Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/82230
Title: Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
Other Titles: Risk Factors for Malignant Melanoma: intrinsic or extrinsic?
Authors: Duarte, Inês Ferreira 
Orientador: Figueiredo, Américo Manuel Costa
Keywords: melanoma maligno cutâneo; fatores de risco; radiação ultravioleta; genética; epidemiologia, diagnóstico e prevenção; malignant cutaneous melanoma; risk factors; ultraviolet radiation; genetics; epidemiology, diagnosis and prevention
Issue Date: 30-May-2017
Serial title, monograph or event: Fatores de Risco de Melanoma Maligno: intrínsecos ou extrínsecos?
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introdução: O Melanoma Maligno é uma neoplasia cutânea com elevada agressividade e mortalidade que pode afetar todas as idades. A sua incidência a nível mundial tem aumentado a uma taxa de 3% por ano, tornando-se um dos tumores sólidos com maior crescimento nas últimas décadas. Os meios preventivos adotados pela população em geral parecem não ser suficientes para contrariar esta tendência. Os fatores de risco conhecidos são questionáveis e novos fatores ambientais, individuais e genéticos emergem enquanto predisponentes para o aumento da incidência do melanoma maligno. Materiais e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica através da plataforma Pubmed para a redação deste trabalho. Os artigos obtidos contemplam artigos de revisão e científicos. Após análise crítica e seletiva, elaborou-se esta revisão da literatura. Resultados: Verificou-se que a etiologia do melanoma maligno é complexa e multifatorial. Nos fatores endógenos, enumeram-se vários genes implicados no aumento de risco, com maior penetrância do CDKN2A e CDK4. Outros, com menor penetrância, também conferem uma maior suscetibilidade individual e são o alvo mais recente de estudo pela sua implicância noutras vias fisiopatológicas. Disfunções nas vias de sinalização celular melanocíticas, frequentemente causadas por mutações somáticas, estão na base duma proliferação celular aumentada que origina o tumor. O genótipo está associado a um fenótipo de risco representado por pessoas com pele clara, fotótipo I,II ou III; olhos azuis/verdes; cabelo loiro/ruivo; presença de efélides e elevado número de nevos melanocíticos. O principal fator exógeno é a radiação ultravioleta sob a forma solar ou artificial. Estas duas formas de radiação provocam danos no ADN, sendo o padrão de exposição que mais determina o risco. O padrão de exposição de risco intermitente, em conjugação com o uso inadequado de proteção solar pode contribuir de forma importante para o desenvolvimento do tumor. Infelizmente, a evicção da exposição solar promove défice de vitamina D com consequências igualmente nefastas. Constatou-se que diversas doenças estão relacionadas com o melanoma maligno e que pode existir um denominador comum genético e/ou ambiental. Um estilo de vida saudável com dieta rica em legumes e frutas confere um efeito protetor.Conclusão: A combinação dos vários fatores exógenos e endógenos e a sua potencialização mútua conferem aumento de risco para o aparecimento e desenvolvimento de melanoma maligno. O reconhecimento de uma população de risco e a deteção precoce de lesões suspeitas contribuem para um diagnóstico atempado com tratamento eficaz e curativo.
Introduction: Malignant Melanoma is a malignant cutaneous neoplasm with high aggressiveness and mortality that can affect all ages. Its worldwide incidence has increased at a rate of 3% per year, being one of the solid tumors with the greatest growth in the last decades. The preventive measures adopted by the general population do not seem to be sufficient to counter this tendency. Known risk factors are questionable and new environmental, host and genetic factors emerge as predisposing factors for the increased incidence of malignant melanoma.Materials and Methods: A bibliographic search was done through the Pubmed platform to write this work. The obtained articles include reviews and scientific articles. After a critical and selective analysis, this review article was elaborated. Results: The etiology of malignant melanoma is complex and multifactorial. Endogenous factors include several genes implicated in increased risk, with higher penetrance of CDKN2A and CDK4, are enumerated. Others have lower penetrance but also confer greater individual susceptibility and are the most recent study target due to their implication in more pathophysiological pathways. Dysfunction in melanocytic cell signaling pathways, most often caused by somatic mutations, are the onset of increased cell proliferation that causes this tumor. The genotype is associated with a risk phenotype represented by people with fair skin, phototype I, II or III; blue/green eyes; blonde hair; presence of freckles and numerous melanocytic nevi. The ultraviolet radiation in solar or artificial form is the main exogenous factor. Both radiation forms cause DNA damage, and it’s the exposure pattern that most determines the risk. The intermittent pattern exposure, coupled with the use of inadequate sun protection may contribute in a large-scale to tumor development. Unfortunately, avoiding sun exposure promotes vitamin D deficiency with equally harmful consequences. It has been found that several diseases are related to malignant melanoma and that there may be a common genetic and/or environmental factor. A healthy lifestyle with a diet rich in vegetables and fruits is protective. Conclusion: The combination of the exogenous and endogenous factors and their mutual potentiation confer an increased risk of onset and development of malignant melanoma. Recognition of a population at risk and the early detection of suspicious lesions contribute to increased diagnosis with effective and curative treatment.
Description: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82230
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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