação”, o sexo feminino respondeu mais frequentemente “Quase sempre” enquanto o sexo masculino respondeu mais frequentemente “Muitas vezes”. Os Especialistas assinalaram mais frequentemente a resposta “Quase sempre” do que os internos e estes assinalaram mais a resposta “Algumas vezes” para “Saber realizar a consulta com Competência”, “Ter conhecimentos científicos profissionais” e “Ter capacidade de exercer medicina centrada na pessoa”. Quanto maior o número de anos de prática mais frequentes as respostas melhores para as frases “Saber realizar consulta com Competência”, “Ter conhecimentos científicos profissionais”, “Ter capacidade de exercer medicina centrada na pessoa”, “Saber exemplificar”, “Ser Andragogo” e “Ser Motivador”.Discussão: O sexo feminino considera ter mais frequentemente nas suas consultas boa capacidade de comunicação. Os Especialistas consideram que são mais vezes competentes, têm conhecimentos científicos profissionais e atuam segundo o modelo de medicina centrada na pessoa. Quanto maior o número de anos de prática, mais consideram realizar as consultas com competência e conhecimentos científicos, revelam capacidade de exercer medicina centrada na pessoa, saber exemplificar e ser andragogo e motivador. Conclusão: Há diferenças significativas na auto-perceção de capacitação de acordo com o sexo, o grau de especialização e o número de anos de prática. Dever-se-ão realizar estudos mais exaustivos para compreender de que forma se podem melhorar as características para tornar todas as consultas mais capacitantes.por
dc.description.abstractBackground: Enablement can be evaluated from the patient's point of view by using the Patient Enablement Instrument (PEI). Little is known about the medical self-perception of being enabler and the required features for it. Objectives: he aim behind this study is to elaborate and validate a questionnaire to verify the features deemed necessary for a doctor to be enabler. Methods: A “focus-group”, constituted by doctors, listed the required features for the patient to answer “much better” or “much more”, and two additional features for a doctor to be considered enabler. From these, a questionnaire was created and given to 36 doctors for them to indicate their agreement level. Factorial and internal consistency analysis were performed to reduce the features and create a third questionnaire, applied to 16 doctors, to evaluate the response time and register any criticism and suggestions. The final questionnaire was answered by 131 General Practitioners/Family Doctors through a computer application, after invitation, in an observational study. Results: The questionnaire was answered by 131 doctors (30% response frequency), 79,4% specialists and 70,23% female, with an average of 15,4 practice years. For “Have communication skills”, the feminine gender answered more often “Almost every time” while the male gender answered more frequently “Often”. Specialists answered more often “Almost every time” and interns answered more frequently “Often” to “Know how to conduct the consultation with Competence”, “Have professional scientific knowledge” and “Have the ability to practice person-centered medicine”. The higher the number of practice years, the more frequent better answers were to “Know how to conduct the consultation with Competence”, “Have professional scientific knowledge”, “Have the ability to practice person-centered medicine”, “Know how to exemplify”, “Know how to teach adults” and “Be able to motivate”. Discussion: The female gender considers to have better communication skills in their consultations. Specialists consider themselves to be competent more often, with more professional scientific knowledge and acting according to a person-centered medicine model. The higher the number of practice years, the more often doctors consider they accomplish their consultations with competence and scientific knowledge and the more often they consider to practice a person-centered medicine, knowing how to exemplify, teaching adults and to be motivators. Conclusion: There are significant differences in the self-perception of being an enabler doctor according to gender, specialization degree and number of practice years. Further studies should be conducted in order to understand how these features can be improved for doctors to be more enablers.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsclosedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/-
dc.subjectCapacitaçãopor
dc.subjectMédicospor
dc.subjectMedicina Geral e Familiarpor
dc.subjectConsultapor
dc.subjectEnablementeng
dc.subjectDoctorseng
dc.subjectGeneral Practice/Family Medicineeng
dc.subjectConsultationeng
dc.titleCaracterísticas Médicas para a Capacitaçãopor
dc.title.alternativeMedical Characteristics for Enablementeng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationCoimbra-
degois.publication.titleCaracterísticas Médicas para a Capacitaçãopor
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202478424-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorTorres, Joana Filipa Pereira::0000-0001-7876-1465-
uc.degree.classification18-
uc.degree.presidentejuriSilva, José Manuel Monteiro Carvalho-
uc.degree.elementojuriCardoso, Ilda Maria Morais Massano-
uc.degree.elementojuriSantiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares-
uc.contributor.advisorSantiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares::0000-0002-9343-2827-
item.openairetypemasterThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
item.grantfulltextreserved-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
Ficheiros deste registo:
Mostrar registo em formato simples

Visualizações de página

66
Visto em 17/jul/2024

Downloads

5
Visto em 17/jul/2024

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons