Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/82368
Title: Adolescentes e contracetivos: Conhecimentos, Atitudes e a Relação com o Médico de Família
Other Titles: Adolescents and contraceptives: Knowledge, attitudes and the influence of the General Practitioner
Authors: Louro, Daniela Costa 
Orientador: Caetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva
Keywords: Contraceção; Contracetivos orais; Adolescência; Empatia; Médico de Família; Contraception; Contraceptives, Oral; Adolescence; Empathy; General Practitioners
Issue Date: 24-May-2017
Serial title, monograph or event: Adolescentes e contracetivos: Conhecimentos, Atitudes e a Relação com o Médico de Família
Place of publication or event: FMUC
Abstract: Introduction: Adolescence is a phase of change that is beginning a sexual activity andconsequently the use of contraceptive methods.In Portugal, about 21,3% of female adolescents between the ages of 15 and 19 usecontraceptive methods, with combined oral contraceptives being the most used. The use of thismethod, however, also has side effects.The empathy established in the doctor-patient relationship translates into a greateradherence to the treatment, in this case to the oral contraceptive in a controlled way.Objectives: This study aims to evaluate the knowledge and attitudes of adolescents incontraception and how the general practitioners (GP) and the empathic relationship establishedwith it may influence the knowledge and attitudes of adolescents.Materials and Methods: An exploratory cross-sectional study was carried out based on thequestionnaire response of female adolescents between 15 and 19 years of secondary schools inLeiria and Viseu.The data were analyzed using SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences).Results: The contraceptive methods most known by the adolescents are the pill and the maleand female condom, being considered the most effective in the prevention of pregnancy. Of the171 adolescents, 38,0% had taken ACO, mainly due to menstrual irregularities (63,1%) orcontraception (46,2%), at the recommendation of the family doctor (52,3%). Weight gain(24,5%) is the side effect most associated with ACO taking.In the relationship with the general practitioners, the knowledge of the GP revealedstatistical significance in relation to the recognition of condom efficacy in pregnancy prevention(p=0,037) and ACO intake (p=0,029), the time of (p=0,050) and the contraceptive themeapproach in relation to the knowledge of the efficacy of the female condom in pregnancy prevention (p=0,035). (p=0,002) and with the degree of established medical-patient empathy(p<0,001).Discussion and Conclusion: Adolescents have been shown to know many contraceptivemethods, but it does not indicate that they know how to use them, know their efficacy,advantages and disadvantages. The adolescents present gaps in the knowledge of the efficacyof the contraceptive methods available in the prevention of pregnancy and IST's.It was concluded that the degree of physician-patient empathy established by the generalpractitioners and the adolescent may allow the approach to the topic of contraception by theGP, and this theme is approached more often for higher levels of empathy.
Introdução: A adolescência é uma fase de mudança sendo nesta fase iniciada a atividade sexuale consequentemente a utilização de métodos contracetivos.Em Portugal cerca de 21,3% de adolescentes do sexo feminino entre os 15 e 19 anosutilizam métodos contracetivos, sendo os contracetivos orais combinados os mais utilizados. Autilização deste método, no entanto, também tem efeitos secundários. A empatia estabelecidana relação médico-doente traduz uma maior adesão ao tratamento, neste caso à toma decontracetivos orais de forma controlada.Objetivos: Neste estudo pretende-se avaliar os conhecimentos e atitudes das adolescentes faceà contraceção e de que forma o médico de família e a relação empática estabelecida com estepoderá ter influência no conhecimento e atitudes das adolescentes.Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo transversal exploratório a partir da resposta aquestionários por adolescentes do sexo feminino entre os 15 e os 19 anos de escolas secundáriasde Leiria e Viseu.Os dados foram analisados com recurso ao SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences).Resultados: Os métodos contracetivos mais conhecidos pelas adolescentes são a pilula e opreservativo masculino e feminino, sendo considerados os mais eficazes na prevenção degravidez. Das 171 adolescentes, 38,0% já tomou ACO, principalmente por irregularidadesmenstruais (63,1%) ou contraceção (46,2%), por recomendação do médico de família (52,3%).O aumento de peso (24,5%) é o efeito secundário mais associado à toma de ACO.Na relação com o médico de família, o conhecimento do médico de família (MF) revelousignificado estatístico em relação com o reconhecimento de eficácia do preservativo naprevenção de gravidez (p=0,037) e com a toma de ACO (p=0,029), o tempo de seguimento peloMF demonstrou relação com o conhecimento de efeitos secundários da toma de ACO (p=0,05) e a abordagem do tema contraceção em consulta relação com o conhecimento de eficácia dopreservativo feminino na prevenção de gravidez (p=0,035), com a toma de ACO (p=0,002) ecom o grau de empatia médico-doente estabelecido (p<0,001)).Discussão e Conclusão: As adolescentes demonstraram conhecer muitos métodoscontracetivos, no entanto não indica que os saibam utilizar, conheçam as suas eficácias,vantagens e desvantagens. As adolescentes apresentam lacunas face ao conhecimento daseficácias dos métodos contracetivos disponíveis na prevenção de gravidez e DST's.Concluiu-se que o grau de empatia médico-doente estabelecido pelo médico de famíliae a adolescente poderá permitir a abordagem ao tema da contraceção pelo MF, sendo este temaabordado mais vezes para níveis mais elevados de empatia.
Description: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82368
Rights: embargoedAccess
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