Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/79816
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dc.contributor.advisorRio-Torto, Graça Maria de Oliveira e Silva-
dc.contributor.authorYunfeng, Zhang-
dc.date.accessioned2018-06-20T10:09:10Z-
dc.date.available2018-06-20T10:09:10Z-
dc.date.issued2018-03-05-
dc.identifier.citationYUNFENG, Zhang - Aquisição de se anafórico por aprendentes chineses de Português L2. Coimbra : [s.n.], 2018. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/79816-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/79816-
dc.descriptionTese de doutoramento em Linguística Portuguesa, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbrapt
dc.description.abstractA presente dissertação tem como objetivo analisar o modo como se efetua a aquisição/aprendizagem de SE anafórico — designadamente SE reflexo (doravante SE REFLEX) e SE recíproco (doravante SE RECIPRO) — do Português Europeu (PE) por parte de aprendentes chineses cuja língua materna é o mandarim, pretendendo discutir, com base em dados empíricos, as seguintes questões: i) se existe [e em que condições] acesso à GU na aquisição de SE REFLEX (corporal) e de SE RECIPRO; ii) o grau de influência da L1 (mandarim) na omissão e no sobreuso de SE REFLEX e de SE RECIPRO; iii) outros fatores que também se associam a esta duas classes de desvios. A aquisição/aprendizagem de SE pode causar muitas dificuldades aos aprendentes de PE L2 devido à sua multifuncionalidade. O presente trabalho focaliza-se em SE anafórico, designadamente SE REFLEX e SE RECIPRO, que se distingue de outras funções do clítico SE, apresentando um comportamento sintático-semântico específico e as correspondentes dificuldades aos aprendentes. Defende-se o estatuto argumental de SE anafórico (cf. Secção 3.4.1 para SE REFLEX e Secção 3.5.1 para SE RECIPRO); porém, o comportamento de SE anafórico não é idêntico ao dos outros clíticos pronominais não-reflexos (o, os, a, as) e a transitividade das estruturas reflexas/recíprocas é reduzida, diferindo da transitividade plena de outras construções transitivas. A comparação entre estruturas reflexas e recíprocas em PE e em mandarim revela que a maior diferença reside no facto de em PE haver manifestação do marcador argumental (SE REFLEX e SE RECIPRO) em ambas as estruturas, ao passo que em mandarim o marcador argumental ocorre apenas nas estruturas reflexas não-corporais, mas não nas reflexas corporais (sendo o caso de marcador nulo) nem nas recíprocas (o marcador huxiang é advérbio, não tendo assim valor argumental), sendo também estes dois casos estruturas de objeto nulo. Pressupõe-se que este distanciamento se relaciona com a omissão e com o uso em excesso de SE anafórico por parte dos aprendentes chineses, hipótese que se testou com a aplicação de um inquérito aplicado a um conjunto de 90 alunos (jovens adultos universitários) estudantes da Beijing Language and Culture University (BLCU), distribuídos pelos níveis de proficiência A2-C1 do QECR. A análise dos resultados permite concluir o seguinte: i. Em relação ao acesso à GU, os resultados justificam a adquiribilidade de SE REFLEX corporal e de SE RECIPRO desde a fase inicial, estruturas que não são compatíveis com a L1 dos aprendentes (mandarim), permitindo validar o acesso à GU na aquisição de L2; ii. Relativamente à influência de L1 (mandarim) na aquisição/aprendizagem de SE REFLEX/RECIPRO, os resultados não correspondem às expectativas mais proto- típicas, invalidando a hipótese de transferência linear de L1. Chegou-se, assim, à conclusão de que os resultados da presente investigação coincidem com a hipótese Full Access No Transfer (Epstein, Flynn & Martohardjono, 1996, 1998); iii. Quanto aos hipotéticos fatores linguísticos que poderão explicar a omissão/sobreuso de SE REFLEX/RECIPRO, os resultados demonstram que a sua omissão se revela mais frequente com a coocorrência das expressões de redobro ‘a si próprio’ e ‘um prep. outro’; o sobreuso de SE REFLEX ocorre com verbos não-reflexos de ação corporal e com o pronome tónico SI, enquanto o uso em excesso de SE RECIPRO ocorre com verbos lexicalmente recíprocos. Os resultados do inquérito coincidem, também, com Ellis (1997: 19), que defende que tanto a omissão como o sobreuso não são manifestações de “transferência linguística”, mas resultados dos processos de omissão/simplificação e sobregeneralização adotados pelos aprendentes de L2, que se revelam universais na assimilação de estruturas de L2: os aprendentes poderão, por um lado, omitir certos itens de L2 que consideram redundantes ou desnecessários, adotando estruturas de L2 de uma forma simplificada; e por outro lado, proceder à extensão de certas regras/estruturas da L2 a contextos em que não se aplicam. Estas duas categorias de desvios suscitam, pois, desafios teóricos e metodológicos de grande alcance no ensino/aprendizagem de PE como L2.pt
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectClíticopt
dc.subjectReflexopt
dc.subjectRecíprocopt
dc.subjectPortuguêspt
dc.subjectMandarimpt
dc.subjectSintaxept
dc.subjectSemânticapt
dc.titleAquisição de SE Anafórico por Aprendentes Chineses de Português L2pt
dc.typedoctoralThesispt
degois.publication.locationCoimbrapt
dc.peerreviewedyespt
dc.date.embargo2018-03-05*
dc.date.periodoembargo0pt
dc.identifier.tid101558228-
dc.subject.fosHumanidades::Línguas e Literaturaspt
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapt
thesis.degree.nameDoutoramento em Linguística Portuguesapt
thesis.degree.grantorUnit00505::Universidade de Coimbra - Faculdade de Letras-
uc.rechabilitacaoestrangeiranopt
uc.controloAutoridadeSim-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.languageiso639-1pt-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
crisitem.advisor.researchunitCELGA-ILTEC – Research Centre for General and Applied Linguistics-
crisitem.advisor.orcid9085-5521-3442-7160-
Appears in Collections:FLUC Secção de Português - Teses de Doutoramento
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