Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/28755
Title: Grau de satisfação/insatisfação, stress e estratégias de coping dos profissionais do Centro de Atividades Ocupacionais (C.A.O.) de São Silvestre
Authors: Baptista, Adriana Soraia Santos 
Orientador: Ramos, Susana Isabel Vicente
Keywords: Stress profissional; Estratégias de coping; Satisfaçãao profissional; Insatisfação profissional
Issue Date: 2014
Abstract: O trabalho é um elemento central na vida de cada pessoa e um fator regulador da vida em sociedade. Toda a gente trabalha, ou gostaria de o fazer, para satisfazer necessidades básicas, como forma de realização pessoal ou mesmo para se relacionar com os outros e como forma de participação na sociedade. A satisfação no trabalho não depende apenas de circunstâncias objetivas como salário ou tipo de trabalho, mas também de fatores subjetivos, como estado psicológico, aspirações e desejos de cada pessoa. O stress pode ser considerado como um dos “motores” da vida, prova disso é o sentimento de satisfação que nos invade, quando resolvemos, com êxito, as dificuldades do dia-a-dia. O stress pode ser determinado por fatores profissionais, sociais, familiares e pessoais, tendo consequências a nível pessoal e profissional, organizacional, familiar e social. O stress está presente no nosso dia-a-dia, pessoal e profissional, pelo que é imprescindível que cada pessoa seja capaz de determinar as suas próprias estratégias que lhe permitam superar os contratempos que, naturalmente, nos surgem na vida. Chegamos, então, ao conceito de coping. Assim, definimos como objetivos do nosso estudo: conhecer o grau de satisfação, os níveis de stress, os fatores que o provocam e as suas consequências, bem como descrever as principais estratégias de coping dos Profissionais do Centro de Atividades Ocupacionais (C.A.O.) de São Silvestre. Para a realização do nosso trabalho, a amostra utilizada é constituída por 25 Profissionais do Centro de Atividades Ocupacionais de São Silvestre e o instrumento de medida utilizado é um questionário, dividido em cinco partes: 1- “Caraterização Sociodemográfica”; 2- “Questionário de Satisfação/Insatisfação Profissional”, adaptado de Ramos (2003); 3- “Questionário de Stress”, de Vaz Serra (2000); 4- “Questionário de III Manifestações Físicas de Mal-Estar”, de Ribeiro (2003); 5- “Inventário de Resolução de Problemas” (IRP), de Vaz Serra (1987). Como principais conclusões, podemos afirmar que os Profissionais se encontram satisfeitos com os fatores que interferem no seu trabalho, ao nível pessoal e relacional, social, institucional e relativamente à gestão e administração. Os Profissionais trabalham há muito tempo na instituição (média de 18,46 anos) e têm uma boa relação com os seus colegas e superiores (bom ambiente gera maior satisfação e produtividade), estando ainda satisfeitos com a função que exercem e com as condições de trabalho que lhes são proporcionadas. Apesar disso, os Profissionais acusam algum stress no seu dia-a-dia e consideram ter alguma intolerância à frustração, assumindo dar bastante importância ao fato de realizarem as suas tarefas e compromissos da melhor forma possível. Os Profissionais não consideram que “fugir” dos problemas, ou esperar que o tempo os resolva, seja a melhor solução, não se deixando abater pelos acontecimentos desagradáveis da vida, sendo até capazes de usar algum sentido de humor para os ajudar a encarar os mesmos de forma mais positiva. Relativamente às manifestações físicas de mal-estar, os Profissionais não sentem manifestações relativas aos sistemas nervoso, respiratório, muscular e digestivo de forma regular na sua vida. Quanto à resolução de problemas, os Profissionais consideram-se pessoas que lutam para atingir os seus objectivos, sem desistir e com uma atitude positiva face às adversidades. Não se sentem responsáveis pelos problemas que surgem na sua vida, sendo capazes de pensar e planear estratégias para resolver e ultrapassar os problemas (boas estratégias de coping) que surgem de forma a atingirem o que pretendem. No entanto, revelam ser algo pessimistas e com alguma dificuldade em conseguirem enfrentar as dificuldades. Having a job is a key element in each person’s life and it is a regulatory factor of life in society. Everyone works, or would like to do so, to fulfill their basic needs but also to achieve personal fulfillment, to create relationships with others or just to be an active participant in society. Job satisfaction does not only depend on objective circumstances, such as, salary, or type of job, but also on aspects like psychological state, personal aspirations or wishes. Stress can be considered one of the “motors of life”. Proof of that is for example when people solve any daily problem and become extremely happy with the achievement. Stress can be determined by professional, social, family and personal factors and it has consequences at the personal, professional, organisational, family and social levels. Stress is present in our personal and professional daily life so it is essential that each person is capable of determining their own strategies that allow them to overcome the setbacks that appear naturally in life. At this point we can introduce the concept of coping. The goal of this thesis is: to know the degrees of satisfaction, the stress levels, the factors that cause stress and its consequences. Furthermore, we hope to describe the main coping strategies of the professionals of the “Centro de Atividades Ocupacionais (C.A.O.) de São Silvestre”. In order to achieve this goal, a sample made by 25 professionals of the “Centro de Atividades Ocupacionais de São Silvestre” was used. The measuring instrument consists of a questionnaire divided in five parts: 1- “Sociodemographic Characterization”; 2- “Questionnaire of Professional Satisfaction/Dissatisfaction”, adapted from Ramos (2003); 3- “Stress questionnaire”, from Vaz Serra (2000); 4- “Questionnaire about manifestations of physical discomfort”, from Ribeiro (2003); 5- “Troubleshooting Inventory”, from Vaz Serra (1987). The main findings were: we can assert that professionals are satisfied with the factors that interfere with their job, not only at the personal, relational, social V and institutional levels but also concerning the management and the administration department. The professionals have been working for a long time in the institution (average of 18,46 years) and they have a good relationship with their co-workers and leaders (good environment creates more satisfaction and productivity). Moreover, they are satisfied with their position and with the work conditions. Nevertheless, the professionals show some stress in their daily life and present some intolerance to frustration. They admit to give a lot of attention to perform their tasks and appointments in the best way possible. Further, the professionals consider that they do not run away from problems and do not stand by and wait for time to solve the problems by itself. Also, they do not allow their enthusiasm to wane in the face of adversity, and are even able to use some sense of humor to face problems with a positive attitude. Concerning the manifestations of physical discomfort, the professionals do not feel manifestations related to the nervous, respiratory, muscular or digestive system in a systematic way in their life. Regarding problem resolution, professionals consider themselves as being persistent and positive people when overcoming a problem and people who do not give up on their objectives. They do not feel responsible for the problems that appear in their life, being able to think and plan strategies to overcome the problems (good coping strategies). However, they have show to be a quite pessimistic and tend to have a hard time overcoming obstacles.
Description: Dissertação de mestrado em Exercício e Saúde em Populações Especiais, apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/28755
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FCDEF - Teses de Mestrado

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