Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/43578
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorRoque, Sílvia-
dc.contributor.authorCardoso, Katia-
dc.date.accessioned2017-09-26T11:04:57Z-
dc.date.available2017-09-26T11:04:57Z-
dc.date.issued2008-12-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/43578-
dc.description12th CODESRIA General Assembly: 07–11 December, 2008, Yaoundé, Cameroun.por
dc.description.abstractNo final dos anos 90 iniciou-se no continente africano o estudo sistemático sobre a violência urbana, nomeadamente sobre a proliferação de gangs, com incidência sobre as cidades da África do Sul. Nesta comunicação propomos a análise destes fenómenos em cidades de menor escala, de países “pacíficos” da África Ocidental Guiné-Bissau: (Bissau) e Cabo Verde (Praia). A visibilidade da recente emergência de grupos violentos na Praia (denominados thugs) contrasta com o caso de Bissau, marcado por uma tímida presença de tais fenómenos. Trata-se de um paradoxo na distribuição geográfica das violências? Por que motivos a Praia, capital do que muitos analistas apontam como um “país modelo” africano, se sobrepõe a Bissau, capital de um país politicamente instável, saído de um conflito militar onde abundam armas de fogo em posse civil? Será apenas uma questão de visibilidade? Ou existem factores que, por enquanto, retardam mas acabarão por acelerar os mesmos tipos de fenómenos em Bissau? Em relação à violência na Praia, ela, poderá ser explicada, num primeiro olhar, pelo crescente número de repatriados (jovens emigrantes expulsos, sobretudo, pelo Estado Norte-Americano, devido a ligações ao crime e ao tráfico de drogas) que reproduzem formas de organização criminosa dos Estados Unidos da América (EUA). Isto mostraria a insuficiência das explicações tradicionais (abandono escolar, desemprego), uma vez que a situação dos jovens em Bissau, apesar de preocupante, não os leva a pegar em armas e a organizarem-se, ainda que existam grupos que se dedicam à prática de crimes e outros à luta contra os mesmos (vigilantes). Poder-se-á ainda justificar esta diferença pelo grau trivialização da violência relacionada com factores estruturais? A nossa hipótese nesta comunicação é a de que a forma como as identidades são construídas e estimuladas e os mecanismos de controlo social – relacionados, por exemplo, com a idade, com a comunidade ou com a participação na economia informal – exercido sobre as mesmas são factores determinantes da disseminação ou contenção das violências.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherCODESRIApor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titlePor que razões os jovens se mobilizam… ou não? Jovens e violência em Bissau e na Praiapor
dc.typeconferenceObjectpor
degois.publication.firstPage1por
degois.publication.lastPage40por
degois.publication.locationYaoundépor
degois.publication.title12th General Assembly: Governing the African Public Spherepor
dc.peerreviewedyespor
uc.controloAutoridadeSim-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.languageiso639-1pt-
item.openairetypeconferenceObject-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.fulltextCom Texto completo-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.orcid0000-0002-7211-837X-
crisitem.author.orcid0000-0002-3387-6418-
Appears in Collections:I&D CES - Artigos e Resumos em Livros de Actas
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Por que razões os jovens se mobilizam ou não.pdf267.98 kBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.