Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/42981
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dc.contributor.authorBarrinha, André-
dc.date.accessioned2017-08-28T11:02:47Z-
dc.date.available2017-08-28T11:02:47Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.issn2317-6660por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/42981-
dc.description.abstractAo contrário do que a visão comum da Turquia como "ponte" entre o Ocidente e o Oriente poderá deixar transparecer, a relação de Ancara com os seus vizinhos do sul, tem historicamente sido mais marcada pela desconfiança e antagonismo do que pela amizade e cooperação. Nos últimos anos, contudo, a Turquia tem apostado numa aproximação política, econômica e cultural aos países do Oriente Médio (1) no sentido de inverter esse padrão de relacionamento. A ascensão política do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) e o forte crescimento econômico que a Turquia tem vivido na última década ajudam a explicar essa mudança de atitude que, por sua vez, tem passado pelo estabelecimento de laços de confiança com os regimes políticos desses países. As revoluções da Primavera Árabe, que têm contribuído para a mudança do panorama político da região, levaram à deposição de alguns desses regimes com os quais Ancara mantinha um relacionamento estável, obrigando a Turquia a readaptar a sua estratégia para com o mundo árabe. Neste artigo procuraremos analisar a evolução recente das relações entre a Turquia e os seus vizinhos do Oriente Médio, com particular destaque para o papel de Ancara no contexto da Primavera Árabe. Assim, começaremos por salientar as principais mudanças ocorridas na política externa turca desde o final da Guerra Fria, para em seguida analisarmos o período que decorre de 2002 até aos nossos dias, marcado pelo domínio político do AKP e, em termos internacionais, pela "doutrina Davutoglu", um conjunto de princípios desenvolvidos pelo ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, que estão na base da atual orientação da política exterior turca. Por fim, olharemos para o papel que a Turquia tem desempenhado na Primavera Árabe, analisando até que ponto a mudança de regimes nessa região do mundo pode ou não levar à ascensão do país como o principal polo de poder na região.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherSociedade Brasileira para o Progresso da Ciênciapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleA Turquia e a Primavera Árabepor
dc.typearticle-
degois.publication.firstPage43por
degois.publication.lastPage46por
degois.publication.issue4por
degois.publication.locationSão Paulopor
degois.publication.titleCiência e Culturapor
dc.relation.publisherversionhttp://dx.doi.org/10.21800/S0009-67252012000400017por
dc.peerreviewedyespor
dc.identifier.doi10.21800/S0009-67252012000400017por
degois.publication.volume64por
uc.controloAutoridadeSim-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypearticle-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.deptFaculty of Economics-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.orcid0000-0002-6650-3730-
Appears in Collections:I&D CES - Artigos em Revistas Internacionais
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