Avaliação da espessura de interfaces adesivas na colagem de fragmentos coronários: estudo piloto.

Abstract

Resumo Objetivos: Avaliar a espessura de interfaces adesivas na colagem de fragmentos coronários, com recurso a uma resina composta aplicada de três formas diferentes: convencional, termo-modificada, e associada a vibração ultrassónica. Materiais e métodos: Quinze terceiros molares humanos foram divididos, aleatoriamente, por três grupos (n=5). Cada dente foi seccionado, transversalmente, ao nível da coroa, de modo a obter um “fragmento” coronal destacado. Os grupos foram definidos em função do método de colagem adesiva: grupo 1 - resina composta, à temperatura ambiente; grupo 2 - resina composta, à temperatura ambiente, com vibração ultrassónica; e grupo 3 - resina composta, aquecida a 50ºC. Após a colagem dos fragmentos, os espécimes foram seccionados e as interfaces adesivas foram observadas por microscópia eletrónica de varrimento e, posteriormente, medidas com recurso ao programa ImageJ (Image Processing and Analysis in Java). Resultados: Apesar de as médias de espessura das interfaces de colagem serem consideravelmente diferentes entre os 3 grupos, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre eles (p=0.179). Conclusão: A técnica de colagem de fragmentos, no que respeita ao modo de “ativação/aplicação” da resina composta, não parece influenciar significativamente a espessura da interface adesiva. Palavras-chave: Colagem, fraturas coronárias, fragmentos dentários, compósito, interfaces adesivas, vibração ultrassónica.

Abstract Aim: Evaluate adhesive interfaces thickness, in crown fragments reattachment, using a composite resin applied in three ways: conventional, thermos-modified and associated with ultrasonic vibration. Material and Methods: Fifteen human thirds molars were randomly divided into three groups (n=5). Each tooth was transversely sectioned at the crown level due to obtain a detached crown fragment. For each group, was assigned a different method of fragment attachment: group 1 – composite resin, at room temperature; group 2 – composite resin, at room temperature, with ultrasonic vibration; Group 3 – composite resin, thermos-modified at 50ºC. After bonding the fragments, the specimens were sectioned and adhesive interfaces were observed by electron microscopy and, subsequently, measured, using the ImageJ (Image Processing and Analysis in Java) program. Results: Despite the average thickness of the adhesive interfaces were considerably different among the three groups, there were no statistically significant differences between them (p=0,179). Conclusion: The attachment fragments technique, in what concerns the different composite resin “activation/application” methods, does not seem to influence significantly influence the adhesive interface thickness. Keywords: attachment, crown fractures, tooth fragments, composite, adhesive interfaces, ultrassonic vibration.