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Title: NAS ESPIRAIS DO SABER-PODER: um passeio pela emergência do (auto-)projeto dos direitos a partir do nominalismo hobbesiano ou a busca quase desumana pela primeira imagem do homem
Other Titles: INSIDE THE POWER-KNOWLEDGE SPIRAL: taking a stroll through the emergence of the rights project out of the Hobbesian nominalism or the almost inhuman search for the first image of man
Authors: Treitinger, Lucas Alberto 
Orientador: Marques, Mário Alberto Pedrosa Reis
Keywords: direito natural clássico; direitos naturais; nominalismo; classical natural law; individual rights; nominalism
Issue Date: 12-Oct-2018
metadata.degois.publication.title: NAS ESPIRAIS DO SABER-PODER: um passeio pela emergência do (auto-)projeto dos direitos a partir do nominalismo hobbesiano ou a busca quase desumana pela primeira imagem do homem
metadata.degois.publication.location: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Abstract: Primeiramente retraçamos os sinais do individualismo moderno na esteira do colapso do direito natural clássico e a emergência dos direitos naturais (sobretudo com Villey, Tierney e Tuck); do renascimento jurídico ao (des)fecho do século XVII, passando pelos conflitos franciscanos e pelo Renascimento, tenta-se destacar os deslizes (“linguísticos”) que tornaram possível a acepção subjetiva de ius e a disputa imagética a que já se dá causa, enquanto ao mesmo tempo uma cientificidade embrionária (num encontro neo-estóico) sets the tone do saber (“teorético”) moderno. Num segundo momento e tomando aquele contexto de ruptura, procuramos por à mostra o rearranjo da early modernity, destacando o racionalismo descartiano e sua cisão do mundo e os descaminhos do direito moderno fundados sobre essa nova imagem do homem: com Grotius, tocamos no jusracionalismo e seus sistemas dedutivos que já tem como objeto uma natureza humana essencialista; finalmente, com Hobbes olhamos para a síntese moderna, a abertura de um novo modo de vida ou os prenúncios de um novo poder(-saber) que deve se arrastar por toda a modernidade, envolvendo o(s direitos do) homem numa semiotéchnique que o expõe a essa busca insaciável por si mesmo. Primeiramente retraçamos os sinais do individualismo moderno na esteira do colapso do direito natural clássico e a emergência dos direitos naturais (sobretudo com Villey, Tierney e Tuck); do renascimento jurídico ao (des)fecho do século XVII, passando pelos conflitos franciscanos e pelo Renascimento, tenta-se destacar os deslizes (“linguísticos”) que tornaram possível a acepção subjetiva de ius e a disputa imagética a que já se dá causa, enquanto ao mesmo tempo uma cientificidade embrionária (num encontro neo-estóico) sets the tone do saber (“teorético”) moderno. Num segundo momento e tomando aquele contexto de ruptura, procuramos por à mostra o rearranjo da early modernity, destacando o racionalismo descartiano e sua cisão do mundo e os descaminhos do direito moderno fundados sobre essa nova imagem do homem: com Grotius, tocamos no jusracionalismo e seus sistemas dedutivos que já tem como objeto uma natureza humana essencialista; finalmente, com Hobbes olhamos para a síntese moderna, a abertura de um novo modo de vida ou os prenúncios de um novo poder(-saber) que deve se arrastar por toda a modernidade, envolvendo o(s direitos do) homem numa semiotéchnique que o expõe a essa busca insaciável por si mesmo.
Firstly we dwell upon the beginnings of modern individualism in the colapse of classical natural law, sifting through the first signs of natural rights (guided by Villey, Tierney and Tuck); from the revival of juridical thought to the closure of the sixteenth century, touching on the Franciscan conflicts and the Renaissance, the goal is to trace the (“linguistic”) glissements which made possible a subjective meaning of ius and the dissenting imagery of man it gave rise to, while at the same time a prototypical science (meets neo-stoicism) sets the tone of modern knowledge. Departing from that (dis)ruption, a second part occupies itself with the early modern rearrangement, highlighting Descarte’s rationalism and a world(-view) split in two, which should take with it natural law, now re-grounded in a new image of man: with Grotius we draw a wide overview of rational natural law and its deductive systems that already stem from an essentialist human nature, while finally with Hobbes we have a look at the modern compromise, an opening to a new way-of-life or the foreshadows of a new power(-knowledge) relation, encompassing (the rights of) man in a semiotéchnique guided by an insatiable search for himself. Firstly we dwell upon the beginnings of modern individualism in the colapse of classical natural law, sifting through the first signs of natural rights (guided by Villey, Tierney and Tuck); from the revival of juridical thought to the closure of the sixteenth century, touching on the Franciscan conflicts and the Renaissance, the goal is to trace the (“linguistic”) glissements which made possible a subjective meaning of ius and the dissenting imagery of man it gave rise to, while at the same time a prototypical science (meets neo-stoicism) sets the tone of modern knowledge. Departing from that (dis)ruption, a second part occupies itself with the early modern rearrangement, highlighting Descarte’s rationalism and a world(-view) split in two, which should take with it natural law, now re-grounded in a new image of man: with Grotius we draw a wide overview of rational natural law and its deductive systems that already stem from an essentialist human nature, while finally with Hobbes we have a look at the modern compromise, an opening to a new way-of-life or the foreshadows of a new power(-knowledge) relation, encompassing (the rights of) man in a semiotéchnique guided by an insatiable search for himself.
Description: Dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito
URI: https://hdl.handle.net/10316/85855
Rights: embargoedAccess
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