Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/43515
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dc.contributor.advisorFerreira, Maria João Vidigal-
dc.contributor.advisorFerreira, Joana Sofia Silva Moura-
dc.contributor.authorMachado, Nelson Manuel Fernandes-
dc.date.accessioned2017-09-22T14:50:46Z-
dc.date.available2017-09-22T14:50:46Z-
dc.date.issued2013-01-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/43515-
dc.descriptionTrabalho final de mestrado integrado em Medicina, área científica de Cardiologia, apresentada á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbrapor
dc.description.abstractA doença cardiovascular é a principal causa de morbi-mortalidade nos doentes portadores de transplante renal. Cerca de 40% dos transplantados sofre um evento cardiovascular nos primeiros 10 anos após a cirurgia. A mortalidade de causa cardiovascular representa 29,7% do total de mortes nos doentes transplantados com rim funcionante. A estratégia ideal para avaliar o risco cardiovascular dos doentes renais em estádio terminal no período pré-operatório é controversa. As orientações clínicas atuais destacam a importância de uma boa estratificação clínica tendo em conta os fatores de risco e co-morbilidades apresentadas por estes doentes, no entanto, não estabelecem um algoritmo que englobe conjuntamente fatores de risco e exames complementares de diagnóstico. Neste contexto, para além dos fatores de risco cardiovascular tradicionais existem alguns fatores como a presença de um estado de inflamação e stress oxidativo crónico, a alteração do produto fosfo-cálcico, a hiperhomocisteinémia, o aumento da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona e a exposição a toxinas urémicas que têm vindo a assumir um papel cada vez mais importante. A sensibilidade e especificidade dos testes não invasivos em doentes renais crónicos são significativamente inferiores às registadas para a população geral. Vários estudos mostram que nos doentes renais crónicos a ecocardiografia de stress com dobutamina e cintigrafia de perfusão miocárdica apresentam frequentemente sensibilidades e especificidades baixas, apesar de exibirem um valor preditivo positivo elevado para eventos cardiovasculares na população geral. A angiografia coronária é, nestes doentes, o exame com maior capacidade preditiva de eventos cardiovasculares após o transplante, com sensibilidade e especificidade de 86% e 65%, respetivamente. A sua utilização encontra-se reservada para doentes com elevado risco cardiovascular, nomeadamente, doentes com angina instável, insuficiência cardíaca descompensada ou fração de ejeção deprimida (<35%), arritmia ventricular, doença valvular e em indivíduos com teste de stress positivo. Esta revisão bibliográfica pretende descrever o papel da avaliação clínica de vários fatores de risco cardiovasculares assim como de diversos exames complementares de diagnóstico na avaliação cardiovascular dos doentes pré-transplante renal.por
dc.description.abstractCardiovascular disease is the leading cause of morbidity and mortality in renal transplant recipient. About 40% of the transplanted patients will suffer a cardiovascular event in the first 10 years after surgery. The cardiovascular mortality represents 29.7% of all deaths in patients with functioning kidney transplants. The optimal strategy for assessing cardiovascular risk in end-stage renal disease patients in the preoperative period is controversial. The current clinical guidelines emphasize the importance of good clinical stratification taking into account the risk factors and co-morbidities presented by these patients, however, they don’t establish an algorithm that include risk factors and diagnostic exams. In addition to traditional cardiovascular risk factors, there are some factors such as the presence of a state of chronic inflammation and oxidative stress, the change in phospho-calcium product, the hyperhomocysteinaemia, increased activity of the renin-angiotensin-aldosterone system and exposure to uremic toxins that have been increasingly important. The sensitivity and specificity of noninvasive tests in chronic renal patients are significantly lower than for the general population. Several studies in chronic kidney disease patients show sensitivities and specificities often lower for the dobutamine stress echocardiography and myocardial perfusion scintigraphy, despite these exams show high positive predictive value for cardiovascular events in the general population. In these patients, coronary angiography is the test with greater positive predictive value for cardiovascular events after transplant, with sensitivity and specificity of 86% and 65%, respectively. Its use is reserved for patients at high cardiovascular risk, including patients with unstable angina, decompensated heart failure or depressed ejection fraction (<35%), ventricular arrhythmia, valvular disease and in those patients with a positive stress test. This literature review aims to describe the role of the clinical evaluation of various cardiovascular risk factors as well as several complementary diagnostic tests in cardiovascular assessment of patient’s pre-transplant kidney.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDoenças cardiovascularespor
dc.subjectTransplantação do rimpor
dc.subjectCardiologiapor
dc.titleEstratificação do risco cardiovascular pré-transplante renalpor
dc.typemasterThesispor
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Médicaspor
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapor
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
crisitem.advisor.orcid0000-0001-8952-8618-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado
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