Psychosocial impact of powered wheelchairs and its repercussion on the quality of life of their users

Abstract

Introduction: There is a growing prevalence of disability worldwide, which indicates an increasing number of persons who might benefit from assistive technologies. The purpose of this study is to assess the psychosocial impact of a specific type of assistive technology, the powered wheelchair, on the social participation of its users, evaluating its potential repercussions on their quality of life. Materials and methods: From May to October 2017, 30 powered wheelchair users were interviewed using the Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (QUEST) scale, the Psychosocial Impact of Assistive Devices Scale (PIADS) and the Activities and Participation Profile Related to Mobility (PAPM) scale, in addition to some demographic, clinical and powered wheelchair related questions. Descriptive and correlational statistics were performed to analyse the data. Results: There was an average moderate limitation in participation (PAPM mean score of 1.72), with the best participation profiles being among the most satisfied users (with the assistive technologies and/or the related services). A worst participation profile was noted among the users who had their current wheelchairs for a longer period. There was no relation between the psychosocial impact of the powered wheelchairs and the users’ participation. PIADS scores showed an overall positive impact of the powered wheelchairs in all subscales (competence, adaptability and self-esteem). The psychosocial impact in terms of adaptability was higher among users who transitioned from a manual wheelchair to a powered wheelchair compared to those who already had a powered wheelchair previously. In average, the participants were quite satisfied with both the assistive technologies and the related services, with the lowest QUEST scores belonging to those who had been using their wheelchairs for a longer period of time. Discussion and conclusions: There was an overall positive psychosocial impact of the powered wheelchairs, and, potentially, an increase in the quality of life of the users. More studies are needed, specifically to evaluate the impact of the environmental barriers on the social participation and on the quality of life of powered wheelchair users.

Introdução: Há uma prevalência crescente de incapacidade a nível mundial, o que significa um número crescente de pessoas que poderão beneficiar de produtos de apoio. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto psicossocial de um tipo específico de produto de apoio, a cadeira de rodas elétrica, na participação social dos seus utilizadores, avaliando o seu impacto potencial na sua qualidade de vida. Materiais e métodos: De maio a outubro de 2017, 30 utilizadores de cadeiras de rodas elétricas foram entrevistados usando as escalas Avaliação da Satisfação em relação a uma Ajuda Técnica (ESAT), Escala do Impacto Psicossocial das Tecnologias de Apoio (PIADS) e Perfil de Atividades e Participação relacionado com a Mobilidade (PAPM), juntamente com questões demográficas, clínicas e relacionadas com a cadeira de rodas. Análise estatística descritiva e de correlação foi realizada para analisar os dados. Resultados: Verificou-se uma limitação moderada em termos de participação (resultado médio do PAPM de 1.72), com os melhores perfis de participação pertencendo aos utilizadores mais satisfeitos (com os produtos de apoio e/ou serviços relacionados). Um pior perfil de participação foi encontrado entre os utilizadores que tinham a sua cadeira de rodas atual há mais tempo. Não foi encontrada relação entre o impacto psicossocial das cadeiras de rodas elétricas e a participação dos utilizadores. Os resultados do PIADS mostraram um impacto positivo, em termos globais, das cadeiras de rodas elétricas a nível de todas as subescalas (competência, adaptabilidade e autoestima). O impacto psicossocial em termos de adaptabilidade foi maior nos utilizadores que transitaram de uma cadeira de rodas manual para uma elétrica comparativamente aos que já tinham uma cadeira de rodas elétrica previamente. Em média, os participantes estavam bastante satisfeitos com tanto os produtos de apoio como com os serviços relacionados, sendo que as pontuações mais baixas do ESAT pertenciam aos utilizadores que tinham a cadeira de rodas atual há mais tempo. Discussão e conclusões: Houve um impacto psicossocial global positivo das cadeiras de rodas elétricas, e, potencialmente, um aumento na qualidade de vida dos utilizadores. Mais estudos são necessários, especificamente para avaliar o impacto das barreiras arquitetónicas a nível da participação social e da qualidade de vida dos utilizadores de cadeiras de rodas elétricas.