Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/766
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dc.contributor.advisorRamalho, Américo da Costa-
dc.contributor.authorMiranda, Maria Margarida Lopes de-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:02:50Z-
dc.date.available2008-12-05T15:02:50Z-
dc.date.issued2002-10-18en_US
dc.identifier.citationMIRANDA, Margarida - Miguel Venegas S.I. e o nascimento da tragédia jesuítica : a Tragoedia cui nomen inditum Achabus (1562). Coimbra, 2002.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/766-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras, área de Estudos Clássicos (Literatura Neolatina), apresentada à Fac. de Letras de Coimbra-
dc.description.abstractA autora defende que as tragédias bíblicas neolatinas de Miguel Venegas, representadas pela primeira vez em Coimbra, no Colégio das Artes, entre 1559 e 1562, são fundadoras de uma poética dramática própria — de características trágicas, sacras, bíblicas, musicais e profundamente retóricas — uma poética que os Jesuítas e a Ratio Studiorum vieram mais tarde a aprovar a a promover em todos os seus Colégios.O Teatro Jesuítico nasceu em Roma, as primeiras peças conhecidas que mereceram a representação em Roma foram precisamente as de M. Venegas, a Achabus, em 1565, e a Saul Gelboeus, em 1566. Estas tragédias alcançaram uma dimensão internacional incontestável e converteram--se num arquétipo longamente imitado por toda uma geração de Jesuítas. Para a compreensão deste fenómeno histórico-literário, a A. começa por estudar a sua génese, a partir do humanismo bíblico complutense, em que o poeta se formou. Depois de situar a Tragédia de Acab na dramaturgia ibérica e europeia do séc. XVI, a autora salienta ainda os autores que, a seguir a M. Venegas, desenvolveram um verdadeiro «ciclo trágico». A concluir esta primeira Parte encontra--se ainda um comentário aos Coros musicais da Achabus (em primeira transcrição moderna) compostos por D. Francisco de Santa Maria, que têm o valor de serem os mais antigos Coros conhecidos de teatro humanístico. A Parte II corresponde a uma introdução à leitura da peça, cuja chave essencial é o ensino da Retórica. O comentário à peça segue as partes da Retórica clássica: a dispositio, a inuentio, a elocutio e a pronuntiatio. Do ponto de vista da história das ideias é notável o poder alegórico da luta de Elias contra os reis idólatras (no tempo da luta da Igreja de Roma contra as heresias protestantes) bem como as inúmeras reflexões sobre as controvérsias religiosas e políticas da época e as respectivas analogias com a realidade nacional do luto pela morte do soberano, de sabor sebastianista. Finalmente a última parte consiste na edição do texto e respectiva tradução. A tradução, nem sempre fácil numa leitura moderna, procura respeitar o nível estilístico e ornamental do produto poético de Venegas, denso de significado, e barroco avant la lettre.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectLiteratura Neolatinaen_US
dc.subjectVenegas, Miguel, 1531-1567?-. Achabus -- Crítica e interpretaçãoen_US
dc.titleMiguel Venegas S.I. e o nascimento da tragédia jesuítica : a Tragoedia cui nomen inditum Achabus (1562)en_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.researchunitCECH – Center for Classical and Humanistic Studies-
crisitem.author.orcid0000-0002-3129-6356-
Appears in Collections:FLUC Secção de Estudos Clássicos - Teses de Doutoramento
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