Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/633
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dc.contributor.advisorMendes, José Amado-
dc.contributor.advisorRosas, Fernando-
dc.contributor.authorNunes, João Paulo Cabral de Almeida Avelãs-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:00:25Z-
dc.date.available2008-12-05T15:00:25Z-
dc.date.issued2006-01-09en_US
dc.identifier.citationNUNES, João Paulo Avelãs - O Estado Novo e o volfrâmio (1933-1947) : projectos de sociedade e opçães geoestratégicas em contextos de recessão e de guerra económica. Coimbra, 2005.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/633-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras, área de História (História Contemporânea), apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra-
dc.description.abstractProcuramos analisar neste trabalho as características do universo português do volfrâmio nas décadas de trinta e quarenta do século XX. Tratando-se de um subsector mineiro, observamos a postura dos diversos grupos socioprofissionais directamente envolvidos: empresários nacionais e estrangeiros, "quadros técnicos" e funcionários, chefias intermédias e operários, "apanhistas" e "pilha", negociantes e "contrabandistas". Abordamos a evolução de vertentes como os métodos organizativos e as soluções tecnológicas, as condições de higiene e segurança no trabalho, os acidentes e doenças profissionais, a poluição e outros conflitos com a ruralidade envolvente. Referimos, de modo sumário, as etapas anteriores ao eclodir da "Crise de 1929". Identificamos, com mais detalhe, as fases de recessão e crescimento, euforia especulativa, interrupção da actividade e crescimento relativamente estável que se sucederam até ao imediato pós-Segunda Guerra Mundial. Consideramos as minas legalizadas (concessões de grande, média ou pequena dimensão) e as "explorações informais", as "separadoras" localizadas fora de áreas de extracção, os sistemas de transporte e os circuitos de exportação, as estruturas de "apoio e enquadramento social". Tentamos reconstituir a postura assumida pelo Estado Novo luso face ao universo delimitado, quer no plano nacional ("fomento industrial", "previdência social", "proteccionismo económico"), quer em termos regionais e locais (colaboração ou rivalidade perante os "interesses da lavoura"). Verificamos os baixos níveis de "enquadramento oficial" de que foi alvo o subsector do tungsténio — ausência de Grémio Patronal, Sindicato Nacional e "tutela corporativa" —, em grande parte devido ao facto de ser dominado por sociedades mineiras estrangeiras e de se tratar de matérias-primas para exportação. No período de 1939 a 1945, as exigências da "guerra económica" ampliaram drasticamente o valor estratégico dos concentrados peninsulares de volfrâmio, relevantes para os Aliados e essenciais para o Terceiro Reich. A "batalha do tungsténio" influenciou a gestão do estatuto de neutralidade pelo Governo de António de Oliveira Salazar, contribuiu para a obtenção de saldos positivos das balanças comercial e de pagamentos, acarretou o envolvimento nos dossiers "ouro nazi" e "bens germânicos" em Portugal após a rendição da "Grande Alemanha" nacional-socialista.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectHistória económica -- Portugal -- 1933-1947en_US
dc.subjectVolfrâmio -- Portugal -- 1933-1947en_US
dc.titleO Estado Novo e o volfrâmio (1933-1947) : projectos de sociedade e opções geoestratégicas em contextos de recessão e de guerra económicaen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.cerifentitytypePublications-
item.languageiso639-1pt-
item.fulltextSem Texto completo-
item.grantfulltextnone-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
crisitem.author.researchunitCEIS20 - Centre of 20th Century Interdisciplinary Studies-
crisitem.author.orcid0000-0003-0419-9179-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-3192-5914-
Appears in Collections:FLUC Secção de História - Teses de Doutoramento
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