Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/84957
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorNunes, Pedro Tiago Coelho-
dc.contributor.advisorSimões, Pedro Miguel Correia-
dc.contributor.authorSantos, Sofia Pacheco dos-
dc.date.accessioned2019-02-21T17:45:13Z-
dc.date.available2019-02-21T17:45:13Z-
dc.date.issued2013-03-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/84957-
dc.descriptionTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Urologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbrapt
dc.description.abstractContexto: A litíase urinária é uma patologia frequente, sendo que a sua apresentação sintomática na grávida suscita dificuldades diagnósticas e terapêuticas. Objectivo: Fazer uma revisão da informação existente sobre litíase urinária na gravidez, focando os seguintes pontos: epidemiologia, etiologia, diagnóstico, terapêutica, riscos associados e profilaxia. Materiais e métodos: Realizei uma pesquisa bibliográfica em bases de dados de literatura médica, nomeadamente Pubmed e Science Direct, incluindo bibliografia nas línguas portuguesa e inglesa, publicada entre 1990 e 2012. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave, em diferentes combinações: “pregnancy”, “urolithiasis”, “nephrolithiasis” e “renal stone disease”. Resultados e Conclusão: A litíase urinária não tem maior incidência nas grávidas do que em mulheres dentro da mesma população e faixa etária. Quanto à composição dos cálculos, verifica-se que existe uma maior frequência de fosfato de cálcio nas grávidas do que nas mulheres não grávidas. Além disso, componentes incomuns de fosfato de cálcio (fosfato octacálcico e brushite) encontram-se em maior proporção nas mulheres grávidas. Clinicamente, a apresentação mais comum é a típica cólica renal. Contudo, as alterações fisiológicas próprias da gravidez podem alterar a percepção, localização e irradiação da dor, tornando o diagnóstico mais desafiante, sendo importante um elevado grau de suspeição clínica. Em termos de imagiologia, a ecografia reno-vesical é amplamente aceite como primeira linha. Caso a dúvida diagnóstica permaneça, pode recorrer-se a urografia por ressonância magnética, a cintigrama renal ou a urografia intravenosa. No que respeita a terapêutica, a primeira linha é sem dúvida a conservadora, visto que existe uma taxa de expulsão espontânea do cálculo muito elevada. Porém, na presença de dor, náuseas ou vómitos intratáveis; infecção do tracto urinário febril ou sépsis; obstrução em rim único; obstrução bilateral ou complicações obstétricas é aconselhada intervenção. Esta pode passar por derivação urinária temporária (através de colocação de stent ureteral ou de nefrostomia percutânea) com necessidade de nova intervenção no período pós-parto, ou por uma terapêutica definitiva através de ureterospcopia. Os mais recentes desenvolvimentos na ureteroscopia têm levado a que tenha sido considerada preferível às técnicas de derivação urinária, exigindo contudo uma correcta selecção das grávidas. Alguns autores advogam-na não só como meio terapêutico, mas também diagnóstico, sugerindo a sua execução após a ecografia, caso haja indicação interventiva. Os riscos associados à urolilíase na gravidez são ainda muito controversos, sendo necessários mais estudos. As medidas profilácticas mais citadas são: elevada ingestão hídrica e dieta restrita em sódio, proteínas animais e oxalato. Quando as medidas dietéticas se mostram insuficientes, pode recorrer-se a terapêutica medicamentosa, nomeadamente um regime de potássio-citrato.pt
dc.description.abstractContext: Urolithiasis is a frequent medical problem and its symptomatic presentation during pregnancy raises diagnostic and therapeutic difficulties. Objective: To provide a review on urolithiasis during pregnancy, focusing the epidemiology, etiology, diagnosis, treatment, associated risks and prophylaxis. Methods: A search was made in the Pubmed and Science Direct medical databases. The search included scientific articles and reviews, published between 1990 and 2012, in Portuguese and English. Different combinations of the following keywords were used: “pregnancy”, “urolithiasis”, “nephrolithiasis” and “renal stone disease”. Results and Conclusion: Urolithiasis does not have a greater incidence amongst pregnant women than amongst non-pregnant women in the same population and age group. Concerning the calculi composition in pregnant women, calcium phosphate is the most frequent and some unusual calcium phosphate components (octacalcium phosphate and brushite) are found in a higher proportion in pregnant women. Clinically, the most common presentation is the typical renal colic. Nevertheless, the physiological changes in pregnancy can modify the perception, location and radiation of the pain, turning the diagnosis more challenging and increasing the importance of a high degree of clinical suspicion. In regards to imaging, the renal ultrasonography is widely accepted as the first-line. If the diagnosis remains uncertain, a magnetic resonance imaging urography, a radionuclide renography or an intravenous urography can be used. The first-line treatment is undoubtedly conservative observation because the rate of spontaneous passage is very high. However, in the presence of uncontrollable pain, nausea or vomiting; febrile urinary tract infection or sepsis; obstruction on solitary functioning kidney; bilateral obstruction or obstetric complications, an intervention is recommended. This intervention can be a temporary urinary derivation (through a ureteric stent or a percutaneous nephrostomy), requiring a new intervention in the postpartum, or a definitive treatment through ureteroscopy. Recent developments in ureteroscopy led to its regard as more appropriate than urinary derivation techniques, though demanding an accurate selection of the patients. Some authors support it not only as a therapeutic strategy but also for diagnosis, proposing its use after the ultrasonography, if intervention is required. The risks associated with urolithiasis in pregnancy are still controversial, and further studies are required. The prophylactic measures most frequently cited are: high water intake and a diet low in sodium, animal protein and oxalate. When dietary measures are insufficient, may resort to medication, including a scheme of potassium citrate.pt
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectlitíase urináriapt
dc.subjecturolitíasept
dc.subjectlitíase renalpt
dc.subjectlitíase ureteralpt
dc.subjectgravidezpt
dc.titleLitíase urinária e gravidezpt
dc.typemasterThesispt
dc.peerreviewedyespt
dc.date.embargo2013-03-01*
dc.date.periodoembargo0pt
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Médicaspt
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapt
uc.rechabilitacaoestrangeiranopt
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Sofia Pacheco dos Santos - Tese.pdf741.04 kBAdobe PDFView/Open
trabalhofinalcapa.pdf66.41 kBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s) 50

461
checked on Apr 9, 2024

Download(s)

283
checked on Apr 9, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.