Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/754
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dc.contributor.authorMarnoto, Rita Maria da Silva-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:01:00Z-
dc.date.available2008-12-05T15:01:00Z-
dc.date.issued1994-12-09en_US
dc.identifier.citationMARNOTO, Rita - O petrarquismo português do Renascimento e do Maneirismo. Coimbra, 1994.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/754-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras (Literatura Italiana) apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra-
dc.description.abstractHomem dotado de uma sensibilidade lírica requintada, filólogo de uma erudição inaudita e exímio conhecedor de toda a tradição em vulgar que o precedeu, Francesco Petrarca foi o descobridor de uma nova época. Fulcro deste lugar de excepção é o método que enforma o diálogo que constantemente estabelece com os autores que o precederam. Uma abertura dialogal de essência crítica assim concebida não pode deixar de ter uma projecção incomensurável sobre os vindouros. Nesta tese, o fenómeno literário do petrarquismo lírico é entendido como código. É seu objectivo analisar o modo dinâmico segundo o qual, entre Renascimento e Maneirismo, se processa a intersecção deste código com outros de incidência epocal, sem perder de vista a pluricodificação que, por sua vez, caracteriza a própria obra de Petrarca - entre fontes antigas, prosadores medievais, e toda a poesia em vulgar, tanto italiana como provençal, que o precedeu. Em Portugal, o conhecimento da personalidade de Petrarca remontará a finais do século XIV. Mas o substrato poético a partir do qual se difunde o modelo petrarquista, a poesia cortesanesca, não proporciona uma assimilação imediata do modelo italiano. É assim que, entre o Cancioneiro Geral, a Menina e Moça, e a poesia de Bernardim Ribeiro e de Sá de Miranda, se vai desenhando um crescendo, que culmina com a sobreposição de hermenêutica e semiologia. Num período subsequente, com a assimilação do princípio de analogia, o código petrarquista passa a ser imitado com intuitos de fidelidade, como se verifica na obra dos poetas renascentistas António Ferreira e Pero de Andrade Caminha, e a sua incidência alarga-se a vários géneros literários. Todavia, quando a inquietude própria do período maneirista vem pôr em causa a possibilidade de dizer o 'outro' através do "mesmo", a imitatio dá lugar à transformatio. Camões e Diogo Bernardes contam-se de entre os poetas deste período que mais profundamente sentem os efeitos do dissídio petrarquista. A superação deste estado efectua-se pela via do neoplatonismo, quer através da filosofia do amor, quer através da consagração ao divino, o que vai implicar uma adaptação a novos temas. O adensamento dos sinais de distância crítica em relação à imitação petrarquista patentes, aliás, ao longo de todo este percurso anuncia já a transição para o Barroco.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectLiteratura Italianaen_US
dc.subjectPetrarca, Francesco, 1304-1374-
dc.titleO petrarquismo português do Renascimento e do Maneirismoen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
crisitem.author.researchunitCIEC – Interuniversitary Centre for Camonian Studies-
crisitem.author.orcid0000-0003-0319-4026-
Appears in Collections:FLUC Secção de Línguas Românicas - Teses de Doutoramento
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