Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/81188
Title: Revisão das escalas funcionais do joelho com patologia ligamentar
Authors: Cancela, Miguel Alexandre Neves Bento 
Orientador: Fonseca, Fernando
Keywords: Ligamentos articulares; Joelho
Issue Date: Jan-2010
Abstract: A auto-avaliação e procura de melhores resultados sempre foram princípios integrados na filosofia e ética da prática médica há centenas de anos. A investigação médica com resultados claros e relevantes é necessária para explicar que os procedimentos médicos no geral e o tratamento das lesões ligamentares (neste caso particular), levaram a melhores resultados para os doentes. As escalas de avaliação são um meio simples e pouco oneroso que permitem caracterizar os fenómenos complexos mais frequentemente ligados às percepções do paciente, bem como estado de funcionalidade pós-operatório da área intervencionada. Estes instrumentos de avaliação devem ser validados tanto sistematicamente como extensivamente, incluindo testes de reprodutibilidade, validade e poder de resposta. Um grande número de escalas de avaliação de lesões do joelho foram descritas ao longo dos anos, com mais de 54 instrumentos de medida para avaliar a reconstrução do LCA. O objectivo deste artigo, foi seleccionar, descrever e confrontar as vantagens e desvantagens das escalas mais utilizadas na prática clínica, com mais estudos acerca da sua reprodutibilidade, validade e sensibilidade à mudança, com base em vários artigos científicos. As mais frequentemente utilizadas são 3, a escala de Lysholm-Tegner, a IKDC e o “Cincinnatti knee rating system”. A escala de Lysholm, representou um dos primeiros sistemas de classificação, descrito pela primeira vez na literatura ortopédica em 1982. Enfatizava a avaliação subjectiva dos sintomas e função do joelho, correspondendo á opinião própria do doente acerca da função e sinais de instabilidade do joelho. Em 1985 foi alterada, tendo sido também publicada a escala de actividade de Tegner, graduando a actividade baseada no trabalho e nas actividades desportivas. O IKDC foi formulado em 1991. Em 2000 surge um novo formulário, o IKDC subjective knee form com o propósito de avaliar alterações nos sintomas, função e actividade desportiva experienciada por indivíduos com várias condições do joelho. A primeira versão do Cincinnatti Knee Rating System foi apresentada em 1983, sendo depois feitas modificações adicionais. Além de medir sintomas e disfuncionalidade, têm em conta o exame físico, e evidências radiológicas. A principal conclusão a reter desta análise destes instrumentos de medida é que nenhum se impôs como gold-standard. Ou seja nenhum deles de forma isolada é perfeito ou auto-suficiente, apresentando algumas limitações, que poderão frustrar os investigadores clínicos.
For hundreds of years self-evaluation and search for better results have always been part of an ethical medical practice. Medical research with clear and relevant results it´s necessary to explain that surgical procedures to ligamentar injuries have led to better results to the patients. Evaluation scores are a cheap and simple way to allow the researchers to describe the most frequent patient perceptions, as well as post operative functionality of th interest area. These evaluation instruments must be validated both systematically and extensively. Including also reproducibility, validity and responsiveness testing. A large number of evaluation scores of knee injuries have been described for the past years. Today we have more than 54 measure instruments to evaluate anterior cruciate ligament reconstruction. The goal of this article was to select, describe and confront the advantages and disadvantages of the most interesting scores to the clinical practice, that have more documentation about it´s reproducibility, validity and responsiveness. To make this possible we based on several scientific articles. The most frequently used are three, the Lysholm and Tegner score, the IKDC and Cincinnati rating system. Lysholm score represented one of the first classification systems, described in the orthopedic literature in 1982 for the first time. Emphasized a subjective symptom evaluation and knee function, matching the patient´s opinion about knee instability signs and function. It was enhanced in 1985, at the same time Tegner activity level was published, graduating physical activity of the patients. IKDC was formulated in 1991, and 9 years after a new form came up: IKDC subjective knee form, to evaluate symptoms, function and physical activity changes, experienced by individuals with several knee conditions. Cincinnati knee rating system first version was presented in 1983, with additional changes been made afterwards. As well as measuring symptoms and dysfunction it also evaluates physical examination and radiological findings. The primary conclusion of this article is that none of the scores can be adopted as a gold-standard. None can be said to be perfect or selfsufficient isolated. All present some limitations that can frustrate clinical researchers.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Ortopedia, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/81188
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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