The impact of multiple sclerosis and its therapy with disease modifying agents in pregnancy and neonatal periods

Abstract

Objectivo-Estudar o impacto da esclerose múltipla como condição e dos seus agentes modificadores de doença, interferão-β e glatirâmero de acetato em particular, na gravidez e nos período neonatal. Métodos-Optamos por realizar uma extensa revisão literária neste tópico em particular e pretendemos com ela investigar as fontes de evidência mais recentes e sólidas. Para tal, usamos como palavras-chave de pesquisa as seguintes palavras: interferão-β, glatirrâmero de acetato, escleros múltipla, gravidez, período pós-parto, resultados da gravidez, intercurências da gestação e resultados neonatais.Resultados-Um total de 53 referências bibliográficas foram lidas e o grupo de trabalho apurou que não existe uma grande quantidade de estudos publicados uma vez que é difícil de os realizar e eticamente questionável. A grande maioria dos estudos não encontrou nenhum efeito deletério ou prejudicial inerente à esclerose múltipla em si ou relativos aos agentes modificadores de doença por nós estudados. Foram encontrados, no entanto, alguns resultados que de facto associam a esclerose múltipla e em particular os seus agentes modificadores de doença a resultados adversos, como sejam intercurrências específicas durante a gravidez, diminuição do peso à nascença, aumento da taxa de abortos expontâneos e malformações. No entanto, estes estudos têm amostras extremamente pequenas, os achadas foram exporádicos e muitos não controlaram potenciais factores de confundimento como a idade materna na concepção, consumo etílico e hábitos tabágicos.Conclusão-A gravidez é um estado de imunotolerância e a vasta maioria das mulheres consegue manter a sua doença estável e livre de recaídas neste período. No entanto, nas formas mais agressivas da doença não encontramos nenhuma evidência sólida que suporte a ideia de que o glatirâmero de acetato ou o interferão-β estão associados a resultados ou efeitos negativos durante a gravidez ou no período neonatal.

Objectives-To study the impact of multiples sclerosis – MS as a condition and their disease modifying drugs, interferon β – IFN-β, and glatiramer acetate – GA in particular, on pregnancy and neonatal outcomes. Methods-We did an extended literary review on these particular topics and we did aim to investigate the most recent and solid evidence. To this objective, we used as searching keywords: interferon β – IFN-β, glatiramer acetate – GA, multiple sclerosis – MS, pregnancy, postpartum period, pregnancy outcomes, gestation intercurrences, neonatal outcomes.Results-A total of 53 references were read and we found there is not much evidence regarding this subject as it is difficult to perform adequate trials and ethically questionable. The biggest majority of the studies did not find any harmful our negative outcome linked with MS as a condition or to their disease modifying drugs – DMD. We found indeed some reports linking MS and particularly their disease modifying agents to adverse outcomes, such as some specific pregnancy intercurrences, decreased birth weight, increased spontaneous abortion rates and sporadic malformations. However, these studies were done with very small sample sizes, the findings were sporadic and they did not control potential confounder factors such as maternal age, alcohol consumption or smoking habits.Conclusion-Pregnancy is an immunotolerant state and the vast majority of women will have her disease stabilized and relapse-free during this period of time. However, regarding more aggressive forms, we found no statistic significant evidence supporting that either GA or IFN-β had solid negative impact on either pregnancy nor neonatal outcomes.