Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/44521
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dc.contributor.authorFigueiredo Sol, Ana Isabel-
dc.date.accessioned2017-11-22T15:16:34Z-
dc.date.available2017-11-22T15:16:34Z-
dc.date.issued2013-12-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/44521-
dc.descriptionTexto submetido a arbitragem da Sociedade Portuguesa de Filosofia, no âmbito da iniciativa "Prémio de Ensaio Filosófico 2013"por
dc.description.abstractAo tentarmos determinar o conjunto de deveres que as gerações atuais deverão garantir às gerações futuras, somos confrontados com um paradoxo que nos dá conta de que já não temos as gerações atuais a trabalhar para as gerações futuras, mas antes as gerações futuras como que involuntariamente a trabalhar em nosso benefício. A razão explicativa deste paradoxo resulta do facto de as nossas sociedades viverem sob a égide de um paradigma temporal caracterizado pela vivência exclusiva do presente, sem qualquer relação com o passado nem com o futuro. Este paradigma temporal baseado na absolutização do presente consiste, assim, numa transposição da vivência do tempo urgente dos mercados financeiros para todos os aspetos da vida do Homem contemporâneo que, tendo adotado esta nova condição temporal de Homem-Presente, não consegue assumir obrigações para com as gerações futuras. Assim, a proposta que se pretende apresentar vai no sentido de reabilitar a relação do Homem do século XXI com o tempo, particularmente com o futuro, através da construção de um novo paradigma temporal que substitua a vivência do tempo como urgência pela sua vivência como esperança. Será este novo paradigma que permitirá às gerações presentes recuperar o cuidado pelo futuro, através da assunção de quatro deveres fundamentais para com as gerações vindouras: um dever cívico de construir para elas uma nova conceção de cidadania ativa, crítica e integradora, centrada na ideia de bem comum; um dever de preparação educacional das novas gerações, que possa implementar esse novo modelo de cidadania; mas também um dever de teor político, capaz de constituir a política como matriz delineadora de projetos de futuro das comunidades e, finalmente, um dever “orientacional”, cujo objetivo será alcançar um novo modelo de orientação para as gerações futuras, enquanto grande narrativa integradora que lhes permita perspetivar o futuro como esperança e como projeto.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesspor
dc.titleQuais são os nossos deveres em relação às gerações futuras?por
dc.typeotherpor
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypeother-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_1843-
item.cerifentitytypeProducts-
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