Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/37155
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dc.contributor.advisorOliveira, Guiomar Gonçalves-
dc.contributor.advisorPereira, Cristina Duarte-
dc.contributor.authorPinto, Maria João de Castro Santos-
dc.date.accessioned2017-03-15T09:18:46Z-
dc.date.available2017-03-15T09:18:46Z-
dc.date.issued2016-03-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/37155-
dc.descriptionTrabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de pediatria) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.por
dc.description.abstractAs epilepsias de ausências infantil e juvenil, comummente consideradas como sendo patologias benignas pelo seu bom prognóstico, têm sido sistematicamente associadas a um largo espectro de comorbilidades, do qual se destacam as dificuldades de aprendizagem escolar. Com o objetivo de caracterizar o perfil de comorbilidades académicas das crianças com estas síndromes, foi efetuado um estudo retrospetivo de 64 casos diagnosticados e seguidos num hospital terciário, ao longo de vinte e cinco anos. As variáveis estudadas incluíram dados demográficos, síndrome epilética (classificada de acordo com critérios ILAE 2010), idade de início das crises, antecedentes pessoais e familiares, neuroimagem, terapêutica antiepilética, duração da doença, seguimento e comorbilidades, incluindo avaliação neurocognitiva e pedagógica. A população em estudo incluiu 35 casos de epilepsia de ausências infantil e 29 de ausências juvenil. A maioria das crianças atingiu o controlo das suas crises sob um esquema antiepilético em monoterapia. A duração mediana da epilepsia foi de 1.3 e 1.8 anos para a epilepsia de ausências infantil e juvenil, respetivamente. Cerca de metade dos casos (51.6%) tinha dificuldades de aprendizagem, numa amostra em que 72.4% das 29 crianças avaliadas através da WISC-III tinham um QI normal. A grande maioria das crianças apresentava dificuldades na leitura (62.2%), escrita e cálculo (76.7%), bem como compromisso da compreensão verbal (50%) e das competências linguísticas (75%). Verificou-se que havia uma associação estatisticamente significativa (p=0.015) entre as dificuldades de leitura e a epilepsia de ausências infantil, porém, não se observou nenhuma relação estatística entre as dificuldades académicas e a duração da doença ou a idade de início das crises. Concluiu-se que as dificuldades de aprendizagem estão presentes numa grande percentagem das crianças com epilepsia de ausências, independentemente do seu síndrome e do seu perfil neurocognitivo, o que parece sugerir que um mesmo processo fisiopatológico poderá estar na base da epilepsia de ausências e das suas comorbilidades.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectEpilepsypor
dc.subjectAbsencepor
dc.subjectChildhoodpor
dc.subjectJuvenilepor
dc.subjectLearning disorderspor
dc.titleDificuldades de aprendizagem em crianças com epilepsia de ausências: experiência de um hospital terciáriopor
dc.typemasterThesispor
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicinapor
item.grantfulltextopen-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-4031-3880-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado
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