Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/15195
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorGrazina, Maria Manuela Monteiro-
dc.contributor.advisorViana, Joaquim da Silva-
dc.contributor.authorValentim, Ana do Rosário Caleiro-
dc.date.accessioned2011-04-27T14:47:59Z-
dc.date.available2011-04-27T14:47:59Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.citationValentim, Ana do Rosário Caleiro - Análise farmacogenómica de efeitos secundários da analgesia epidural com morfina no tratamento da dor pós-cesariana. Coimbra : [ed. do autor], 2009por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/15195-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Medicina (Anestesiologia e Terapêutica da Dor), apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbrapor
dc.description.abstractO tratamento da dor pós-cesariana é essencial para a recuperação precoce e a longo prazo da puérpera. No entanto, coloca desafios adicionais aos médicos, porque existem diferenças entre a população obstétrica e a população cirúrgica geral, especificamente por causa dos receios da exposição do recém-nascido aos analgésicos administrados à mãe, além de que é desejável uma autonomia precoce e mobilização da puérpera para poder cuidar do recém-nascido. A dor é um processo complexo, em que, provavelmente, a interacção de múltiplos genes, cada um com um papel individual diminuto, juntamente com a acção de factores ambientais, influencia a eficácia clínica dos opióides, mais do que um gene isolado. Polimorfismos nos genes que codificam o receptor μ e a catecol-o-metiltransferase podem ser importantes moduladores da eficácia dos opióides. Os opióides são os fármacos mais utilizados para o tratamento da dor pós-cesariana por via sistémica ou neuro-axial. O prurido é o efeito secundário mais frequente decorrente da administração da morfina por via neuro-axial em obstetrícia. Pensa-se que esta vulnerabilidade pode ser causada por uma ligação alterada dos opióides a locais do receptor opióide por competição com os estrogéneos. O mecanismo subjacente ao aparecimento do prurido, após administração de opióides por via neuro-axial, não está completamente esclarecido. No presente trabalho, foi realizado um estudo de associação entre os polimorfismos 118A>G, do gene OPRM1, que codifica o receptor μ, e o polimorfismo val158met do gene COMT, que codifica a catecol-ometiltransferase, e o efeito secundário prurido, em mulheres nas quais tinha sido administrada morfina por via epidural para o tratamento da dor póscesariana. Após aprovação pela comissão de ética, quarenta mulheres submetidas a cesariana sob anestesia regional receberam 2,5 mg de morfina por via epidural, para o tratamento da dor. No pós-operatório, além do efeito secundário prurido foram analisados outros, como náuseas e vómitos, tendo sido também avaliados os scores de dor, a sedação e a depressão respiratória. No estudo efectuado a incidência de prurido foi de 67,5%. No presente trabalho, a análise genética dos polimorfismos 118A>G do gene OPRM1 e val150met do gene COMT nas quarenta mulheres revelou que as frequências genotípicas na população em estudo são, respectivamente: homozigóticas AA118 – 0,70, heterozigóticas A118G – 0,275, homozigóticas 118GG – 0,025; homozigóticas val-val158 – 0,225, heterozigóticas val158met – 0,625, homozigóticas 158met-met – 0,15. As frequências alélicas encontradas foram de 0,538 e 0,463, respectivamente, para as variantes val158 e 158met, e de 0,837 e 0,162, respectivamente, para as variantes A118 e 118G. O estudo de associação destes polimorfismos (genótipos e alelos) com o efeito secundário “prurido”, decorrente da administração de opióides, foi negativo, não sendo as diferenças encontradas estatisticamente significativas. No entanto, este é um trabalho pioneiro, não existindo previamente, tanto quanto é do nosso conhecimento, dados publicados relativamente ao estudo de associação farmacogenética entre os polimorfismos val108/158met e 118A>G, dos genes COMT e OPRM1, respectivamente, realizado numa população obstétrica. Os resultados apresentados são preliminares, para uma população de 40 mulheres. São necessários estudos adicionais, para avaliação da associação de genes e eficácia clínica da morfina por via epidural, envolvendo um número maior de participantes.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectAnestesia epidural -- efeitos adversospor
dc.subjectMorfina -- uso terapêuticopor
dc.subjectDor pós-operatóriapor
dc.subjectCesarianapor
dc.titleAnálise farmacogenómica de efeitos secundários da analgesia epidural com morfina no tratamento da dor pós-cesarianapor
dc.typemasterThesispor
dc.peerreviewedNopor
uc.controloAutoridadeSim-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.advisor.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-1173-6481-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Dissertação mestrado_Ana Valentim.pdf6.05 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s) 5

1,521
checked on Apr 30, 2024

Download(s) 20

1,031
checked on Apr 30, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.