Linguagem e simbologia em Ésquilo: um estudo sobre Persas e Sete contra Tebas

Abstract

A tese trabalha sobre as tragédias Persas (472 a. C.) e Sete contra Tebas (467 a.C.) de Ésquilo e procura elaborar uma análise da linguagem e do simbolismo em ambas a partir das categorias fenomenológicas peirceanas. Em concreto, estuda os modos de representação do símbolo e do símbolo-metáfora – que se inscrevem na terceiridade – e suas presenças no interior da tríade semiótica – na forma de objeto imediato do signo –, as quais provocam na mente o reconhecimento das normas estabelecidas pelo uso comum desenvolvido por convenção e hábito. A partir dessa abordagem verifica-se que o modo como a informação se apresenta no símbolo, a um nível maior de semioticidade, em estado de terceiridade, permite um processo de semioses ilimitadas.

The thesis works upon the tragedies Persians (472 BC) and Seven Against Thebes (467 BC) of Aeschylus and aims to establish an analysis of the language and symbolism in both of them from the perspective of Peirce’s phenomenological categories. Exemplary, it studies the means of representation of the symbol and the symbol-metaphor (both inscribed in the thirdness) and their presence in the semiotic triad (in the shape of the immediate object), which cause in human mind the acknowledgment of the rules established by common use, i.e., by convention and habit. From this one realises how information is present in the symbol, at a major level of semiotic theory (thirdness), thus enabling an unlimited semiotic process.