Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/47664
Title: Dasi e prova de esforço cardiopulmonar na inficiência cardíaca
Authors: Maia, Ana Raquel Cação da Cruz 
Orientador: Ferreira, Maria João Vidigal
Costa, Susana Isabel Monteiro Dias da
Keywords: Cardiologia; Teste de esforço; Insuficiência cardíaca; Questionários
Issue Date: Jan-2011
Abstract: A. Introduction Heart failure is characterized by exercise intolerance, typically manifested by shortness of breath or fatigue. The mechanisms behind exercise limitation in heart failure have been the topic of a great deal of research and include factors such us a diminished cardiac output response to exercise, skeletal muscle metabolic dysfunction, abnormal vasodilatory capacity and abnormal distribution of blood flow. These factors are determinants of patient’s functional capacity and therefore of life quality. The degree of exercise intolerance is commonly used clinically to assess the severity of the disease as well as efficacy of therapy. It has previously been shown that the most accurate expression of exercise tolerance is directly measured peak oxygen uptake. However, either for cultural reasons or daily life routine, there are often correlation and agreement discrepancies between cardiopulmonary exercise test’s results and patients’ opinion about functional capacity. In an attempt to quantify the patients’ subjective functional capacity the DASI (Duke Activity Status Index) was developed. B. Objectives This study aims to compare the data from cardiopulmonary exercise tests with DASI scores and to further investigate the correlation between DASI and BORG scale in patients with heart failure. C. Methodology This prospective cohort study enrolled 55 patients with stable heart failure that were referenced from the Outpatient Clinics of Coimbra University Hospital Cardiology Department, between October 2009 and April 2010. The study population was divided into two groups according to the number of METs achieved by patients on cardiopulmonary exercise test: METs < 5 (n = 21) and METs ≥ 5 (n = 34). Baseline parameters (blood pressure and heart rate), exercise test duration, METs achieved, exercise parameters (blood pressure, heart rate, symptoms), ventilatory parameters (oxygen uptake, carbon dioxide output and respiratory rate) and electrocardiographic signals were monitored. Functional capacity estimated by DASI was then compared with data obtained through cardiopulmonary exercise test. D. Results Our population was mainly of male gender (72.7%), with a mean age of 53.7 years (SD ± 12). DASI’s mean score in the examined patients was 27.1 ± 14.8. However it was significantly higher in patients who achieved a number of METs ≥ 5 (30.9 ± 14.6 vs. 21.0 ± 13.3, p = 0.02). The maximum oxygen uptake was substantially higher in the group of patients who had better functional capacity (20.3 ± 3.0 vs. 17.1 ± 3.9, p = 0.10). There was statistically significant correlation between DASI score and exercise time (0.49, p <0.01), number of METs achieved (0.41, p <0.01) and BORG scale (- 0.39, p <0.01). E. Conclusions DASI assesses patients’ functional capacity in a reliable, but not accurate way. Therefore, it should not be used as a substitute for cardiopulmonary exercise test. Nevertheless, DASI still is very useful to the physician, because it allows monitoring of patient’s symptoms, evaluating the impacts of the disease to the patient’s life quality and assessment of the response to therapy.
A. Introdução A insuficiência cardíaca é caracterizada por intolerância ao esforço traduzindo-se, tipicamente, por dispneia, astenia e fadiga. Os mecanismos subjacentes à limitação física na insuficiência cardíaca têm sido alvo de investigação e incluem factores como diminuição do débito cardíaco na resposta ao esforço, disfunção metabólica da musculatura esquelética, anormal capacidade de vasodilatação e anormal distribuição da circulação sanguínea. Estes factores são determinantes da capacidade funcional do doente e, consequentemente, da sua qualidade de vida. O grau de intolerância ao esforço é habitualmente utilizado na prática clínica para avaliar a gravidade da doença e a eficácia da terapêutica e a sua quantificação é obtida pela medição do volume máximo de oxigénio consumido, em prova de esforço cardiopulmonar. Seja por razões culturais, ou por hábitos da vida diária há, frequentemente, dificuldade de correlação e concordância entre os resultados da prova de esforço cardiopulmonar e a opinião expressa pelo doente acerca da sua capacidade funcional. Da necessidade de quantificar a capacidade funcional subjectiva do doente surge o inquérito DASI (Duke Activity Status Index). B. Objectivo Este estudo visa a avaliação comparativa entre os dados colhidos através do questionário DASI e os parâmetros obtidos na prova de esforço cardiopulmonar, bem como a comparação entre o score DASI e a Escala de BORG, em doentes com insuficiência cardíaca. DASI e Prova de Esforço Cardiopulmonar na Insuficiência Cardíaca Ana Raquel Maia 6 C. Metodologia Estudo prospectivo, de coorte, que incluiu 55 doentes insuficientes cardíacos, referenciados da consulta de Cardiologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra entre Outubro de 2009 e Abril de 2010. A população em estudo foi dividida em dois grupos consoante o número de METs atingidos pelos doentes na prova de esforço cardiopulmonar: METs < 5 (n = 21) e METs ≥ 5 (n=34). Da prova de esforço foram colhidas as seguintes variáveis: parâmetros basais (pressão arterial e frequência cardíaca), tempo de prova, nº de METs atingidos, parâmetros de esforço (pressão arterial máxima e frequência cardíaca máxima, sintomatologia de esforço e motivo de paragem da prova), parâmetros ventilatórios (consumo de O2, produção de CO2 e número de ciclos respiratórios por minuto) e alterações electrocardiográficas decorrentes do esforço. A capacidade funcional, estimada através da resposta ao DASI, foi comparada com os dados obtidos através da prova de esforço cardiopulmonar. D. Resultados A população era maioritariamente do sexo masculino (72,7%), com idade média de 53,7 anos (DP ± 12). O valor médio do score DASI na população geral foi de 27,1 ± 14,8, sendo significativamente maior no grupo de doentes que atingiram um nº de METs ≥ 5 (30,9 ± 14,6 vs. 21,0 ± 13,3, p = 0,02). O volume máximo de O2 consumido foi consideravelmente superior neste grupo de doentes (20,3 ± 3,0 vs. 17,1 ± 3,9, p = 0,10). Existe correlação estatisticamente significativa entre o score DASI e tempo de exercício (0,49, p < 0,01), nº de METs atingidos (0,41, p < 0,01) e escala de BORG (- 0,39, p <0,01). E. Conclusões O DASI permite avaliar a capacidade funcional de forma fidedigna, mas não de forma precisa. Assim sendo, não deve ser utilizado como substituto da prova de esforço cardiopulmonar. No entanto, o DASI não deixa de ser uma mais valia para o médico, uma vez que lhe permite monitorizar a sintomatologia do seu doente, avaliar a resposta deste à terapêutica e perceber como é que a doença lhe afecta a qualidade de vida e quais as limitações que esta lhe impõe
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Cardiologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/47664
Rights: openAccess
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FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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