Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/48169
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dc.contributor.advisorMartins, Hélia-
dc.contributor.advisorMonteiro, Pedro-
dc.contributor.authorAntunes, André Gonçalo Dias de Lima-
dc.date.accessioned2018-04-04T14:11:42Z-
dc.date.available2018-04-04T14:11:42Z-
dc.date.issued2013-03-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/48169-
dc.descriptionTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Cardiologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbrapor
dc.description.abstractIntrodução: A Fibrilhação Auricular (FA) é um achado comum nos doentes com Síndromes Coronárias Agudas (SCA). No entanto, a sua relação prognóstica com todo o espectro de SCA não está bem estabelecida. Objectivo: Determinar se existem diferenças no prognóstico cardiovascular em doentes internados por SCA que se apresentam em FA, relativamente aos doentes em ritmo sinusal (RS). População e Métodos: Foram estudados 3851 doentes internados desde Maio de 2004 a Dezembro de 2010 com SCA numa Unidade de Cuidados Intensivos e identificados os doentes em RS (n=3555/ 92,3%) e em FA (n=296/ 7,7%). Foram excluídos os doentes com mortalidade intrahospitalar, os que faleceram no seguimento clínico com AVC, e os que foram admitidos em classe Killip III ou IV. Analisaram-se dados demográficos, clínicos, exames complementares de diagnóstico, medicação prévia e na alta hospitalar, e a duração do internamento. O seguimento clínico mediano foi de 1132 dias. O endpoint primário foi a taxa de Mortalidade Cardiovascular (MCV). O endpoint secundário foi a taxa de reinternamento por Insuficiência Cardíaca (IC) e/ou SCA. Resultados: O grupo FA tinha indivíduos mais velhos (75.3±8.7 vs. 66.1±12.7, p<0.001) e mais do sexo feminino (39.5 vs. 30.5%, p=0.001). Apresentaram-se com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST 73.3% dos doentes com FA e 68% dos doentes com RS (p=0.06). A frequência cardíaca à admissão foi mais elevada no grupo FA (86.5±19.2 vs. 75±14.5bpm) e a taxa de filtração glomerular foi mais baixa (57.23±26.2 vs. 76.6±36.6mL/min, p<0.001). A fracção de ejecção do ventrículo esquerdo foi mais baixa no grupo FA (48.8±11.5 vs. 52±11, p<0.001). Verificou-se que a MCV foi mais elevada nos doentes com FA (26.3 vs. 10%, Log Rank <0.001) e que o reinternamento por IC e/ou SCA foi igualmente mais elevado nos doentes com FA (49.1 vs. 34.7%, Log Rank <0.001). Em análise multivariada, a FA manteve-se como factor independente de MCV durante o seguimento clínico (OR 1.95; IC 95% 1.26-3.03, p=0.003). Conclusão: Este estudo mostra que a FA é um factor preditor independente de mortalidade cardiovascular no seguimento clínico após um SCA quando os doentes se apresentam em classes Killip I e II. Os doentes com FA apresentam também maiores taxas de reinternamento por IC e/ou SCA.por
dc.description.abstractBackground: Atrial fibrillation (AF) is a common finding in patients with acute coronary syndrome (ACS). Its prognostic influence with the whole spectrum of ACS is not well established. Purpose: To determine if there are differences in cardiovascular prognosis in patients hospitalized with ACS which are in AF compared with the ones in sinus rhythm (SR). Methods: We studied 3851 patients admitted to a coronary care unit between May 2004 and December 2010 with an ACS and identified patients in SR (n=3555/ 92.3%) and patients with AF (n=296/ 7.7%). We excluded patients who died during hospitalization, those who died of stroke during follow-up, and those who were admitted in Killip class III or IV. We analyzed demographic data, clinical, exams, medication before discharge, and length of stay. The median follow-up was 1132 days. The primary endpoint is the rate of cardiovascular mortality (CVM). The secondary endpoint is the rate of hospitalization for heart failure (HF) and/or ACS during follow-up. Results: The AF group had older subjects (75.3±8.7 vs. 66.1±12.7, p<0.001) and more females (39.5 vs. 30.5%, p=0.001). Patients with AF combined with non ST elevation myocardial infarction are 73.3% and patients with SR are 68% (p=0.06). Heart rate on admission was higher in AF group (86.5±19.2 vs. 14.5±75bpm) and glomerular filtration rate was lower (57.23±2.26 vs. 76.6±36.6mL/min, p<0.001). Left ventricle ejection fraction was lower in the AF group (48.8±11.5 vs. 52±11, p<0.001). It was found that the CVM was higher in patients with AF (26.3 vs. 10%, Log Rank <0.001) and re-hospitalization for heart failure and/or ACS was also higher in patients with AF (49.1 vs. 34.7%, Log Rank <0.001). In multivariate analysis, the AF remained an independent factor of CVM during follow-up (OR 1.95, 95% CI 1:26 to 3:03, p=0.003). Conclusion: This study shows that atrial fibrillation is an important independent predictor of cardiovascular mortality in follow-up in patients hospitalized with ACS when admitted in Killip classes I and II. Patients with AF also showed higher rates of re-hospitalization for HF and/or ACS.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleImpacto da fibrilhação auricular no prognóstico de doentes com sindromes coronários agudaspor
dc.typemasterThesispor
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Médicaspor
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapor
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-6631-207X-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado
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