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https://hdl.handle.net/10316/13457
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | André, Carlos Ascenso | - |
dc.date.accessioned | 2010-07-13T08:20:00Z | - |
dc.date.available | 2010-07-13T08:20:00Z | - |
dc.date.issued | 2005 | - |
dc.identifier.citation | Ágora : estudos clássicos em debate. 7 (2005) 37-63 | en_US |
dc.identifier.issn | 0874-5498 | - |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10316/13457 | - |
dc.description.abstract | O mais famoso texto da literatura latina que exprimiu os paradoxos do amor é o célebre Carmen 85 de Catulo, que abre justamente com o oximoro Odi et amo. A formulação de uma tal visão antitética do amor teve, no entanto, bem mais largo acolhimento entre os poetas de Roma. Lembremos, por exemplo, Virgílio, na Eneida, onde a paixão entre Dido e Eneias, nomeadamente no momento do seu desenlace trágico, faz convergir ambos os sentimentos, ou melhor, faz operar, de uma forma pouco menos que abrupta, o trânsito de um para o outro. Propércio, em certa medida, pode ser lido de modo não muito diverso, na relação conflituosa que manteve com Cíntia. E o próprio Catulo não exprime de forma diferente a sua relação amorosa com Lésbia. Ovídio, entretanto, é um poeta raramente citado a este respeito. Há um poema, todavia, que segue de perto o modelo catuliano: o turbilhão de sentimentos contraditórios que Catulo exprimiu, de modo sublime, no Carmen 85, desenvolve-o o Sulmonense, com não menor expressividade, na elegia 3.11b dos Amores. Aí, a luta permanente entre os dois sentimentos, o ódio e o amor, é expressa com uma força e uma intensidade notáveis; a oposição dialéctica entre ambos transforma-se numa quase obsessão, ao longo de vinte versos. O objectivo deste artigo é, justamente, demonstrar a forma como este tema alcançou largo acolhimento na poesia latina, assim antecipando a fortuna que viria a obter na literatura de todos os tempos. | en_US |
dc.language.iso | por | en_US |
dc.publisher | Universidade de Aveiro. Departamento de Línguas e Culturas | en_US |
dc.rights | openAccess | en_US |
dc.subject | Amor e poesia | en_US |
dc.subject | Amor-ódio | en_US |
dc.subject | Paradoxos do amor | en_US |
dc.subject | Antíteses do amor | en_US |
dc.subject | Catulo | en_US |
dc.subject | Propércio | en_US |
dc.subject | Ovídio | en_US |
dc.subject | Literatura latina – amor | en_US |
dc.subject | Love and poetry | en_US |
dc.subject | Love-hate | en_US |
dc.subject | Paradoxes of love | en_US |
dc.subject | Antitheses of love | en_US |
dc.subject | Catullus | en_US |
dc.subject | Propertius | en_US |
dc.subject | Ovid | en_US |
dc.subject | Latin literature–love | en_US |
dc.title | “Tanto de meu estado me acho incerto”: contradições do amor, de Catulo a Ovídio | en_US |
dc.type | article | en_US |
degois.publication.firstPage | 37 | en_US |
degois.publication.lastPage | 63 | en_US |
degois.publication.issue | 7 | en_US |
degois.publication.location | Aveiro | en_US |
degois.publication.title | Ágora : estudos clássicos em debate | en_US |
uc.controloAutoridade | Sim | - |
item.fulltext | Com Texto completo | - |
item.openairecristype | http://purl.org/coar/resource_type/c_18cf | - |
item.grantfulltext | open | - |
item.languageiso639-1 | pt | - |
item.openairetype | article | - |
item.cerifentitytype | Publications | - |
crisitem.author.dept | Faculty of Arts and Humanities | - |
crisitem.author.researchunit | CECH – Center for Classical and Humanistic Studies | - |
crisitem.author.orcid | 0000-0003-3390-1406 | - |
Appears in Collections: | FLUC Secção de Estudos Clássicos - Artigos em Revistas Nacionais |
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File | Description | Size | Format | |
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Contradições do amor, de Catulo a Ovídio.pdf | 101.67 kB | Adobe PDF | View/Open |
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