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Title: Estratigrafia e sedimentologia da formação de Figueira da Foz: Aptiano a Cenomaniano do sector norte da Bacia Lusitânica
Authors: Dinis, Jorge Manuel Leitão 
Orientador: Reis, Rui Paulo Bento Pena dos
Keywords: Estratigrafia e Paleontologia; Geologia
Issue Date: 17-Feb-2000
Citation: Estratigrafia e sedimentologia da formação de Figueira da Foz: Aptiano a Cenomaniano do sector norte da Bacia Lusitânica. Coimbra: [s.n.], 1999, XVI, 381 p.
Abstract: A instalação, para norte, da acreção oceânica ao longo da margem oeste (sectores do Tejo, Ibérico e Galiza) ocasionou a rotação anti-horária e translação para leste da Ibéria, e ainda tensão intraplaca. A exumação do manto (Berriasiano sup.) e início da acreção oceânica no sector Ibérico (Barremiano) gerou empolamento, halocinese, carsificação e intrusão de diques no sector norte da Bacia Lusitânica. As litofácies, elementos arquitecturais, paleocorrentes, dados de subsuperfície e paleontologia da Formação de Figueira da Foz permitiram a identificação de três macrossequências: - FF1 (Aptiano sup.): limitada pela descontinuidade "breakup", a progradação inicial (base do cortejo pós-rifte tardio) reflecte o empolamento do noroeste da Ibéria devido ao começo da acreção oceânica no sector da Galiza. A subsequente subida eustática com máximo no Aptiano terminal ocasiona retrogradação e "on-lap" do Membro de Calvaria (planície entrançada não confinada) e do Membro de Famalicão, uma planície fluvial a deltaica ligada a uma plataforma mista. - FF2 (Albiano): correlaciona-se a base do ciclo, a máxima progradação do Membro de Salgueira, com o início da acreção oceânica no Golfo da Biscaia. Aquele sistema entrançado a divagante passa lateral e superiormente ao Membro de Gondemaria (rios arenosos divagantes) e distalmente ao Membro de Faneca, uma frente de delta entrançado a prodelta, com lagos e lagunas salobres. O máximo eustático do Albiano superior está registado na plataforma carbonatada marinha a oeste. - FF3 (Cenomaniano inferior a base do superior): a transpressão da Ibéria com a Eurásia e a compressão com África, bem como uma descida supraregional do nível do mar, podem explicar a progradação, na base do ciclo, dos membros de Salgueira e de Gondemaria. Para oeste e acima estas unidades transitam ao Membro de Caldelas, um delta entrançado com influência mareal e lugunas com salinidade variável, que passa distalmente ao Membro de Cachucho - considerado como um prodelta sobre uma plataforma mista com planícies supramareais e lagunas. Após uma progradação menor do Membro de Caldelas (queda eustática ?), a deposição marinha carbonatada inicia-se na área em estudo no Cenomaniano inferior terminal, ocorrendo a máxima transgressão no Cenomaniano superior basal.
Description: Tese de doutoramento em Geologia (Estratigrafia e Paleontologia) apresentada à Fac. de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/1781
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:FCTUC Ciências da Terra - Teses de Doutoramento

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