Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/87629
Title: The silent voices of the past and the abstract thought on the agricultural landscape: a dialogic reading of Sumerian and Latin literatures
Authors: Ferreira, Nelson Henrique Silva 
Orientador: Oliveira, Francisco de São José de Oliveira
Millet Albà, Adelina
Keywords: Literatura Suméria; Literatura Latina; Linguística cognitiva; Agricultura; Tradição popular; Culturas antigas; Sumerian Literature; Latin Literature; Cognitive Linguistics; Agriculture; Folk Tradition; Ancient Cultures; Tradición popular; Culturas antiguas
Issue Date: 21-Mar-2019
Project: SFRH/BD/93806/2013 
Abstract: Many authors devoted to the study of ancient social systems pointed out the great dependence on farming and herding for complex society’s genesis. In that sense, such dependence must have had an intrinsic influence on the cultural matrix of cultures sustained by agriculture, as the entire Mesopotamian and italic regions. Farming and herding regulated the daily activities, interfering with the conceptualization of the surrounding cosmos. The natural world was reflected in the abstract thought and that inevitably stated the basis for linguistic creativity an expression based on signs of meaning inspired by the agricultural landscape. A variety of media often shows such potential ‘metaphoric’ language, which surpasses the simple expression of literary telluric feelings; it is the manifestation of obvious images to an interlocutor who recognizes meaning in signs culturally transmitted by empirical experience within the agricultural cosmos or by traditional preconceptions. In this sense, through the identification and crystallization of what modern semiotics call ‘signs of meaning’, the empirical visualization of fertility, abundance and quality of production would work as source for the creation of imagery constructed upon the common sense and upon the experience of rural life and natural phenomena. Those images compounded by cristalyzed signs of meaning would be converted in linguistic symbols, which semantics would reflect the symbiosis of three conceptual planes: rural life, natural phenomena and welfare. The aim of this dissertation is to analyse the way the prejudgment on meanings from nature, based on common sense, is constructed and maintained in a defined cultural context, far behind the exclusivity and artificiality of literary expression. And, at same time, how can such prejudgment help us to understand better an ancient culture and help to approach the thoughts of the silent people of the ancient world. In order to interpret how the allegorical images and mechanics on crystallization of traditional bias are built, I intend to identify possible traces of ancient traditional linguistic thought in Sumerian literature and Latin instructions on farming, which matrix was formed by the contact with the natural world and goes back to pre-historical times. The objective is to identify meaning in images transmitted by literary language applying the same method to two unrelated cultures, in order to attest that different cultures may have the same mechanisms of building abstract meaning, with similar results, when agriculture and nature are the main background context.
Muitos autores dedicados ao estudo de antigos sistemas sociais apontaram que a gênese das sociedades complexas foi sustentada em grande medida pelo desenvolvimento da agricultura e do pastoreio. Nesse sentido, a matrix cultural destas sociedades foi produndamente influenciada por estas actividades económicas, tal como sucedeu com as culturas antigas de toda a região mesopotâmica e itálica. A agricultura e o pastoreio regulavam as atividades diárias, interferindo na conceptualização do cosmos circundante. O mundo natural reflectia-se no pensamento abstrato o que, inevitavelmente, estabeleceu a base para a criatividade linguística e para uma expressão baseada em signos de sentido inspirados na paisagem agrícola. Essa linguagem potencial "metafórica" manifesta-se através de diferentes formas de expressão, que ultrapassa a simples expressão de sentimentos telúricos literários; esta linguagem é a manifestação de imagens óbvias para um interlocutor que reconhece o significado em signos culturalmente transmitidos pela experiência empírica dentro do cosmos agrícola ou por preconceitos tradicionais. Nesse sentido, através da identificação e cristalização daquilo que a semiótica moderna nomeia de ‘signos de sentido’, a visualização empírica da fertilidade, abundância e qualidade de produção funcionaria como fonte para a criação de imagens construídas sobre o senso comum e sobre a experiência de vida rural e fenômenos naturais. Essas imagens compostas por sinais de significado cristalizados seriam convertidas em símbolos linguísticos, cuja semântica refletiria a simbiose de três planos conceituais: vida rural, fenômenos naturais e bem-estar. O objetivo desta dissertação é analisar a forma como o prejuizo sobre a simbologia baseada no mundo natural, sustentada pelo senso comum, é construído e mantido em um contexto cultural definido, muito para além da exclusividade e artificialidade da expressão literária. E, ao mesmo tempo, como tal preconceito pode ajudar a entender melhor uma cultura antiga e favorecer a abordargem ao pensamento das ‘vozes silenciosas’ do mundo antigo. Para interpretar como as imagens e as mecânicas alegóricas sobre a cristalização do preconceito tradicional são construídas, pretendo identificar possíveis traços do antigo pensamento linguístico tradicional na literatura suméria e nas instruções latinas sobre agricultura, cuja matriz foi formada pelo contacto com o mundo natural e remonta a tempos pré-históricos. O objetivo é identificar o significado em imagens transmitidas por linguagem literária aplicando o mesmo método a duas culturas não relacionadas, a fim de atestar que diferentes culturas podem ter os mesmos mecanismos de construção de significado abstracto, com resultados semelhantes, quando agricultura e natureza são os principais definidores de contexto.
Muchos autores dedicados al estudio de los sistemas sociales antiguos señalaron la gran dependencia de la agricultura y el pastoreo para la génesis de la sociedades complejas. En este sentido, tal dependencia habría tenido una influencia intrínseca en la matriz cultural de las culturas sustentadas por la agricultura, como toda la región de Mesopotamia y Itálica. La agricultura y el pastoreo regulaban las actividades diarias, interfiriendo con la conceptualización del cosmos circundante. El mundo natural se reflejó en el pensamiento abstracto e inevitablemente estableció la base de la creatividad lingüística como expresión basada en ‘signos de significado’ inspirados en el paisaje agrícola. Una variedad de formas de expressión a menudo muestra ese potencial lenguaje "metafórico", que supera la simple expresión de los sentimientos telúricos literarios; ese lenguaje es la manifestación de imágenes óbvias para un interlocutor que reconoce el significado de signos culturalmente transmitidos por la experiencia empírica dentro del cosmos agrícola o por prejuicios tradicionales. En este sentido, a través de la identificación y cristalización de lo que la semiótica moderna llama "signos de significado", la visualización empírica de la fertilidad, abundancia y calidad de producción funcionaría como fuente para la creación de imágenes construidas sobre el sentido común y sobre la experiencia de vida rural y fenómenos naturales. Esas imágenes compuestas por ‘signos de significado’ cristalizados se converten en símbolos lingüísticos, cuya semántica refleja la simbiosis de tres planos conceptuales: la vida rural, los fenómenos naturales y el bienestar. El objetivo de esta disertación es analizar la forma en que el prejuicio sobre los significados de la naturaleza, basados en el sentido común, se construye y mantiene en un contexto cultural definido, muy por detrás de la exclusividad y la artificialidad de la expresión literaria. Y, al mismo tiempo, cómo puede este prejuicio ayudarnos a comprender mejor una cultura antigua y ayudarnos a acercarnos a los pensamientos de la gente silenciosa del mundo Antiguo. Para interpretar cómo se construyen las imágenes alegóricas y la mecánica de la cristalización del preconcepto tradicional, pretendemos identificar posibles rastros del antiguo pensamiento lingüístico tradicional en la literatura sumeria y en las instrucciones latinas sobre la agricultura, cuya matriz se formó por el contacto con el mundo natural y se remonta a tiempos prehistóricos. El objetivo es identificar el significado en imágenes transmitidas por lenguaje literario aplicando el mismo método a dos culturas no relacionadas, para atestiguar que las diferentes culturas pueden tener los mismos mecanismos de construcción de significado abstracto, con resultados similares, cuando la agricultura y la naturaleza son la base fundamental del contexto.
Description: Tese de Doutoramento em Estudos Clássicos, no ramo de Mundo Antigo, em regime de cotutela entre a Universidade de Barcelona e a Universidade de Coimbra, e apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/87629
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:FLUC Secção de Estudos Clássicos - Teses de Doutoramento

Files in This Item:
Show full item record

Page view(s) 50

563
checked on Mar 26, 2024

Download(s) 50

1,047
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.