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https://hdl.handle.net/10316/48424
Title: | The potential role of CRF corticotropin-releasing factor in the treatment for cocaine addiction | Authors: | Silva, Tania Raquel Vieira da | Orientador: | Pereira, Frederico Guilherme de Sousa da Costa | Keywords: | Terapêutica por medicamentos; Droga; Farmacologia | Issue Date: | Mar-2012 | Abstract: | Cocaine is a powerful CNS (central nervous system) psychostimulant, being highly
addictive. There is staggering evidences that the stress, and particularly his major effector
CRF (corticotropin-releasing factor), has a crucial role in drug addiction, including to cocaine.
In this review it will be analyzed the role of CRF in the cocaine-induced
neuroadaptations, underlying the chronic consumption of cocaine and the behaviour
propitiating relapse.
Finally, it will be characterized the potencial role of CRF receptor antagonists as
pharmacological tools for the treatment of cocaine addiction.
CRF1 selective antagonists CP154.526, antalarmine and MPZP have potential to be
used in cocaine addiction treatment whereas, R121919 and NBI-27914 do not. In relation to
CRF2 selective antagonist AS-30 and Astressin-2B there are not sufficient data do analyze its
potential. Non selective CRF antagonists α-helical CRF and D-Phe CRF12-41 have also
potential to be used in cocaine addiction treatment. This data strongly support that both CRF1
and CRF2 contribute to cocaine addiction.
The relevance of this review stems from the fact that there is no pharmacological
therapeutics approved to cocaine addiction.
Resumo
A cocaína é um poderoso estimulante do SNC (sistema nervoso central). Existem
evidências de que o stress, incluindo o seu principal mediador, o CRF (factor de libertação de
corticotropina), tem um papel crucial na adição à cocaína. Esta hormona hipotalâmica
aumenta os efeitos agudos da cocaína e dirige a neuroplasticidade induzida pela cocaína que
caracteriza a adição.
Neste artigo de revisão, irá ser analisado o papel do CRF nas neuroadaptações no
cérebro desencadeadas pela cocaína que condicionam o seu consumo crónico incluindo o
comportamento de recaídas.
Por último, serão analisados quais os antagonistas dos receptores do CRF que têm
potencial para serem utilizados no tratamento farmacológico da adição à cocaína. Este
trabalho é crucial visto que não existem terapêuticas farmacológicas disponíveis para o
tratamento da adição à cocaína.
Os antagonistas selectivos dos receptores CRF1 CP154.526, antalarmine e MPZP têm
potencial para serem utilizados no tratamento da adição à cocaína, ao contrário de R121919 e
de NBI-27914. Relativamente a antagonistas selectivos do CRF2, AS-30 e Astressin-2B, não
existe informação suficiente sobre o seu putativo interesse terapêutico. Os antagonistas não
selectivos do CRF α-helical CRF e D-Phe CRF12-41 também evidenciam potencial terapêutico
na adição à cocaína. A cocaína é um poderoso estimulante do SNC (sistema nervoso central). Existem evidências de que o stress, incluindo o seu principal mediador, o CRF (factor de libertação de corticotropina), tem um papel crucial na adição à cocaína. Esta hormona hipotalâmica aumenta os efeitos agudos da cocaína e dirige a neuroplasticidade induzida pela cocaína que caracteriza a adição.Neste artigo de revisão, irá ser analisado o papel do CRF nas neuroadaptações no cérebro desencadeadas pela cocaína que condicionam o seu consumo crónico incluindo o comportamento de recaídas. Por último, serão analisados quais os antagonistas dos receptores do CRF que têm potencial para serem utilizados no tratamento farmacológico da adição à cocaína. Este trabalho é crucial visto que não existem terapêuticas farmacológicas disponíveis para o tratamento da adição à cocaína. Os antagonistas selectivos dos receptores CRF1 CP154.526, antalarmine e MPZP têm potencial para serem utilizados no tratamento da adição à cocaína, ao contrário de R121919 e de NBI-27914. Relativamente a antagonistas selectivos do CRF2, AS-30 e Astressin-2B, não existe informação suficiente sobre o seu putativo interesse terapêutico. Os antagonistas não selectivos do CRF α-helical CRF e D-Phe CRF12-41 também evidenciam potencial terapêutico na adição à cocaína. |
Description: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Farmacologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/48424 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
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