Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/783
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dc.contributor.advisorMonteiro, Ofélia Paiva-
dc.contributor.authorSantana, Maria Helena Jacinto-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:01:13Z-
dc.date.available2008-12-05T15:01:13Z-
dc.date.issued2001-05-14en_US
dc.identifier.citationSANTANA, Maria Helena Jacinto - Literatura e ciência na segunda metade do século XIX : a narrativa naturalista e pós-naturalista portuguesa. Coimbra, 2000.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/783-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras (Literatura Portuguesa) apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra-
dc.description.abstractO estudo parte de uma síntese crítica sobre o conflito pós-Iluminista das ‘duas culturas’ – literária e científica -, centrando-se seguidamente na segunda metade do século XIX. O prestígio alcançado pela Ciência oitocentista e o seu discurso triunfalista contribuíram para uma acentuada subalternização das humanidades. A reacção dos ‘homens de letras’ à perda de poder simbólico traduziu-se, paradoxalmente, numa tentativa de mimetismo em relação ao discurso científico do seu tempo. O encontro entre a Literatura e a Ciência realiza-se através da mediação ideológica do Positivismo, que assenta numa visão materialista do progresso social. Baseando o seu magistério no conhecimento científico do homem e da sociedade, o romance naturalista reivindica uma ‘alta missão social’: a moralização da vida pública e privada, com vista a um aperfeiçoamento da ordem burguesa. A uma utopia da cidade ideal corresponde uma utopia da perfeição individual que passa pelo domínio das ‘paixões’ e dos impulsos instintivos ou irracionais. Tudo isto envolve o recurso a uma enciclopédia científica cujo rasto procuramos seguir: do novo paradigma darwinista emerge uma visão pertubadora da Natureza e da regulação social (as ideias de selecção natural e de ‘struggle for life’); da Medicina coeva provêm os conceitos normativos da histeria, degenerescência, nevrose mística e artística, etc. Trata-se, concluímos, de conceitos especulativos da chamada ciência positiva que a literatura ajudou a vulgarizar e a mitificar, transformando-os em produções culturais. Mas o romance não é apenas determinado por códigos ideológicos. A apologia da normalidade implica, no âmbito da poética naturalista a dramatização do erro e do desvio, a sublimação da patologia, a dialéctica do desejo e da culpa – e aí reside o seu interesse narrativo. A metalinguagem literária tem por isso um lugar destacado no trabalho, a par da crítica cultural. Uma parte final da dissertação é dedicada à evolução do romance naturalista na viragem do século. Sob o tema "o lugar da ciência e da técnica", analisa-se a reacção ao cientismo e ao positivismo nas últimas obras de Eça de Queirós e Teixeira de Queirós e as soluções por eles entrevistas para a equação Progresso-Felicidade.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectLiteratura Portuguesaen_US
dc.subjectQueirós, Eça de, 1845-1900. -- naturalismo portuguêsen_US
dc.titleLiteratura e ciência na segunda metade do século XIX : a narrativa naturalista e pós-naturalista portuguesaen_US
dc.title.alternativeLiterature and science in the second half of 19th century : Portuguese naturalist and post-naturalist fictionen
dc.typedoctoralThesisen_US
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.author.researchunitCLP - Centre of Portuguese Literature-
Appears in Collections:FLUC Secção de Português - Teses de Doutoramento
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