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https://hdl.handle.net/10316/589
Title: | Em defesa da arte do quotidiano : a estética socialista e humanista de William Morris | Other Titles: | A defence of the art of daily life : the socialist and humanist aesthetics of William Morris | Authors: | Ribeiro, Maria Isabel da Cunha Donas Botto | Orientador: | Kayman, Martin Andrew | Keywords: | Cultura Inglesa; Arte vitoriana; Morris, William -- arte -- Inglaterra -- séc.19 | Issue Date: | 27-Nov-1998 | Abstract: | Esta dissertação centra-se no estudo da obra política e da obra artística de William Morris [1834-96], realçando a ligação entre a arte e a política como um dos mais importantes contributos deste artista para a cultura inglesa. Partindo de uma análise das circunstâncias político-económicas e sócio-culturais da Inglaterra vitoriana, tal como esta se representa na Grande Exposição de 1851, este trabalho começa por se debruçar sobre a controversa questão do design industrial inglês do século XIX (cap. I e II). O movimento de reforma do design industrial liderado por Henry Cole [1802-82] é contraposto às influentes críticas do medievalista Augustus W. N. Pugin [1812-52]. No capítulo III são analisadas as críticas à sociedade industrial e às propostas de reforma artística e social de John Ruskin [1819-1900], com realce para a sua poderosa influência sobre duas gerações de artistas e escritores, nomeadamente os Pré-Rafaelitas - cuja estética medievalista é o foco do capítulo IV. A análise da obra de Morris ocupa os restantes capítulos, centrando-se em primeiro lugar na sua produção artística, com destaque para a firma de artes decorativas, fundada em 1861, cuja influência se estende para além do final do século. Segue-se uma análise aprofundada das suas conferências sobre arte e dos seus escritos políticos, a qual revela uma teoria da arte que transcende a sua frequente caracterização como "pré-rafaelita". Defende-se que a estética morrisiana, apesar de nunca ter sido formalmente enunciada pelo autor, não é por isso menos consistente, alicerçada numa concepção da arte genuína e simples, resultante do trabalho feito com prazer e saber, e empenhada na sua sobrevivência perante o avanço do capitalismo industrial. A concluir, aborda-se a influência directa desta "arte do quotidiano" na formação do Movimento Artes e Ofícios, assim como a sua alegada e controversa influência na Bauhaus. Apesar de certas limitações, resultantes da sua recusa de alguns imperativos da sociedade industrial e pós-industrial, a obra de Morris é valorizada pela sua crítica ao consumismo, o qual, aliás, tudo tem feito para transformar o próprio Morris - as suas ideias quase tanto como os seus padrões decorativos - em mercadoria. | Description: | Tese de doutoramento em Línguas e Literaturas Modernas (Cultura Inglesa) apresentada à FLUC | URI: | https://hdl.handle.net/10316/589 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FLUC Secção de Estudos Anglo-Americanos - Teses de Doutoramento |
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