Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/89610
Title: Padrão de prescrição em cuidados paliativos
Other Titles: Prescription pattern in palliative care
Authors: Peralta, Tatiana Oliveira
Orientador: Pereira, Isabel Vitória Neves de Figueiredo Santos
Dourado, Marília Assunção Rodrigues Ferreira
Keywords: Prescription; Palliative Care; End of life care; Prescrição; Cuidados Paliativos; Cuidados em fim de vida
Issue Date: 5-Sep-2019
Serial title, monograph or event: PADRÃO DE PRESCRIÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS
Place of publication or event: FMUC
Abstract: Purpose: Symptomatic control and quality of life are essential in palliative care, and it plays a fundamental role in the end of life when pathophysiological modifications occur and the risk of drug-drug interactions increase, which reinforces the need for an early therapeutic revaluation. The aim of this study is to evaluate the prescribing pattern in a palliative care unit in two different moments: at admission and on the day of death.Methods: An observational, retrospective single centre study was conducted from August 2017 to December 2018 in a palliative care unit. Data concerning sociodemographic variables, diagnoses, doses, frequency and route of administrations of prescribed drugs were collected on the date of admission and at day of death.Results: Clinical records of 119 adult patients who died during the study period were analysed. The mean age observed was 70 (39-101) years old, 53.8% were male. The most common pathology, 84.0%, was cancer, of which 56.0% were in an advance stage. At admission, on average 8.01 (2-22) and 2.75 (0-8) PRN drugs were prescribed. At the day of death, there was a decreased in the mean number of prescribed medicines to 4.93 (0-13) and 3.90 (1-9), respectively. The most prescribed pharmacological class, on admission and death, as regular or as PRN were opioids (77.3% and 84.8%; 75.6% and 92.4% respectively). Laxatives (74.8%) and anti-ulcer drugs (68.9%) are the second e third most regularly prescribed classes at admission whereas at the time of death were antispasmodics (52.1%) and systemic corticosteroids (44.5%). Morphine (86.4%, 91.6%), acetaminophen (paracetamol) (43.7% e 47.9%), levomepromazine (1.7% e 43.7%) and midazolam (19.3% e 29.4%), were the most prescribed medicines in PRN, on admission and death. At the time of death there is a tendency to increased prescription of butylscopolamine, midazolam, diazepam, levomepromazine and, surprisingly, dexamethasone. The most frequent route of administration of drugs was the oral the subcutaneous.Conclusions: Polypharmacy is a real problem in palliate care, although it is directed at symptom control rather than treatment of comorbidities. A reduction of prescriptions was verified during the period of admission to the time of death essentially due to the reduction on the use of comorbid-based drugs. Further studies for end of life prescription are required.
Introdução: O controlo sintomático e a qualidade de vida são essenciais nos Cuidados Paliativos que adquire um papel fundamental em fim de vida. Neste contexto, ocorrem alterações fisiopatológicas que aumentam o risco de interações farmacológicas e reforçam a necessidade de efetuar uma precoce revisão terapêutica. Este trabalho tem como objetivos avaliar o padrão de prescrição numa unidade de cuidados paliativos em dois momentos distintos: à admissão e no dia da morte.Métodos: Trata-se de um estudo observacional, retrospetivo que decorreu de agosto 2017 a dezembro 2018 numa unidade de CP. Foram analisados os processos clínicos e recolhidos os dados sobre variáveis sociodemográficas, diagnóstico, doses, frequências e vias de administração de fármacos administrados à admissão e à morte.Resultados: Foram analisados registos clínicos de 119 doentes adultos que faleceram no período do estudo. A idade média observada foi de 70 (39-101) anos e 53,8% eram do sexo masculino. A patologia mais frequente, 84,0%, foi o cancro sendo que 56,0% se encontrava em estadio avançado. Na admissão a média de fármacos prescritos foi de 8,01 (2-22) e 2,75 (0-8) fármacos em PRN (pro re nata). À morte, verificou-se uma diminuição do número médio para 4,93 (0-13) e 3,90 (1-9), respetivamente. A classe farmacológica mais prescrita, de forma regular à admissão e à morte, quer em PRN foram os analgésicos opióides (77,3% e 84,8%; 75,6% e 92,4%). Os laxantes (74,8%) e antiulcerosos (68,9%) foram as 2º e 3º classes mais prescritas de forma regular à admissão enquanto que à morte foram os antiespasmódio (52,1%) e os corticosteroides sistémicos (44,5%). Os fármacos mais prescritos em PRN, à admissão e à morte, foram a morfina (86,4%, 91,6%), paracetamol (43,7% e 47,9%), levomepromazina (1,7% e 43,7%), midazolam (19,3% e 29,4%). À morte há tendência para maior prescrição de butilescopolamina, midazolam e diazepam, levomepromazina e, surpreendentemente, dexametasona. A via de administração mais frequente foi a via oral à admissão e a via subcutânea à morte.Conclusão: A polimedicação é uma realidade em cuidados paliativos ainda que seja dirigida ao controlo sintomático ao invés de tratamento de comorbilidades. Verificou-se uma redução do número de fármacos sobretudo pela suspensão de fármacos para tratar comorbilidades. São necessários mais estudos direcionados para a prescrição em fim de vida.
Description: Dissertação de Mestrado em Cuidados Continuados e Paliativos apresentada à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89610
Rights: openAccess
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