Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/81851
Title: Gestão e perceção da polifarmacoterapia pelos consulentes
Other Titles: Management and perception of polypharmacy by the patients
Authors: Costa, Barbara Alexandra Freitas Novais da 
Orientador: Simões, José Augusto Rodrigues
Santiago, Luiz Miguel Mendonça Soares
Keywords: Polifarmacoterapia; Adesão; Perceção do consulente; MMAS-4; BMQ; Polypharmacy; Adherence; Patient’s perception; MMAS-4; BMQ
Issue Date: 15-Mar-2017
Serial title, monograph or event: Gestão e perceção da polifarmacoterapia pelos consulentes
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introdução: Multimorbilidade e polifarmacoterapia podem perturbar adesão à terapêutica segundo as crenças acerca dos medicamentos. Objetivo: Relacionar a polifarmacoterapia, adesão à terapêutica e as crenças acerca da prescrição de medicamentos e seus efeitos nocivos.Metodologia: Estudo observacional em 2016, com questionário, para autopreenchimento com secção epidemiológica, escala "Morisky Medication Adherence Scale" de 4 itens (MMAS-4) e escala do "Beliefs about Medicines Questionnaire" (BMQ) geral, a amostra de conveniência de n=65 estratificada por sexo e grupo etário. Polifarmacoterapia definida para número de medicamentos por dia superior à mediana (n≥4). Definidas três classes de adesão: elevada (zero), média (um ou dois), baixa (três ou quatro). Valores mais baixos das subescalas de "Harm" e "Overuse" associados a uma perceção mais negativa relativamente aos medicamentos em geral.Resultados: Amostra de n=65, 24,6% sem toma de medicamentos. Polifarmacoterapia para n=25 consulentes (51,0%) da amostra válida de n=49. Na classe de adesão elevada houve predomínio de doentes polimedicados (76,9%). Na classe de baixa adesão houve maior número de consulentes não polimedicados (83,3%) (p=0,011). Os consulentes com polifarmacoterapia percecionaram os medicamentos como mais nocivos (média = 12,7) comparativamente com os não polimedicados (média = 13,6) (p = 0,249). Os consulentes sem polifarmacoterapia julgaram que os médicos prescrevem medicamentos em excesso (média = 12,3) tal como os consulentes com polifarmacoterapia (média = 13,0) (p = 0,263). Não se verificaram diferenças estatísticas significativas entre as classes de adesão e os scores das subescalas de "Harm" e "Overuse" com p=0,747 e p=0,430 respetivamente.Discussão e Conclusão: A polifarmacoterapia está associada a uma melhor adesão ao regime terapêutico, talvez pela consciência da imprescindibilidade do tratamento. Consulentes com polifarmacoterapia percecionaram os medicamentos como nocivos pelo que deve haver capacitação e redução do medo de dano terapêutico.
Background: Multimorbidity and polypharmacy may disrupt adherence to treatment based on beliefs about medicines. Objective: To find the relation between polypharmacy, adherence and beliefs about prescription of medicines and their harmful effects.Methods: Observational study in 2016, using a survey with epidemiological section, Morisky Medication Adherence 4-item scale (MMAS-4) and Beliefs about Medicines Questionnaire (BMQ) general scale, the convenience sample of n= 65 stratified by sex and age group. Polypharmacy defined for number of medicines per day higher than the median (n≥4). Tree classes of adherence: high (zero), medium (one or two), low (three or four). Lower scores for Harm and Overuse subscales were associated with a more negative perception about medicines in general.Results: Sample of n= 65, 24,6% without medication. Polypharmacy for n= 25 patients (51,0%) relatively to the valid sample of n=49. In the high-adherence class there was predominance of polymedicated patients (76,9%). In the low-adherence class, there was a prevalence of non-polymedicated patients (83,3%) (p = 0,011). Patients with polypharmacy perceived medicines as more harmful (mean = 12,7) when compared to those non-polymedicated (mean = 13,6) (p = 0,249). Patients without polypharmacy believed physicians prescribe medicines in excess (mean = 12,3) identically to those with polypharmacy (mean = 13,0) (p = 0,263). There were not statistically significant differences between adherence and the scores for Harm and Overuse subscales with p=0,747 and p=0,430 respectively. Discussion and Conclusions: Polypharmacy is associated with better adherence to treatment, perhaps due to the awareness of its indispensability. Patients with polypharmacy perceive medicines as harmful so there must be done something to educate them in order to reduce fear of therapeutic harm.
Description: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/81851
Rights: closedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
Show full item record

Page view(s) 50

449
checked on Mar 26, 2024

Download(s) 50

357
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons