Anti-PD-1 Immunotherapy in Advanced Metastatic Melanoma

Abstract

A imunoterapia com inibidores do checkpoint imunitário, como os fármacos anti-PD-1, é uma área em crescente desenvolvimento devido à sua eficácia terapêutica e às vantagens no tratamento do melanoma metastático avançado. De facto, a imunoterapia tem sido alvo de vários estudos recentes em diversos tipos de cancro, nomeadamente no melanoma, uma ameaça crescente a nível mundial. As taxas de incidência do melanoma estão a aumentar: em 2018 na Europa, foi considerado o quinto e oitavo cancro com maior número de novos casos estimados entre mulheres e homens, respetivamente, constituindo uma ameaça à saúde em todo o mundo. A contribuir para a incidência crescente deste cancro estão as alterações climáticas, em particular o aquecimento global do século passado, que veio aumentar a tendência para passar mais tempo ao ar livre e, consequentemente, a exposição à luz solar e radiação ultravioleta. De entre os fatores de risco mais relevantes para o melanoma, o aumento da radiação ultravioleta devido à destruição da camada do ozono constitui um dos principais responsáveis pelo número crescente de novos casos. Os agentes anti-PD-1, tais como o Nivolumab e o Pembrolizumab, permitem um tratamento mais eficaz, aumentando a duração das respostas à terapia e prolongando a sobrevida do paciente. No entanto, estudos recentes de segurança e tolerabilidade afirmaram que, embora estes fármacos apresentem menos efeitos adversos e toxicidade, podem ser responsáveis por eventos adversos específicos mediados por autoimunidade. No geral, a imunoterapia com agentes anti-PD-1 representa uma área altamente promissora no tratamento de alguns tipos de cancro, tal como o melanoma.

Immunotherapy with immune checkpoint inhibitors, such as anti-PD-1 drugs, is an area in increasing development for its efficacy and advantages in the treatment of advanced metastatic melanoma. In fact, immunotherapy has been the target of several and recent studies in different types of cancer, namely in melanoma, a globally growing threat. The incident rates for melanoma are increasing: in 2018 in Europe, it was the fifth and eighth cancer with more estimated new cases among females and males, respectively, posing a major health threat worldwide. Contributing to the increasing incidence of this cancer is climate change, particularly global warming of the past century, which has increased the tendency to spend more time outdoors and, consequently, the exposure to sunlight and ultraviolet radiation. Among the most relevant risk factors for melanoma, the increase in ultraviolet radiation due to ozone layer depletion is one of the main factors responsible for the incidence of new cases. Anti-PD-1 agents like Nivolumab and Pembrolizumab allow a more effective treatment, increasing the duration of the responses to the therapy and prolonging the survival of the patient. However, recent studies about safety and tolerability have stated that, although these drugs present less adverse effects and toxicity, those may lead to specific autoimmune-mediated adverse events. Overall, immunotherapy with anti-PD-1 agents represents a highly promising area in the treatment of some types of cancer such as melanoma.