Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/80736
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorBarros, José Joaquim de Sousa-
dc.contributor.authorMatos, Elizabeth Cabral-
dc.date.accessioned2018-09-10T12:55:17Z-
dc.date.available2018-09-10T12:55:17Z-
dc.date.issued2011-03-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/80736-
dc.descriptionTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Obstetrícia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbrapt
dc.description.abstractEvidências recentes, clínicas, epidemiológicas, histopatológicas, microbiológicas, imunológicas, genéticas e experimentais sustentam uma relação causal entre a Infecção Intra-Uterina e o Parto pré-termo, principalmente aquele ocorrido precocemente, antes das 32 semanas de gestação. É sugerido, assim, que na origem de mais de 40% dos partos pré-termos espontâneos, tidos como idiopáticos, estará uma Infecção crónica, estabelecida precocemente na gravidez, latente e silenciosa até ao despoletar dos fenómenos caracterizadores do trabalho de parto. Essa Infecção terá como origem uma colonização anormal do tracto genito-urinário inferior, com ascensão subsequente de microrganismos pelo canal cervical. Em seguida, dá-se uma colonização temporo-espacialmente progressiva atingindo a coriodecídua, membranas corioamnióticas, líquido amniótico e feto. Essa colonização é a chave para a estimulação do sistema imunitário inato materno e/ou fetal, com a libertação local de citoquinas pró-inflamatórias, prostaglandinas e metaloproteinases de matriz que, interagindo entre si e com o recrutamento de células inflamatórias, despoletam, uma contracção uterina frequente e regular, com efeito sobre o colo uterino, apagamento e dilatação cervicais e/ou ruptura de membranas. Uma Resposta inflamatória “exacerbada”, de amplitude crescente, constitui a base da fisiopatologia do processo. Além disso, constitui por si só um factor prognóstico fetal adverso, independente da exposição fetal a uma colonização anormal. Fetos a ela expostos ou que desenvolvem um Síndrome de Resposta Inflamatória Sistémica apresentam maior risco de complicações infecciosas e não infecciosas. Perante esta problemática, urge a investigação de medidas para uma adequada selecção das mulheres realmente em risco (recentemente, a mais investigada, a mensuração de marcadores bioquímicos) e o delinear de medidas terapêuticas eficazes, dirigidos à causa. Como medidas farmacológicas preventivas surgem assim o estudo de diversos fármacos, cujo benefício da sua aplicação clínica ainda permanece por determinar: anti-inflamatórios e antibióticospt
dc.description.abstractRecent evidence, epidemiological, clinical, histopathological, microbiological, immunological, and genetic experiments, supports a causal relationship between Intrauterine Infection and Preterm birth, especially that occurred early before 32 weeks of gestation. It is suggested therefore that infection established early in pregnancy, chronic, considered as idiopathic, latent and silent, triggers the labor and is responsible for more than 40% of spontaneous preterm birth. This infection will rise as an abnormal colonization of the lower urogenital tract, with subsequent ascent of microorganisms through the cervical canal. Then progressing it reaches the coriodecídua, chorioamniotic membranes, amniotic fluid and fetus. Bacterial colonization is the key stimulating maternal and fetal immune system with the local release of proinflammatory cytokines, prostaglandins and matrix metalloproteinases that, interacting among themselves and with the recruitment of inflammatory cells, trigger often a uterine contraction, with an effect on the cervix, cervical effacement and dilatation and / or rupture of the membranes. This "exacerbated" inflammatory response is the basis of the pathophysiology of the process. Moreover, it is a fact that this response is an independent risk factor for adverse fetal outcome. Fetus exposed to that type of molecules or that develop a Systemic Inflammatory Response are at increased risk for infectious and noninfectious complications. Faced with this problem, urges the investigation to find adequate measures for the selection of women actually at risk (recently, the most investigated, is the measurement of biochemical markers) and delineating effective therapeutic measures directed to the cause. From recent pharmacological studies have been arising several drugs, anti-inflammatory drugs and antibiotics, but their benefit in the clinical application remain to be determined.pt
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectComplicações infecciosas na gravidezpt
dc.subjectDiagnósticopt
dc.subjectParto prematuropt
dc.titleO papel da infecção no parto-termo : fisiopatologia, diagnóstico e terapêutica preventivapt
dc.typemasterThesispt
dc.peerreviewedyespt
dc.date.embargo2011-03-01*
dc.date.periodoembargo0pt
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapt
uc.rechabilitacaoestrangeiranopt
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado
Show simple item record

Page view(s)

302
checked on Mar 26, 2024

Download(s)

197
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.