Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/85505
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dc.contributor.advisorSantos, Norberto Nuno Pinto dos-
dc.contributor.authorNolasco, Rosa Alexandra de Jesus-
dc.date.accessioned2019-03-18T23:27:41Z-
dc.date.available2019-03-18T23:27:41Z-
dc.date.issued2017-01-31-
dc.date.submitted2019-03-18-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/85505-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Turismo, Território e Patrimónios apresentada à Faculdade de Letras-
dc.description.abstractOs recursos naturais e ambientais e hídricos do nosso planeta, tal como os recursos hídricos, geram diversos bens e serviços que são utilizados para distintos fins da humanidade, nomeadamente para o Turismo. Esta é uma das atividades económicas que apresenta, atualmente, um maior índice de crescimento e que mais contribui para a economia e para o desenvolvimento de Portugal, da Europa r do MundoO valor da água, como base para a prática de atividades de turismo e lazer, está presente em trabalhos e congressos científicos. Uma temática a despertar muito interesse nos círculos académicos e intelectuais, apesar de, ainda, pouco desenvolvida.Ao longo dos anos, a humanidade foi estabelecendo uma relação forte com os rios, pois estes foram-se revelando elementos fundamentais para o desenvolvimento dos territórios, tanto ao nível do lazer, como da economia. Os ambientes aquáticos não-marítimos, atualmente constituem fatores de grande relevância num território, pois as pequenas empresas que atuam nos mesmos vêem estes cursos de água como novas oportinidades de negócio, permitindo assim o desenvolvimento dessa região. Atualmente, cada vez mais são visíveis os investimentos feitos em hotéis, clubes náuticos, empresas de animação turística e marinas nas margens de lagos criados por barragens e represas, visto que, segundo GLYPTIS (1991, trad.), “os elementos aquáticos artificiais suportam um diverso conjunto de atividades recreacionais” . Esses investimentos, são, por norma, fundamentados na organização de eventos, como por exemplo nas barragens da Caniçada, Aguieira, Alqueva e Castelo de Bode e na criação de centros náuticos no interior, como é o caso dos centros náuticos do Zêzere, Castelo de Bode, Constância (onde o Zêzere se junta ao Tejo) e de Monsaraz.Deste modo, os ambientes aquáticos não marítimos, também conhecidos como águas interiores dizem respeito aos rios, represas e lagos naturais ou artificiais. Assim sendo, pode considerar-se que estamos perante turismo fluvial que, segundo DAMIEN (2001), diz respeito a todas as atividades aquáticas e náuticas de lazer e recreação realizadas nos rios, lagos, lagoas.Os rios, lagos, lagoas e represas constituem produtos de qualidade que, apesar de se localizarem nos territórios com menos população, menos acessíveis e com fracas infraestruturas, as pequenas massas procuram, devido à variedade de paisagens, das tradições antigas, afastadas das grandes multidões e do stress da vida citadina. Segundo SANTOS e CUNHA (2008), as autoridades locais, em conjunto com investidores privados podem potenciar os rios e as suas margens de forma a criar atividades de lazer e recreacção, graças aos desportos aquáticos e à exploração das paisagens do território, de forma diferente à dos resorts da costa.A necessidade e crescente interesse na proteção das fontes de água naturais determinou o estabelecimento de legislação internacional e nacional no sentido do planeamento e da gestão dos recursos hídricos se efetuar no âmbito geográfico das bacias hidrográficas. Assim, antes do aparecimento do primeiro programa de planeamento em Portugal, em maio de 1968, no Concelho da Europa, é criada a Carta Europeia da Água onde está afirmado, nos princípios XI e XII que “a gestão dos recursos hídricos deve inserir-se no âmbito da bacia hidrográfica natural e não no das fronteiras administrativas e políticas” visto que “a água não tem fronteiras. É um bem comum que impõe uma cooperação internacional”.Equivocamente apelidada de “Ria”, esta constitui, atualmente, conjuntamente com o estuário do Tejo e da costa do Algarve, uma das regiões mais propícias para a prática da náutica de recreio e do turismo náutico.As comunidades existentes à volta da Ria de Aveiro sempre mantiveram com ela uma forte relação, visto que este ecossistema foi, desde sempre utilizado como uma fonte de recursos, sendo que as civilizações ribeirinhas viviam em função do que a laguna lhes oferecia, como o sal, o moliço, a pesca, o transporte e a agricultura.Desde 2009 que a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) tem como competências a gestão dos canais urbanos da laguna, Assim, no seguimento do trabalho que tem vindo a desenvolver, foi lançada, uma hasta pública para a atribuição do Direito de Uso Privativo de 10 cais de atracação nos canais urbanos da cidade de Aveiro. Esses 10 cais são os locais a partir dos quais, as empresas de animação turística da laguna de Aveiro desenvolvem as condições de sustentabilidade financeiras necessárias tanto para a manutenção das infra-estruturas, como para a promoção turística ambiental.Após um vantajoso trabalho de articulação entre as diferentes empresas de animação turística, estas constituem-se como as principais dinamizadoras do turismo na laguna.As atividades náuticas enriquecem a experiência turística de outros que contribuem para diferenciar a oferta, atenuar a sazonalidade e maximizar o potencial turístico do país. Estas constituem-se, ainda, um fator de qualificação e sofisticação.por
dc.description.abstractThe natural and environmental resources and water of our planet, as well as water resources, generate several goods and services that are used for different purposes of humanity, namely for Tourism. This is one of the economic activities that currently has a higher rate of growth and which contributes more to the economy and to the development of Portugal, Europe and the WorldThe value of water, as a basis for the practice of tourism and leisure activities, is present in works and scientific congresses. A theme to arouse much interest in academic and intellectual circles, although still underdeveloped.Over the years, mankind has established a strong relationship with the rivers, as these have proved to be fundamental elements for the development of territories, both leisurely and economically. The non-marine aquatic environments are now very important factors in a territory, since the small companies that work in them see these waterways as new business opportunities, thus allowing the development of this region.Investments made in hotels, nautical clubs, tourism companies and marinas on the banks of lakes created by dams and dams are increasingly visible, since, according to Glyptis (1991, trans.), "Artificial aquatic elements support A diverse set of recreational activities. " These investments are, as a rule, based on the organization of events, such as the Caniçada, Aguieira, Alqueva and Castelo de Bode dams and the creation of nautical centers in the interior, such as the Zêzere nautical centers, Castelo de Bode, Constância (where the Zêzere joins the Tagus) and Monsaraz.In this way, non-marine aquatic environments, also known as inland waters, refer to natural or artificial rivers, dams and lakes. According to DAMIEN (2001), it can be considered that we are dealing with all the aquatic and nautical activities of leisure and recreation carried out in rivers, lakes and lagoons.Rivers, lakes, ponds and dams are quality products that, although they are located in less populated areas, less accessible and with poor infrastructure, the small masses look for, due to the variety of landscapes, the old traditions, away from the large crowds And the stress of city life. According to SANTOS and CUNHA (2008), local authorities, together with private investors, can boost rivers and their banks in order to create leisure and recreation activities, thanks to water sports and the exploration of the landscape of the territory, in a different way To the resorts of the coast.The need for and increased interest in the protection of natural water sources has led to the establishment of international and national legislation for the planning and management of water resources in the geographical scope of the river basins. Thus, before the first planning program was launched in Portugal in May 1968 in the Council of Europe, the European Water Charter was created, stating in principles XI and XII that "water resources management should be included In the context of the natural watershed and not in the administrative and political frontiers "since" water has no borders. It is a common good that imposes international cooperation. "Remarkably called "Ria", it is now, together with the estuary of the Tagus and the Algarve coast, one of the regions most suitable for the practice of boating and nautical tourism.The communities around the Ria de Aveiro have always maintained a strong relationship with it, since this ecosystem has always been used as a source of resources, and the riverside civilizations lived according to what the lagoon offered them, such as salt , Milling, fishing, transport and agriculture.Since 2009, the Municipality of Aveiro (CMA) has been entrusted with the management of the lagoon's urban channels. Thus, following the work it has been developing, a public auction was launched for the allocation of the Private Use Right of 10 Berths of the city of Aveiro. These 10 berths are the places from which the tourist animation companies of the Aveiro lagoon develop the necessary financial sustainability conditions both for the maintenance of infrastructures and for environmental tourism promotion.After an advantageous work of articulation between the different companies of tourist animation, these are like the main dynamizadoras of the tourism in the lagoon.Keywords: Tourism, Tourism Development, Nautical Tourism, Tourism Animation and Laguna de Aveiro.The nautical activities enrich the tourist experience of others that contribute to differentiate the offer, reduce the seasonality and maximize the tourist potential of the country. These are also a factor of qualification and sophistication of the image of Portugal as a tourist destination. In order to develop recreational nautical tourism, a good planning of the territory and good legislation, efficient and operative maritime and port authorities and good surveillance capacity are necessary. In addition to these, there is also a need for adequate water plans.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsclosedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectTurismopor
dc.subjectDesenvolvimento Turísticopor
dc.subjectTurismo Náuticopor
dc.subjectAnimação Turísticapor
dc.subjectLaguna de Aveiropor
dc.subjectTourismeng
dc.subjectTouristic Developmenteng
dc.subjectNautic Tourismeng
dc.subjectTouristic Animationeng
dc.subjectAveiro Lagooneng
dc.titleAnimação Turística na Laguna de Aveiro.por
dc.title.alternativeThe Tourist Animation in the Aveiro Lagoon.eng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade de Letras da Universidade de Coimbra-
degois.publication.titleAnimação Turística na Laguna de Aveiro.por
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202043754-
thesis.degree.disciplineGeografia-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado em Turismo, Território e Patrimónios-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Letras-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorNolasco, Rosa Alexandra de Jesus::0000-0003-4085-8848-
uc.degree.classification13-
uc.degree.presidentejuriTomás, Paulo Manuel de Carvalho-
uc.degree.elementojuriMoreira, Claudete Carla Oliveira-
uc.degree.elementojuriSantos, Norberto Nuno Pinto dos-
uc.contributor.advisorSantos, Norberto Nuno Pinto dos::0000-0003-1752-9990-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextreserved-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCEGOT – Centre of Studies on Geography and Spatial Planning-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-1752-9990-
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