Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/20233
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dc.contributor.authorMota-Pinto, Anabela-
dc.contributor.authorTodo-Bom, Ana-
dc.date.accessioned2012-07-05T17:30:49Z-
dc.date.available2012-07-05T17:30:49Z-
dc.date.issued2004-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/20233-
dc.description.abstractA microflora, particularmente a intestinal, pode representar (como se entende dos vários estudos realizados), um dos estímulos principais para uma maturação “normal” das funções imunológicas. A atopia é considerada uma patologia do foro imunitário com um predomínio Th2. O aumento da produção de IgE associada a antigénios do meio ambiente pode conduzir ao aparecimento de manifestações clínicas. Estudos recentes confirmam um aumento das doenças alérgicas (em que a resposta imunitária apresenta um domínio Th2) e das doenças auto imunes (em que a resposta imunitária apresenta um domínio Th1), sendo que, a ocorrência destas patologias é maior nos países industrializados. A hipótese da higiene propõe que este rápido aumento da atopia esteja relacionado com uma redução da exposição a infecções cedo na vida. Esta hipótese assenta em trabalhos que demonstram que a resposta imunitária a antigénios de microrganismos se acompanha da expressão preferencial de citocinas tipo Th1, contrabalançando a produção de citocinas Th2 característica dos recém-nascidos. A polarização Th2 aumenta a produção de IgE, atopia e doenças alérgicas. Por se saber que a estimulação microbiana primária, major, ocorre no ser humano com o estabelecimento da flora intestinal, tem-se sugerido que a exposição à microflora comensal possa representar uma chave moduladora do sistema imunitário contra a patrologia atópica. É esta interface, bactérias intestinais sistema imunitário das mucosas, que permite uma defesa dos microrganismos patogénicos e um estímulo para o sistema imunitário. Necessariamente, o sistema imunitário das mucosas precisa de estar em equilíbrio, sem o qual a maturação do sistema imunitário e a defesa do organismo poderão ser postas em causa. A relação entre a redução da incidência de doenças infecciosas e o aumento da incidência de patologia alérgica, por um lado, e o aparente efeito protector das infecções em relação a estas patologias mediadas pela resposta imunitária, por outro lado, conduzem à necessidade de comprovar esta evidência epidemiológica e de aumentar os estudos em relação a possíveis meios terapêuticos nesta área.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectFlora Microbianapor
dc.subjectSistema Imunitáriopor
dc.subjectAtopiapor
dc.titleFlora Microbiana, Sistema Imunitário e Atopiapor
dc.typearticlepor
degois.publication.firstPage199por
degois.publication.lastPage208por
degois.publication.issue3por
degois.publication.titleRevista Portuguesa de Imunoalergologiapor
dc.relation.publisherversionhttp://rpia.spaic.pt/arquivos/?imr=8&fmo=artigo&ia=2&ano=2004&edicao=401&id_pub=1&opcao=2004por
dc.peerreviewedYespor
degois.publication.volume12por
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypearticle-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.author.orcid0000-0002-0820-9568-
crisitem.author.orcid0000-0002-1850-6689-
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