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Title: Pessoas com demência : que respostas sociais em Portugal?
Authors: Rocha, Ana Raquel Oliveira 
Orientador: Ferreira, Maria Manuela Frederico
Keywords: Demência; Respostas sociais para idosos; Prestadores de cuidados; Terapias e intervenções
Issue Date: 29-Jul-2016
Publisher: FEUC
Citation: Rocha, Ana Raquel Oliveira - Pessoas com demência : que respostas sociais em Portugal?, Coimbra, 2016
Abstract: A Demência é uma situação recorrente, mas não decorrente na Terceira Idade e por isso, não há a capacidade de resposta social para um acompanhamento específico desta patologia em particular. Da mesma forma que não se podem misturar doentes oncológicos, onde existe uma resposta adequada, ou na reabilitação física, onde cada vez mais existe um financiamento fisiátrico consistente, também a Demência que representa um número bastante expressivo e cada vez mais crescente, necessita de instituições vocacionadas para o efeito. A Demência é uma condição neurodegenerativa, não necessariamente psiquiátrica e por isso, exige recursos, ambientes e abordagens distintas das levadas a cabo num cenário tipicamente psiquiátrico. Como referido anteriormente a Demência, também não é necessariamente decorrente do envelhecimento e por isso a resposta típica ao idoso não deve ser necessariamente aplicada a estes casos. As respostas sociais existentes estão tipificadas para dar resposta aos dois casos acima referidos, à resposta psiquiátrica e à resposta vocacionada para a pessoa idosa, sendo o terceiro e último, a Demência, uma especificidade neurológica que embora com características de ambos, constitui algo de singular, e como tal exige uma resposta específica. Existe em Portugal uma lacuna imensa e intransponível no que concerne à resposta para o cuidado e acompanhamento das pessoas, principalmente, idosas diagnosticadas com Demência. Em Portugal, existem inúmeras respostas sociais direcionadas para a população idosa, mas não do ponto de vista individualizado. Essas respostas sociais são muitas vezes encaradas como “asilos”, depósitos de pessoas que na fase final da sua vida, já nada esperam senão a morte e de quem já nada é esperado. A saúde psiquiátrica em Portugal ainda está remetida para a quase invisibilidade, existindo ainda a vergonha de se admitir que ela existe, logo os prestadores de cuidados informais não se sentem devidamente apoiados, quando este problema lhes surge na família. Por outro lado, se existem prestadores de cuidados formais responsáveis, preocupados, motivados e alertados para esta realidade e respetiva lacuna, estes veemse maniatados, limitados pela inexistência de respostas institucionais especializadas para pessoas com Demência. Portugal, contrariamente a vários países Europeus e Americanos, carece de respostas sociais diretamente vocacionada para esta condição neurodegenerativa, instituições onde se criem ambientes direcionados para a promoção do bem-estar físico, mental e qualidade de vida destas pessoas e cujo objetivo principal seja o protelar das limitações a esta inerentes.
Description: Dissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Maria Manuela Frederico Ferreira.
URI: https://hdl.handle.net/10316/32406
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

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