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https://hdl.handle.net/10316/80947
Title: | Conservação da arquitectura e do ambiente urbano modernos: o Jardim Tunduru em Maputo | Authors: | Mendonça, Lisandra Franco de | Keywords: | Maputo; Jardim da Sociedade de Horticultura e Floricultura; Jardim Tunduru | Issue Date: | Apr-2018 | Publisher: | Centro de Estudos Sociais | Serial title, monograph or event: | Cescontexto - debates | Issue: | 20 | Place of publication or event: | Coimbra | Abstract: | O texto põe o enfoque no antigo Jardim da Sociedade de Horticultura e Floricultura, peça estruturante na composição do espaço urbano, que acompanhou a transição da antiga vila de Lourenço Marques para a moderna cidade portuária, capital de província, nas últimas décadas do século XIX. Atualmente, reconhecida a sua importância como conjunto urbano e paisagístico (ver Lei n.º 10/88 de 22 de dezembro; Lage e Carrilho 2010; Projeto de Reabilitação do Jardim Tunduro 2012 e Plano Parcial de Urbanização de Maputo 2014), quer pela sua antiguidade, quer pelo facto de se afirmar como o único jardim público no centro da cidade (Morais et al., 2012: 80), é objeto de uma intervenção paisagística e arquitectónica abrangente. Não desmerecendo a necessidade de acudir a um espaço em constante metamorfose – com a manutenção corrente das espécies verdes, dos trilhos pavimentados, sistemas de captação, adução e distribuição de água, entre outros -, tornar-se-á evidente que a substituição dos vários elementos construídos e o aumento do volume edificado, ameaçam o equilíbrio visual do conjunto. Como jardim histórico, produto e testemunho de formas de fazer e pensar humanos, o seu restauro deveria procurar a manutenção da boa leitura do documento e o usufruto sustentável do conjunto. Trata-se, afinal, de um repositório de cultura e de história - do saneamento da antiga vila, da permuta transnacional no campo da botânica e da arquitetura de jardins -, que pela sua importância tornou-se facilmente apropriável pelo poder, ao longo do tempo, para efeitos comemorativos - no IV Centenário da morte de Vasco da Gama (1924), na 1.ª visita presidencial à colónia (1939) e em coerência, no período pós-colonial, para a homenagem ao 1.º presidente, formalizada no monumento a Samora Moisés Machel (1933-1986), tendo suportado eficazmente apropriações sucessivas. | URI: | https://hdl.handle.net/10316/80947 | ISSN: | 2192-908X | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | I&D CES - Artigos e Resumos em Livros de Actas |
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