Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/84220
Title: A impulsividade como uma variável mediadora na tomada de decisão sob incerteza e risco na toxicodependência.
Other Titles: Impulsivity as a mediating variable in decision making under risk in drug addiction.
Authors: Mendes, Ana Paula da Cunha Martins Castro 
Orientador: Paixão, Rui Alexandre Paquete
Keywords: Impulsividade; Tomada de Decisão de Risco; Toxicodependência; IGT; Não-planeamento; Impulsivity; Decision Making under Risk; Drug Addiction; IGT; Nonplanning
Issue Date: 6-Sep-2017
Serial title, monograph or event: A impulsividade como uma variável mediadora na tomada de decisão sob incerteza e risco na toxicodependência.
Place of publication or event: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Abstract: A impulsividade, enquanto conceito, tem sido alvo de controvérsias e falta de consenso entre autores. O seu papel na toxicodependência e na tomada de decisão de risco, além de muito estudado, também contribui para esta disparidade, não sendo, por isso, clara a relação entre os fenómenos. A tomada de decisão assume uma importância incontestável na humanidade e, em contextos marcados pela impulsividade e toxicodependência, verifica-se que há um distanciamento do caminho racional, as escolhas são baseadas em impulsos e direcionadas para recompensas imediatas.Assim, o principal objectivo do presente trabalho passa por clarificar estas relações, estudando o papel que a impulsividade assume na relação entre toxicodependência e uma tomada de decisão sob risco.A amostra é constituída por 50 sujeitos, dos quais 20 formam o grupo clínico (sujeitos adictos) e 30 o grupo de controlo.Verificou-se que os dois grupos mostraram diferenças significativas em relação às diferentes dimensões da impulsividade, com o grupo toxicodependente a apresentar níveis bastantes superiores. Estas diferenças verificaram-se também no processo de tomada de decisão sob risco, avaliado através do IGT. O grupo toxicodependente apresenta níveis de desempenho muito inferiores, com um leque de escolhas desvantajosas e uma tomada de decisão marcada pelo risco e pela preferência das recompensas imediatas. Por último, os resultados demonstraram que a impulsividade se torna central quando estamos perante uma tomada de decisão de risco, não sendo esta última apenas marcada pela toxicodependência. O destaque encontra-se no não-planeamento, na sua associação com a falta de premeditação e, portanto, na dificuldade que os sujeitos têm em planear as suas ações orientadas para o futuro, sendo que o risco parece estar sempre presente.
Impulsivity, as a concept, has been the subject of controversy and lack of consensus among authors. Its role in drug addiction and risk-taking, besides widely studied, also contributes to this disparity, so the link between these phenomena is not clear.Decision making takes an undisputed importance in humanity and, in contexts marked by impulsivity and substance abuse, it is found that there is a distance from rational way, the choices are based on impulses and directed to immediate rewards.Thus, the main objective of the present work is to clarify these relationships, studying the role that impulsiveness plays in the relationship between drug addiction and decision making under risk.The sample consists of 50 subjects, of which 20 form the clinical group (subjects addicted) and 30 form the control group.It was verified that the two groups showed significant differences in relation to the different dimensions of impulsivity, with the drug-dependent group showing quite higher levels. These differences also occurred in the decision-making process under risk, assessed through the IGT. The addict group has much lower levels of performance, with a range of disadvantageous choices and decision making marked by risk and preference for immediate rewards.Finally, the results showed that impulsivity becomes central when we are facing decision-making under risk, being that the last one is not just marked by drug addiction. The emphasis is on the nonplanning, it´s association with lack of premedition, and, so, in the difficulty that the subjects have on planning their actions oriented toward the future, being that the risk seems to be always present.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/84220
Rights: openAccess
Appears in Collections:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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