Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/47997
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorGonçalves, Lino Manuel Martins-
dc.contributor.advisorMonteiro, Pedro Filipe Lopes da Silva-
dc.contributor.authorRombo, Inês Nobre Góis Pires-
dc.date.accessioned2018-03-16T15:48:20Z-
dc.date.available2018-03-16T15:48:20Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/47997-
dc.descriptionTrabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado á Faculdade de Medicina da universidade de Coimbra.por
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: As estratégias terapêuticas actuais para as síndromes coronárias agudas incluem frequentemente o recurso a medidas de revascularização coronária, não sendo ainda unânime qual a melhor modalidade a empregar. OBJECTIVOS: Avaliar o impacto da realização prévia de cirurgia coronária ou angioplastia coronária na ocorrência de eventos adversos major, fatais e não fatais, no contexto de síndromes coronárias agudas. METODOLOGIA: Estudo observacional, longitudinal, retrospectivo em que se procedeu à análise de uma base de dados única, onde foram incluídos todos os doentes consecutivamente admitidos por síndromes coronárias agudas entre os anos de 2004 e 2006. Na população em estudo foram considerados dois grupos, o dos doentes não sujeitos a medidas de revascularização (grupo A) e o daqueles a elas submetidos (grupo B). Este último foi ainda subdividido em três subgrupos, dependendo da realização de angioplastia coronária, de cirurgia coronária ou de ambas as técnicas (grupos B1, B2 e B3, respectivamente). Foi realizada a caracterização basal da população e analisado, em cada grupo, o risco de ocorrência de acidente vascular cerebral, reenfarte, insuficiência cardíaca e necessidade de nova revascularização nos primeiros 36 meses após a alta hospitalar. RESULTADOS: Foram incluídos 1877 doentes; os do grupo B apresentavam com maior frequência história de stresse/sedentarismo, antecedentes de doença coronária, recurso a medicação cardiovascular e cateterismo prévios (p<0,05). A diabetes mellitus foi mais frequente nos doentes do grupo B2 (p=0,038). Os pacientes do grupo A tinham uma classe Killip superior na admissão e valores mais favoráveis de fracção de ejecção do ventrículo esquerdo, triglicerídeos e HDL (p<0,05). Porém, apresentavam níveis mais elevados de CKMB (p=0,013) e uma maior prevalência de enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (p<0,001), enquanto o enfarte agudo do miocárdio sem supradesnivelamento foi mais frequente nos doentes do grupo B2. Os doentes do grupo B3 apresentavam com maior frequência angina instável e maior extensão da doença coronária segundo critérios angiográficos. Os doentes do grupo B1 revelaram menos complicações a nível intra-hospitalar, traduzindo-se numa menor mortalidade neste período (p=0,048). Quanto à ocorrência de eventos cardiovasculares major, a cirurgia de revascularização miocárdica apresentou resultados superiores em relação à angioplastia coronária, tendo sido identificado um pior prognóstico nos doentes do grupo B3. CONCLUSÕES: O estudo aponta para a necessidade de escolha criteriosa na abordagem de revascularização inicial. Aconselham-se novos estudos no sentido de esclarecer qual o melhor método de revascularização a ser empregue no tratamento das síndromes coronárias agudas.por
dc.description.abstractINTRODUCTION: Current treatment strategies for acute coronary syndromes frequently include the use of coronary revascularization. However it is still not unanimous which one is the best method, percutaneous coronary intervention or coronary artery bypass grafting. OBJECTIVES: To evaluate the impact of previous coronary surgery or percutaneous coronary intervention in the occurrence of major adverse events, fatal and non fatal, in the context of acute coronary syndromes. METHODS: Observational, longitudinal and retrospective study based on a database which included all patients consecutively admitted for acute coronary syndromes between 2004 and 2006. Two groups were considered in the study population: patients not submitted to revascularization (group A) and those submitted to it (group B). The later was still subdivided into three subgroups, depending on the performance of percutaneous coronary intervention, coronary artery bypass grafting and both techniques (group B1, B2 and B3, respectively). Population’s baseline characteristics were ascertained, and each group was evaluated for the risk of stroke, reinfarction, heart failure and the need for a new revascularization procedure in the first 36 months upon discharge. RESULTS: 1877 patients were included; group B patients had more frequently a history of stress/sedentary life, known coronary artery disease and previous cardiovascular medication and catheterization (p<0.05). Diabetes mellitus was more frequent in patients from group B2 (p=0.038). Patients from group A had a higher Killip class at admission, and better left ventricle ejection fraction, triglycerides and HDL (p<0.05). Nonetheless, they had higher levels of CK-MB (p=0.013) and a larger prevalence of ST segment elevation myocardial infarction, whereas non-ST segment elevation myocardial infarction was more frequent in group B2. Patients from group B3 more frequently presented with unstable angina and, according to angiography, more extensive coronary artery disease. Group B1 patients revealed fewer in-hospital complications, and a lower mortality in this period (p=0.048). There were no significant differences between the groups in terms of mortality, occurrence of cerebrovascular disease and congestive heart failure at three years of follow-up. Regarding major adverse cardiovascular events, surgery showed better results than percutaneous coronary intervention. A worse prognosis was verified in group B3 patients. CONCLUSIONS: The study points toward the need for a criterious thinking when it comes to choosing the initial revascularization procedure. Therefore, new studies should be performed in order to clarify which technique should be applied for the treatment of acute coronary syndromes.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectCirurgia torácicapor
dc.subjectAngioplastiapor
dc.subjectAvaliação de resultados de acções preventivaspor
dc.titleAvaliação do impacto da realização prévia de cirurgia coronária ou angioplastia coronária na ocorrência de eventos adversos major fatais e não fataispor
dc.typemasterThesispor
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Médicaspor
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapor
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
crisitem.advisor.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.advisor.orcid0000-0001-9255-3064-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-6631-207X-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Trabalho Final.pdf823.61 kBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s)

254
checked on Mar 26, 2024

Download(s)

107
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.