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Title: Inteligência emocional e ética no sucesso organizacional
Authors: Cabral, Ângelo Miguel Rodrigues 
Orientador: Carvalho, Fernando M. P. O
Keywords: Inteligência emocional; Emoção; Ética; Percepção; Conduta; Comportamento
Issue Date: 25-Nov-2011
Publisher: FEUC
Citation: Cabral, Ângelo Miguel Rodrigues - Inteligência emocional e ética no sucesso organizacional. Coimbra, 2011
Abstract: Objectivo – A presente pesquisa consubstancia-se na análise da importância da Inteligência Emocional na conduta Ética dos indivíduos e no impacto dessas no Sucesso Organizacional. Neste sentido, o objectivo geral da investigação prende-se com a exploração do papel da Inteligência Emocional na tomada de decisão ética, especificamente na Ética Individual, na Percepção da Ética de Terceiros, na medição da diferença entre a percepção da avaliação de ética individual e de terceiros, visto que frequentemente as pessoas entendem os outros como sendo menos éticos do que eles próprios, e na Percepção de que o comportamento antiético facilita o Sucesso. Metodologia – A amostra deste estudo é constituída por empresas exportadoras e/ou com interesse em exportar da base de dados da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Foram testadas as hipóteses formuladas em 404 empresas. O procedimento metodológico adoptado na realização da investigação consistiu numa abordagem quantitativa que visou a mensuração das variáveis do modelo conceptual. A recolha de dados foi feita pela administração de um questionário, tratando-se os resultados recorrendo à análise estatística e ao programa IBM SPSS Statistics 19. Resultados – A Inteligência Emocional emerge como factor preponderante na explicação das percepções éticas no alcance do sucesso organizacional. Foi atestado também o papel predictor da Inteligência Emocional na Ética Individual, e o papel predictor destas duas na Percepção da Ética de Terceiros. A Inteligência Emocional emergiu como um constructo fortemente correlacionado com a Auto-Estima e a Desejabilidade Social. De uma forma geral os indivíduos consideram-se mais éticos que os seus pares, e se se envolvem em condutas antiéticas acreditam que os outros se envolvem ainda mais. A Auto-Estima não mediou a Inteligência Emocional com Ética e Percepções de Sucesso pois, verificou-se ser uma relação profundamente sedimentada. Limitações da Pesquisa – Utilizaram-se medidas de auto-relato, tendo-se tentado mitigar os efeitos das respostas de conveniência social. Como a maior parte das pessoas são relatores não acurados das próprias habilidades, há que ter o máximo cuidado aquando da utilização dessas medidas. Implicações – Os indivíduos emocionalmente inteligentes estão mais propensos a comportarem-se eticamente, a percepcionarem comportamentos éticos nos outros e a não percepcionarem a necessidade de se comportarem eticamente para alcançarem o sucesso, que os indivíduos com níveis mais baixos de Inteligência Emocional. Relevância – É importante conhecer os traços comportamentais éticos e emocionais em ambientes altamente competitivos e com elevadas pressões éticas. Sugere-se a realização de novas investigações neste âmbito, dada a sua relevância para as organizações.
Description: Dissertação de mestrado em Gestão (Psicologia Organizacional), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação Fernando M. P. O. Carvalho.
URI: https://hdl.handle.net/10316/18040
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

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